PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apoia posição da UA e da CEDEAO sobre golpe de Estado no Níger
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde apoia as posições da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) para o regresso da legalidade constitucional no Níger, onde quinta-feira um grupo de militares derrubou o regime do Presidente Mamadou Tandja, soube a PANA sexta- feira na Praia de fonte oficial.
Durante um encontro com a imprensa, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, José Brito, precisou que "Cabo Verde, tal como a UA e a CEDEAO, defende a tolerância zero para este tipo de situações".
O chefe da diplomacia cabo-verdiana lembrou que na Cimeira da CEDEAO, realizada terça-feira em Abuja (Nigéria), os chefes de Estado e de Governo tinham pedido a Tandja o regresso à legalidade constitucional, uma vez que o Presidente nigerino decidiu ampliar o seu mandato além dos dois de cinco anos cada estabelecidos na Constituição.
José Brito revelou que a CEDEAO já enviou três altas personalidades a Niamey, capital do Níger para negociar o regresso do país à ordem constitucional, mas admitiu que caso falhem as negociações com a Junta militar a organização sub- regional e a UA poderão exigir a entrega do poder a autoridades civis.
"Não acreditamos nos militares para assegurarem a transição, que deve ser feita por autoridades civis", sublinhou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
A delegação da CEDEAO, integrada pelo presidente da Comissão, Mohammed Ibn Chambas, pelo vice-ministro de Negócios Estrangeiros da Nigéria, Bagudu Hirse, e pelo mediador para o conflito do Níger, o ex-Presidente nigeriano Abdulsalami Abubakar, tem por missão reunir-se com os golpistas e com os partidos políticos e a sociedade civil do Níger.
Na sequência do golpe de Estado, os militares no poder, liderados pelo comandante Salou Djibo, mantinham até sexta-feira o Presidente derrubado e vários ministros retidos num quartel da capital negerina.
Durante um encontro com a imprensa, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, José Brito, precisou que "Cabo Verde, tal como a UA e a CEDEAO, defende a tolerância zero para este tipo de situações".
O chefe da diplomacia cabo-verdiana lembrou que na Cimeira da CEDEAO, realizada terça-feira em Abuja (Nigéria), os chefes de Estado e de Governo tinham pedido a Tandja o regresso à legalidade constitucional, uma vez que o Presidente nigerino decidiu ampliar o seu mandato além dos dois de cinco anos cada estabelecidos na Constituição.
José Brito revelou que a CEDEAO já enviou três altas personalidades a Niamey, capital do Níger para negociar o regresso do país à ordem constitucional, mas admitiu que caso falhem as negociações com a Junta militar a organização sub- regional e a UA poderão exigir a entrega do poder a autoridades civis.
"Não acreditamos nos militares para assegurarem a transição, que deve ser feita por autoridades civis", sublinhou o chefe da diplomacia cabo-verdiana.
A delegação da CEDEAO, integrada pelo presidente da Comissão, Mohammed Ibn Chambas, pelo vice-ministro de Negócios Estrangeiros da Nigéria, Bagudu Hirse, e pelo mediador para o conflito do Níger, o ex-Presidente nigeriano Abdulsalami Abubakar, tem por missão reunir-se com os golpistas e com os partidos políticos e a sociedade civil do Níger.
Na sequência do golpe de Estado, os militares no poder, liderados pelo comandante Salou Djibo, mantinham até sexta-feira o Presidente derrubado e vários ministros retidos num quartel da capital negerina.