PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apoia adesão da Guiné Equatorial à CPLP
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde apoia a adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que "terá muito a ganhar" com essa entrada, declarou o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, que vai realizar uma visita oficial de três dias à Guiné Equatorial, precisou que a opinião favorável à adesão da Guiné Equatorial à CPLP é partilhada pelos restantes sete Estados-membros da comunidade lusófona.
José Brito precisou que Cabo Verde apoia há muito tempo a adesão da Guiné Equatorial à CPLP, sublinhando que ela vai criar diversidade na comunidade lusófona, uma vez que se trata do único país de língua espanhola em África.
"Trata-se do único país de língua castelhana em África e é, por isso, de certa forma, órfão no continente.
É natural que a adesão à CPLP seja isso mesmo, natural", acentuou José Brito Interrogado sobre o facto de a Guiné Equatorial ser apontada como um país violador dos direitos humanos, o chefe da diplomacia cabo-verdiana desdramatizou a questão, lembrando que se trata de um país membro das Nações Unidas e que não foi condenado pelas várias comissões da ONU.
"Isso não é problema", defendeu, ao responder à questão sobre se os interesses económicos não estão a ser sobrepostos às exigências de democracia e de garantia de defesa dos direitos humanos defendidos na CPLP.
José Brito explicou que a sua visita àquele país do Golfo da Guiné se insere no quadro de idêntica deslocação feita em 2009 pelo presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires.
Durante esta visita, os dois países manifestaram interesse por desenvolver relações bilaterais em áreas como o comércio, aviação civil, participação de empresas na construção civil, formação profissional e investimentos no sector do turismo, entre outras.
"A Guiné Equatorial é um país produtor de petróleo, é certo, mas há outras áreas, como as da formação profissional, a aviação e o turismo, em que as autoridades guineenses pretendem investir em Cabo Verde", recordou José Brito.
Segundo ele, a Guiné Equatorial pretende utilizar as capacidades de formação profissional em Cabo Verde, projecto que poderá ficar facilitado pela proximidade das línguas utilizados pelos dois países (castelhano e português).
José Brito anunciou também que as duas partes vão abordar as possibilidades de alargar a cooperação no domínio da aviação, sector em que Cabo Verde tem bons instrumentos de regulação e a Guiné Equatorial necessita de desenvolver uma regulação na Aviação Civil.
O governante cabo-verdiano revelou que as empresas do arquipélago também estão interessadas por estender a sua acção à Guiné Equatorial, país onde se regista actualmente um grande investimento público, sobretudo em infraestruturas.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana, que vai realizar uma visita oficial de três dias à Guiné Equatorial, precisou que a opinião favorável à adesão da Guiné Equatorial à CPLP é partilhada pelos restantes sete Estados-membros da comunidade lusófona.
José Brito precisou que Cabo Verde apoia há muito tempo a adesão da Guiné Equatorial à CPLP, sublinhando que ela vai criar diversidade na comunidade lusófona, uma vez que se trata do único país de língua espanhola em África.
"Trata-se do único país de língua castelhana em África e é, por isso, de certa forma, órfão no continente.
É natural que a adesão à CPLP seja isso mesmo, natural", acentuou José Brito Interrogado sobre o facto de a Guiné Equatorial ser apontada como um país violador dos direitos humanos, o chefe da diplomacia cabo-verdiana desdramatizou a questão, lembrando que se trata de um país membro das Nações Unidas e que não foi condenado pelas várias comissões da ONU.
"Isso não é problema", defendeu, ao responder à questão sobre se os interesses económicos não estão a ser sobrepostos às exigências de democracia e de garantia de defesa dos direitos humanos defendidos na CPLP.
José Brito explicou que a sua visita àquele país do Golfo da Guiné se insere no quadro de idêntica deslocação feita em 2009 pelo presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires.
Durante esta visita, os dois países manifestaram interesse por desenvolver relações bilaterais em áreas como o comércio, aviação civil, participação de empresas na construção civil, formação profissional e investimentos no sector do turismo, entre outras.
"A Guiné Equatorial é um país produtor de petróleo, é certo, mas há outras áreas, como as da formação profissional, a aviação e o turismo, em que as autoridades guineenses pretendem investir em Cabo Verde", recordou José Brito.
Segundo ele, a Guiné Equatorial pretende utilizar as capacidades de formação profissional em Cabo Verde, projecto que poderá ficar facilitado pela proximidade das línguas utilizados pelos dois países (castelhano e português).
José Brito anunciou também que as duas partes vão abordar as possibilidades de alargar a cooperação no domínio da aviação, sector em que Cabo Verde tem bons instrumentos de regulação e a Guiné Equatorial necessita de desenvolver uma regulação na Aviação Civil.
O governante cabo-verdiano revelou que as empresas do arquipélago também estão interessadas por estender a sua acção à Guiné Equatorial, país onde se regista actualmente um grande investimento público, sobretudo em infraestruturas.