PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde apela ao bom senso e à ponderação na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, apelou esta quinta-feira a todas as partes envolvidas no impasse político na Guiné-Bissau, na sequência da primeira volta das eleições presidenciais de 18 de março, a atuarem com bom senso e ponderação de modo a evitar uma crise mais profunda no país, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
O impasse surgiu devido à recusa do ex-Presidente Kumba Yalá, de disputar a segunda volta com o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, alegando fraude na primeira volta perdida diante deste.
Falando aos jornalistas, no final da tomada de posse de três membros do Governo, José Maria Neves defendeu o regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, sublinhando que é preciso respeitar os resultados da primeira volta e abrir caminho para a segunda prevista para 22 de abril.
"É preciso resolver o problema da Guiné-Bissau através de eleições”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano, defendendo que se deve dar a palavra ao povo e a submissão do poder militar ao poder civil.
José Maria Neves assinalou que está "desde a primeira hora" a acompanhar a evolução da situação e em contacto permanente com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou uma reunião intra-governamental para analisar os últimos desenvolvimentos na Guiné-Bissau, depois da suspensão do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais de 22 deste mês que devia começar esta quinta-feira.
"Espero que o processo não venha a ser suspenso. Estamos em diálogo permanente com o Governo de Angola, que preside à CPLP, de Portugal e dos países da CEDEAO, e respetiva presidência, a trabalhar para que a situação seja estabilizada e para que as eleições sejam respeitadas", acrescentou.
Relativamente a uma eventual mediação de Cabo Verde, ele descartou, considerando que "Alpha Condé (Presidente da Guiné-Conakry designado medianeiro pela CEDEAO) é um grande mediador e que se deve confiar-lhe todos os poderes para fazer essa mediação.
"Cabo Verde não quer assumir nenhum protagonismo especial nesta matéria", assegurou o primeiro-ministro cabo-verdiano, indicando que "queremos é contribuir para que a situação se resolva de forma pacífica, através do diálogo e da negociação política, respeitando a Constituição e os resultados da primeira volta e criando condições para a realização da segunda".
-0- PANA CS/TON 05abril2012
O impasse surgiu devido à recusa do ex-Presidente Kumba Yalá, de disputar a segunda volta com o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, alegando fraude na primeira volta perdida diante deste.
Falando aos jornalistas, no final da tomada de posse de três membros do Governo, José Maria Neves defendeu o regresso à normalidade constitucional na Guiné-Bissau, sublinhando que é preciso respeitar os resultados da primeira volta e abrir caminho para a segunda prevista para 22 de abril.
"É preciso resolver o problema da Guiné-Bissau através de eleições”, disse o chefe do Governo cabo-verdiano, defendendo que se deve dar a palavra ao povo e a submissão do poder militar ao poder civil.
José Maria Neves assinalou que está "desde a primeira hora" a acompanhar a evolução da situação e em contacto permanente com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou uma reunião intra-governamental para analisar os últimos desenvolvimentos na Guiné-Bissau, depois da suspensão do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais de 22 deste mês que devia começar esta quinta-feira.
"Espero que o processo não venha a ser suspenso. Estamos em diálogo permanente com o Governo de Angola, que preside à CPLP, de Portugal e dos países da CEDEAO, e respetiva presidência, a trabalhar para que a situação seja estabilizada e para que as eleições sejam respeitadas", acrescentou.
Relativamente a uma eventual mediação de Cabo Verde, ele descartou, considerando que "Alpha Condé (Presidente da Guiné-Conakry designado medianeiro pela CEDEAO) é um grande mediador e que se deve confiar-lhe todos os poderes para fazer essa mediação.
"Cabo Verde não quer assumir nenhum protagonismo especial nesta matéria", assegurou o primeiro-ministro cabo-verdiano, indicando que "queremos é contribuir para que a situação se resolva de forma pacífica, através do diálogo e da negociação política, respeitando a Constituição e os resultados da primeira volta e criando condições para a realização da segunda".
-0- PANA CS/TON 05abril2012