PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde analisa fragilidades da segurança marítima
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um seminário sobre segurança marítima em Cabo Verde foi aberto segunda-feira na ilha do Mindelo, na ilha de São Vicente, com o objetivo de levar os operadores do setor a identificar, analisar e refletir sobre as suas fragilidades, segundo fontes oficiais.
O encontro de dois dias, realizado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas e no qual participam especialistas nacionais e internacionais ligados ao setor, vai permitir ao país aprender e melhorar com os outros e identificar as lacunas e até que ponto a experiência dos outros países podem também trazer incentivos e inspiração para melhorar o setor em Cabo Verde.
Ao intervir na abertura do seminário, a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima, Sara Lopes, pediu aos técnicos e às instituições com responsabilidades no setor marítimo para procurarem saber onde estão as “falhas e as fragilidades” na área da segurança marítima com vista a serem criadas as condições para haver “mais e melhor” segurança nos mares do arquipélago.
Ela disse ser ”fundamental” identificar no fórum onde é que as falhas se acumularam e procurar “recriar as orientações estratégicas” para “de forma muito humilde e transparente” reunir as “forças e o potencial” existente no país para resultar em “melhorias significativas” no sistema de segurança marítima no arquipélago.
Numa alusão ao afundamento, em janeiro do corrente ano nos mares da ilha do Fogo, o navio “Vicente”, Sara Lopes reconheceu que, num “país pequeno” como Cabo Verde, quando se perdem mais de uma dezena de vidas no mar o impato social é “extremamente grande”.
Neste sentido, a governante reiterou que a segurança nos mares “é fundamental”, tanto mais que Cabo Verde, anotou, pode correr “riscos de sobrevivência e de segurança alimentar” se não houver segurança marítima no Oceano Atlântico.
“Se a navegação marítima no Oceano Atlântico deixar de ser segura, Cabo Verde corre sérios riscos de sobrevivência e segurança alimentar, por isso a componente de segurança marítima é para nós também um tema candente”, reforçou.
A ministra cabo-verdiana das Infraestruturas e Economia Marítima lembrou que as necessidades de consumo e de produção de Cabo Verde “dependem fortemente” das ligações marítimas, bem como o transporte de pessoas, daí a preocupação que manifestou relativamente aos desafios das operações portuárias.
A reunião acontece numa altura em que, em pouco mais de um ano, aconteceram cinco acidentes com barcos em Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 24março2015
O encontro de dois dias, realizado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas e no qual participam especialistas nacionais e internacionais ligados ao setor, vai permitir ao país aprender e melhorar com os outros e identificar as lacunas e até que ponto a experiência dos outros países podem também trazer incentivos e inspiração para melhorar o setor em Cabo Verde.
Ao intervir na abertura do seminário, a ministra das Infraestruturas e Economia Marítima, Sara Lopes, pediu aos técnicos e às instituições com responsabilidades no setor marítimo para procurarem saber onde estão as “falhas e as fragilidades” na área da segurança marítima com vista a serem criadas as condições para haver “mais e melhor” segurança nos mares do arquipélago.
Ela disse ser ”fundamental” identificar no fórum onde é que as falhas se acumularam e procurar “recriar as orientações estratégicas” para “de forma muito humilde e transparente” reunir as “forças e o potencial” existente no país para resultar em “melhorias significativas” no sistema de segurança marítima no arquipélago.
Numa alusão ao afundamento, em janeiro do corrente ano nos mares da ilha do Fogo, o navio “Vicente”, Sara Lopes reconheceu que, num “país pequeno” como Cabo Verde, quando se perdem mais de uma dezena de vidas no mar o impato social é “extremamente grande”.
Neste sentido, a governante reiterou que a segurança nos mares “é fundamental”, tanto mais que Cabo Verde, anotou, pode correr “riscos de sobrevivência e de segurança alimentar” se não houver segurança marítima no Oceano Atlântico.
“Se a navegação marítima no Oceano Atlântico deixar de ser segura, Cabo Verde corre sérios riscos de sobrevivência e segurança alimentar, por isso a componente de segurança marítima é para nós também um tema candente”, reforçou.
A ministra cabo-verdiana das Infraestruturas e Economia Marítima lembrou que as necessidades de consumo e de produção de Cabo Verde “dependem fortemente” das ligações marítimas, bem como o transporte de pessoas, daí a preocupação que manifestou relativamente aos desafios das operações portuárias.
A reunião acontece numa altura em que, em pouco mais de um ano, aconteceram cinco acidentes com barcos em Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 24março2015