PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde ameaçado de se manter como país de rendimento médio
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde corre o risco de não poder seguir um caminho sustentável para se manter no nível de país de rendimento médio devido a fatores externos,
declarou esta quinta-feira, na cidade da Praia, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges.
Jorge Borges, que falava na abertura de um encontro de dois dias sobre "A Graduação de Cabo Verde e as Consequências no Acesso Preferencial aos Mercados", reconheceu que "apesar de progressos significativos, Cabo Verde é um país em transição".
Segundo ele, trata-se de um país "ainda confrontado com as vulnerabilidades económicas", uma vez que os dois principais contribuintes para a sua economia, designadamente o turismo e as remessas dos migrantes, "são altamente dependentes do clima financeiro global".
O chefe da diplomacia cabo-verdiana alertou ainda que, enquanto terceiro fator crítico para a economia cabo-verdiana, a ajuda pública ao desenvolvimento tem vindo a aumentar desde a graduação de Cabo Verde (em 2007) mas que as perspetivas apontam para uma diminuição.
Esta diminuição é, segundo o governante, devida às dificuldades financeiras dos países doadores e ao fim do período de transição.
Nesse âmbito, Cabo Verde defende um tratamento diferenciado por parte dos doadores durante um determinado período, juntamente com países como Seicheles, Maurícias e Botswana, através de acessos a mecanismos mais suaves de financiamento e aos mercados.
O encontro sobre "A Graduação de Cabo Verde e as Consequências no Acesso Preferencial aos Mercados" visa encontrar soluções para colocar produtos "made in Cabo Verde" no mercado da União Europeia (UE).
O conclave junta representantes de instituições nacionais e internacionais, numa altura em que o arquipélago de Cabo Verde se prepara para deixar, em 2013, de beneficiar das prerrogativas que são atribuídas pelos Europeus aos países menos avançados.
-0- PANA CS/IZ 06out2011
declarou esta quinta-feira, na cidade da Praia, o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges.
Jorge Borges, que falava na abertura de um encontro de dois dias sobre "A Graduação de Cabo Verde e as Consequências no Acesso Preferencial aos Mercados", reconheceu que "apesar de progressos significativos, Cabo Verde é um país em transição".
Segundo ele, trata-se de um país "ainda confrontado com as vulnerabilidades económicas", uma vez que os dois principais contribuintes para a sua economia, designadamente o turismo e as remessas dos migrantes, "são altamente dependentes do clima financeiro global".
O chefe da diplomacia cabo-verdiana alertou ainda que, enquanto terceiro fator crítico para a economia cabo-verdiana, a ajuda pública ao desenvolvimento tem vindo a aumentar desde a graduação de Cabo Verde (em 2007) mas que as perspetivas apontam para uma diminuição.
Esta diminuição é, segundo o governante, devida às dificuldades financeiras dos países doadores e ao fim do período de transição.
Nesse âmbito, Cabo Verde defende um tratamento diferenciado por parte dos doadores durante um determinado período, juntamente com países como Seicheles, Maurícias e Botswana, através de acessos a mecanismos mais suaves de financiamento e aos mercados.
O encontro sobre "A Graduação de Cabo Verde e as Consequências no Acesso Preferencial aos Mercados" visa encontrar soluções para colocar produtos "made in Cabo Verde" no mercado da União Europeia (UE).
O conclave junta representantes de instituições nacionais e internacionais, numa altura em que o arquipélago de Cabo Verde se prepara para deixar, em 2013, de beneficiar das prerrogativas que são atribuídas pelos Europeus aos países menos avançados.
-0- PANA CS/IZ 06out2011