PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde ambiciona isenção de vistos para União Europeia
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Governo cabo-verdiano pretende que todos os seus cidadãos nacionais fiquem, no futuro, isentos de vistos de entrada no espaço Schengen formado pelos países da União Europeia (UE), revelou segunda-feira o seu secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Jorge Borges.
O governante cabo-verdiano falava durante a inauguração do primeiro Centro Comum de Vistos (CCV) para alguns países europeus e considerado como a primeira acção concreta resultante da Parceria Especial estabelecida entre Cabo Verde e a União Europeia, em 2007.
Num primeiro momento, o CCV vai emitir vistos de curta duração para Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e República Checa, mas a intenção dos promotores deste projeto é que, a longo prazo, haja em Cabo Verde uma janela única para receção e emissão de vistos para toda a Europa.
Segundo Borges, a ambição de Cabo Verde no quadro da mobilidade entre o arquipélago e os 27 Estados europeus "é mais vasta" e inclui a sua aproximação dos regulamentos europeus que, na base da reciprocidade, permitam aos seus cidadãos a isenção de vistos para o espaço Schengen.
Recordou que, no quadro da relação de Cabo Verde com a União Europeia, está a ser negociado um acordo sobre a facilitação de vistos para funcionários, homens de negócio e académicos dos dois lados nas suas deslocações aos países europeus do espaço Schengen e vice-versa.
Jorge Borges revelou ainda que está também a discutir-se com a UE um acordo de readmissão de nacionais de terceiros Estados, o que é demonstrativo do "engajamento e da assunção por parte de Cabo Verde dos compromissos na luta contra a emigração irregular, que é também um dos pilares da declaração da Parceria para a Mobilidade já acordada com alguns Estados da UE.
Por sua vez, o chefe da delegação da Comissão Europeia em Cabo Verde, Josep Coll, indicou que, aos seis países europeus aderentes ao projeto do CCV, poderão brevemete juntar-se outros, nomeadamente os Estados-membros da UE acreditados diplomaticamente no arquipélago, como Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, entre outros.
O Centro Comum de Vistos, que abre oficialmente as portas a 20 de Maio corrente, é um espaço dedicado ao tratamento de pedidos de visto Schengen, criado para quem pretende visitar os seis países aderentes (Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e República Checa).
Equipado totalmente com as novas tecnologias, como o registo de dados biométricos, o CCV é uma iniciativa conjunta de Portugal, Bélgica e Luxemburgo, com o apoio financeiro do Fundo Externo de Fronteiras da Comissão Europeia.
Trata-se de um projeto de 2,5 milhões de euros, financiado em 80 porcento pela UE, e vai permitir, numa primeira fase, facilitar os vistos a académicos, diplomatas e a todos os Cabo-verdianos que visitam frequentemente a Europa.
O governante cabo-verdiano falava durante a inauguração do primeiro Centro Comum de Vistos (CCV) para alguns países europeus e considerado como a primeira acção concreta resultante da Parceria Especial estabelecida entre Cabo Verde e a União Europeia, em 2007.
Num primeiro momento, o CCV vai emitir vistos de curta duração para Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e República Checa, mas a intenção dos promotores deste projeto é que, a longo prazo, haja em Cabo Verde uma janela única para receção e emissão de vistos para toda a Europa.
Segundo Borges, a ambição de Cabo Verde no quadro da mobilidade entre o arquipélago e os 27 Estados europeus "é mais vasta" e inclui a sua aproximação dos regulamentos europeus que, na base da reciprocidade, permitam aos seus cidadãos a isenção de vistos para o espaço Schengen.
Recordou que, no quadro da relação de Cabo Verde com a União Europeia, está a ser negociado um acordo sobre a facilitação de vistos para funcionários, homens de negócio e académicos dos dois lados nas suas deslocações aos países europeus do espaço Schengen e vice-versa.
Jorge Borges revelou ainda que está também a discutir-se com a UE um acordo de readmissão de nacionais de terceiros Estados, o que é demonstrativo do "engajamento e da assunção por parte de Cabo Verde dos compromissos na luta contra a emigração irregular, que é também um dos pilares da declaração da Parceria para a Mobilidade já acordada com alguns Estados da UE.
Por sua vez, o chefe da delegação da Comissão Europeia em Cabo Verde, Josep Coll, indicou que, aos seis países europeus aderentes ao projeto do CCV, poderão brevemete juntar-se outros, nomeadamente os Estados-membros da UE acreditados diplomaticamente no arquipélago, como Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, entre outros.
O Centro Comum de Vistos, que abre oficialmente as portas a 20 de Maio corrente, é um espaço dedicado ao tratamento de pedidos de visto Schengen, criado para quem pretende visitar os seis países aderentes (Portugal, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Eslovénia e República Checa).
Equipado totalmente com as novas tecnologias, como o registo de dados biométricos, o CCV é uma iniciativa conjunta de Portugal, Bélgica e Luxemburgo, com o apoio financeiro do Fundo Externo de Fronteiras da Comissão Europeia.
Trata-se de um projeto de 2,5 milhões de euros, financiado em 80 porcento pela UE, e vai permitir, numa primeira fase, facilitar os vistos a académicos, diplomatas e a todos os Cabo-verdianos que visitam frequentemente a Europa.