PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde alberga sede de investigação climática da CPLP
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Centro Internacional de Investigação Climática e Aplicações (CIICLAA) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi formalmente constituído, terça-feira, na Cidade da Praia, para fomentar a investigação em geociências ambientais e mitigar os efeitos negativos das mudanças climáticas, apurou a PANA, na capital cabo-verdiana.
O CIICLAA resulta de uma recomendação feita durante a V Reunião de Ministros do Ambiente da CPLP, realizada na ilha cabo-verdiana do Sal em maio de 2012, e consagrado em julho do mesmo ano, na IX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em Maputo, Moçambique.
Embora tenha com prioridade os países lusófonos, está também aberto aos restantes países e centros regionais em África e à Região Administrativa Especial de Macau (China).
O Centro terá a sua sede administrativa na Universidade Pública de Cabo Verde (Uni-CV) e um polo operacional no Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) cabo-verdiano.
Pode ainda integrar as universidades, empresas, investigadores, fundações, ONG's, institutos e outras instituições que queiram aderir ao mesmo depois do acordo constitutivo assinado na Cidade da Praia pelos membros fundadores.
Em declarações à imprensa, a presidente do INMG, Ester Brito, explicou que, para além de produzir os principais serviços climáticos, o CIICLAA vai permitir a essa instituição a melhoria das previsões do tempo e do clima e também “criar condições para prestar serviços aos parceiros”.
Também a reitora da Uni-CV, Judite Nascimento, acredita que a sua instituição poderá dar o seu contributo para o desenvolvimento e crescimento do CIICLAA, que, segundo ela, terá um papel “muito importante no desenvolvimento das pesquisas” nos domínios ligados direta e indiretamente às mudanças climáticas.
“No contexto mundial que estamos a viver hoje, em que se vive intensamente as consequências das mudanças climáticas e em que se assiste a cada vez mais frequentes catástrofes naturais e com impactos profundos sobre o ser humano, é de grande pertinência e atualidade a criação de uma instituição como o CIICLAA”, precisou.
Segundo a diretora-geral da CPLP, Georgina Benrós de Mello, na fase inicial, o centro pretende desenvolver 10 projetos em áreas como previsão sazonal, gestão da água, clima urbano, malária, desenvolvimento sustentável, tudo avaliado em 22,3 milhões de euros.
O CIICLAA vai representar conhecimento, investigação e ciência feitos em países de língua portuguesa e em língua portuguesa para servir ao mundo, disse.
Ao presidir ao ato do acordo constitutivo do CIICLAA, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou que o centro representa a consolidação da CPLP e a criação de condições para que as universidades, empresas e investigadores passem a tratar de forma articulada e propor ideias e medidas no domínio das geociências ambientais.
A primeira reunião do Conselho Geral do CICLAA foi realizada esta quarta-feira, para a nomeação, sob propostas da Uni-CV e do INMG cabo-verdiano, do diretor executivo e a sua equipa bem como do secretariado, da consultoria e da assessoria.
-0- PANA CS/IZ 13maio2015
O CIICLAA resulta de uma recomendação feita durante a V Reunião de Ministros do Ambiente da CPLP, realizada na ilha cabo-verdiana do Sal em maio de 2012, e consagrado em julho do mesmo ano, na IX Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em Maputo, Moçambique.
Embora tenha com prioridade os países lusófonos, está também aberto aos restantes países e centros regionais em África e à Região Administrativa Especial de Macau (China).
O Centro terá a sua sede administrativa na Universidade Pública de Cabo Verde (Uni-CV) e um polo operacional no Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) cabo-verdiano.
Pode ainda integrar as universidades, empresas, investigadores, fundações, ONG's, institutos e outras instituições que queiram aderir ao mesmo depois do acordo constitutivo assinado na Cidade da Praia pelos membros fundadores.
Em declarações à imprensa, a presidente do INMG, Ester Brito, explicou que, para além de produzir os principais serviços climáticos, o CIICLAA vai permitir a essa instituição a melhoria das previsões do tempo e do clima e também “criar condições para prestar serviços aos parceiros”.
Também a reitora da Uni-CV, Judite Nascimento, acredita que a sua instituição poderá dar o seu contributo para o desenvolvimento e crescimento do CIICLAA, que, segundo ela, terá um papel “muito importante no desenvolvimento das pesquisas” nos domínios ligados direta e indiretamente às mudanças climáticas.
“No contexto mundial que estamos a viver hoje, em que se vive intensamente as consequências das mudanças climáticas e em que se assiste a cada vez mais frequentes catástrofes naturais e com impactos profundos sobre o ser humano, é de grande pertinência e atualidade a criação de uma instituição como o CIICLAA”, precisou.
Segundo a diretora-geral da CPLP, Georgina Benrós de Mello, na fase inicial, o centro pretende desenvolver 10 projetos em áreas como previsão sazonal, gestão da água, clima urbano, malária, desenvolvimento sustentável, tudo avaliado em 22,3 milhões de euros.
O CIICLAA vai representar conhecimento, investigação e ciência feitos em países de língua portuguesa e em língua portuguesa para servir ao mundo, disse.
Ao presidir ao ato do acordo constitutivo do CIICLAA, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou que o centro representa a consolidação da CPLP e a criação de condições para que as universidades, empresas e investigadores passem a tratar de forma articulada e propor ideias e medidas no domínio das geociências ambientais.
A primeira reunião do Conselho Geral do CICLAA foi realizada esta quarta-feira, para a nomeação, sob propostas da Uni-CV e do INMG cabo-verdiano, do diretor executivo e a sua equipa bem como do secretariado, da consultoria e da assessoria.
-0- PANA CS/IZ 13maio2015