PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde alarga escolaridade obrigatória de 6 para 8 anos
Praia, Cabo Verde (PANA) - A escolaridade obrigatória em Cabo Verde, atualmente de seis anos, vai passar para oito anos, a partir do ano letivo 2016/17, anunciou segunda-feira, na cidade da Praia, a ministra cabo-verdiana da Educação e Desportos, Fernanda Marques.
Segundo a governante, quando se chegar à generalização do ensino obrigatório para os primeiros oito anos de escolaridade, as principais alterações no âmbito do processo de ensino e aprendizagem terão que estar implementadas.
Fernanda Marques explicou que essa alteração vai acontecer no âmbito da transformação de “aprendizagem por objetivo para aprendizagem por competências”, acompanhada por um novo sistema de avaliação.
Frisando que “fundamentalmente, a grande alteração é a esse nível”, a governante anotou que há ainda um conjunto de alterações a nível didático que vão acompanhar o alargamento do ensino obrigatório.
Fernanda Marques recordou que este processo arrancou com a reforma da lei de base de 2010 quando se conseguiu universalizar os currículos do primeiro ano do Ensino Básico Integrado (EBI).
O referido diploma estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir de cinco anos.
O novo modelo da universalidade de acesso assenta-se na observância dos parâmetros da qualidade, da equidade e da sustentabilidade financeira do subsistema de ensino, que implicará não só um redesenho da estrutura de ciclos de ensino e da respetiva matriz curricular, como também a adequação do regime de docência, sintetizou.
Fernanda Marques recordou que a mesma lei preconiza ainda a possibilidade de ser alargada, gradativamente, a escolaridade obrigatória até ao 12º Ano.
A ministra da Educação e Desporto anunciou também que a avaliação do ensino bilingue (português/crioulo) nas duas salas piloto da ilha de Santiago é “extremamente positiva”.
A educação bilingue foi introduzida no sistema educativo no início do ano letivo 2013/2014, como experiência piloto nos pólos educativos Nº 3 de Ponta de Água, na Cidade da Praia, e nos Flamengos, no concelho de São Miguel.
Fernanda Marques assinalou que o seguimento das duas salas de experiência piloto, demonstra um nível de “à vontade” na escrita, e na leitura por parte dos alunos.
No entanto, ela advertiu que se trata de uma “apreciação empírica” porque esse processo está a ser seguido por técnicos especialistas na matéria que vão tirar as devidas conclusões no final deste ano letivo.
A governante avançou, entretanto, que o MED vai fazer as devidas correções para, no próximo ano letivo, avançar com o alargamento do ensino bilingue, reconhecendo também que ainda há “muito trabalho” técnico a fazer.
“Vamos aumentar o número da experiência e caminhar no sentido de ter uma generalização com qualidade”, frisou a ministra, anotando que o ensino bilingue pode ajudar as academias a desenvolverem trabalhos técnicos que permitam a tomada de decisão a nível politico em relação, nomeadamente, à oficialização da língua materna cabo-verdiana.
A introdução da educação bilingue no sistema educativo cabo-verdiano tem como objetivo valorizar a língua cabo-verdiana e melhorar a aprendizagem da língua portuguesa.
-0- PANA CS/IZ 10junho 2014
Segundo a governante, quando se chegar à generalização do ensino obrigatório para os primeiros oito anos de escolaridade, as principais alterações no âmbito do processo de ensino e aprendizagem terão que estar implementadas.
Fernanda Marques explicou que essa alteração vai acontecer no âmbito da transformação de “aprendizagem por objetivo para aprendizagem por competências”, acompanhada por um novo sistema de avaliação.
Frisando que “fundamentalmente, a grande alteração é a esse nível”, a governante anotou que há ainda um conjunto de alterações a nível didático que vão acompanhar o alargamento do ensino obrigatório.
Fernanda Marques recordou que este processo arrancou com a reforma da lei de base de 2010 quando se conseguiu universalizar os currículos do primeiro ano do Ensino Básico Integrado (EBI).
O referido diploma estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir de cinco anos.
O novo modelo da universalidade de acesso assenta-se na observância dos parâmetros da qualidade, da equidade e da sustentabilidade financeira do subsistema de ensino, que implicará não só um redesenho da estrutura de ciclos de ensino e da respetiva matriz curricular, como também a adequação do regime de docência, sintetizou.
Fernanda Marques recordou que a mesma lei preconiza ainda a possibilidade de ser alargada, gradativamente, a escolaridade obrigatória até ao 12º Ano.
A ministra da Educação e Desporto anunciou também que a avaliação do ensino bilingue (português/crioulo) nas duas salas piloto da ilha de Santiago é “extremamente positiva”.
A educação bilingue foi introduzida no sistema educativo no início do ano letivo 2013/2014, como experiência piloto nos pólos educativos Nº 3 de Ponta de Água, na Cidade da Praia, e nos Flamengos, no concelho de São Miguel.
Fernanda Marques assinalou que o seguimento das duas salas de experiência piloto, demonstra um nível de “à vontade” na escrita, e na leitura por parte dos alunos.
No entanto, ela advertiu que se trata de uma “apreciação empírica” porque esse processo está a ser seguido por técnicos especialistas na matéria que vão tirar as devidas conclusões no final deste ano letivo.
A governante avançou, entretanto, que o MED vai fazer as devidas correções para, no próximo ano letivo, avançar com o alargamento do ensino bilingue, reconhecendo também que ainda há “muito trabalho” técnico a fazer.
“Vamos aumentar o número da experiência e caminhar no sentido de ter uma generalização com qualidade”, frisou a ministra, anotando que o ensino bilingue pode ajudar as academias a desenvolverem trabalhos técnicos que permitam a tomada de decisão a nível politico em relação, nomeadamente, à oficialização da língua materna cabo-verdiana.
A introdução da educação bilingue no sistema educativo cabo-verdiano tem como objetivo valorizar a língua cabo-verdiana e melhorar a aprendizagem da língua portuguesa.
-0- PANA CS/IZ 10junho 2014