PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde afetado por novo surto de peste suína africana
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR) de Cabo Verde confirmou a existência de um foco da peste suína africana (PSA) no município de São Domingos, situado a cerca de 16 quilómetros da cidade da Praia, levando as autoridades a aconselhar a população a evitar o consumo de carne de porco sem ser submetida à inspeção sanitária, soube a PANA, quarta-feira, de fonte segura.
Este novo surto da doença, altamente contagiosa e com uma taxa de mortalidade que pode atingir 100 porcento numa criação de suínos, já matou 113 porcos numa só pocilga na localidade de Ribeirão Chiqueiro, no município de São Domingos.
Os técnicos do MDR, que tentam controlar a epidemia, aconselharam o proprietário da pocilga, que aposta na criação intensiva de porcos com fins industriais, a proceder ao abate dos restantes animais dum total de 217 a fim de evitar que a PCA, que é endémica nas ilhas de Santiago, Maio, Fogo e recentemente na Boa Vista, se propague e atinja maiores proporções.
Entretanto, um outro foco da PSA, detetada no passado mês de abril na ilha da Boa Vista, está a diminuir de intensidade, depois de as autoridades terem adotato uma série de medidas, passando, entre outras, pela restrição do movimento de animais pela ilha, proibição da venda e o consumo de carne de porco e campanhas de sensibilização direcionadas aos criadores e à população em geral.
Em declarações à imprensa, o diretor do Serviço Pecuário Nacional do MDR, João Fonseca, confirmou a existência da peste suína africana em São Domingos, garantido que as autoridades já tomaram as medidas necessárias para controlar o foco da doença.
“Como estamos perante uma doença em que não existe uma vacina para tentar diminuir o número de mortes, já confinámos o foco para impedir que o surto se alastre. Nada entra e nada sai do foco da doença” precisou.
Como forma de garantir que a saúde pública não seja afetada, João Fonseca chama a atenção da população local no sentido de não comercializar e nem consumir a carne e outros produtos do porco.
A carne suína é a carne mais consumida em Cabo Verde e representava cerca 49,7 porcento da produção per capita, seguido pela carne de frango, 36,6 porcento.
Apesar do importante papel da suinicultura para a segurança alimentar, a luta contra a pobreza, a promoção da equidade de género e o bem-estar das famílias e comunidades em Cabo Verde, o desenvolvimento deste setor ao longo dos anos vem enfrentando constrangimentos organizacionais e de saúde (a febre suína clássica e a peste suína africana) que dificultam o seu desenvolvimento.
Os primeiros sinais da PSA surgiram em Cabo Verde em 1998, mais concretamente nas ilhas de Santiago e Maio, tendo chegado posteriormente à ilha do Fogo, em 2011, e este ano à ilha turística da Boavista.
-0- PANA CS/TON 24junho2015
Este novo surto da doença, altamente contagiosa e com uma taxa de mortalidade que pode atingir 100 porcento numa criação de suínos, já matou 113 porcos numa só pocilga na localidade de Ribeirão Chiqueiro, no município de São Domingos.
Os técnicos do MDR, que tentam controlar a epidemia, aconselharam o proprietário da pocilga, que aposta na criação intensiva de porcos com fins industriais, a proceder ao abate dos restantes animais dum total de 217 a fim de evitar que a PCA, que é endémica nas ilhas de Santiago, Maio, Fogo e recentemente na Boa Vista, se propague e atinja maiores proporções.
Entretanto, um outro foco da PSA, detetada no passado mês de abril na ilha da Boa Vista, está a diminuir de intensidade, depois de as autoridades terem adotato uma série de medidas, passando, entre outras, pela restrição do movimento de animais pela ilha, proibição da venda e o consumo de carne de porco e campanhas de sensibilização direcionadas aos criadores e à população em geral.
Em declarações à imprensa, o diretor do Serviço Pecuário Nacional do MDR, João Fonseca, confirmou a existência da peste suína africana em São Domingos, garantido que as autoridades já tomaram as medidas necessárias para controlar o foco da doença.
“Como estamos perante uma doença em que não existe uma vacina para tentar diminuir o número de mortes, já confinámos o foco para impedir que o surto se alastre. Nada entra e nada sai do foco da doença” precisou.
Como forma de garantir que a saúde pública não seja afetada, João Fonseca chama a atenção da população local no sentido de não comercializar e nem consumir a carne e outros produtos do porco.
A carne suína é a carne mais consumida em Cabo Verde e representava cerca 49,7 porcento da produção per capita, seguido pela carne de frango, 36,6 porcento.
Apesar do importante papel da suinicultura para a segurança alimentar, a luta contra a pobreza, a promoção da equidade de género e o bem-estar das famílias e comunidades em Cabo Verde, o desenvolvimento deste setor ao longo dos anos vem enfrentando constrangimentos organizacionais e de saúde (a febre suína clássica e a peste suína africana) que dificultam o seu desenvolvimento.
Os primeiros sinais da PSA surgiram em Cabo Verde em 1998, mais concretamente nas ilhas de Santiago e Maio, tendo chegado posteriormente à ilha do Fogo, em 2011, e este ano à ilha turística da Boavista.
-0- PANA CS/TON 24junho2015