PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adota Estratégia Nacional de Emigração e Desenvolvimento
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo cabo-verdiano apresentou, quarta-feira, na cidade da Praia, a Estratégia Nacional de Emigração e Desenvolvimento (ENED), que tem como objetivo contribuir para o reforço da relação entre a diáspora cabo-verdiana no estrangeiro e o país natal, soube a PANA de fonte oficial.
Segundo a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, a ENED pretende colaborar para o desenvolvimento socioeconómico do país, através da identificação e da formulação de eixos prioritários e das metodologias de atuação que otimizem a relação positiva entre a emigração e o desenvolvimento socioeconómico o país de origem.
Fernanda Fernandes, em declarações à agênca cabo-verdiana de notícias (Inforpress), sublinhou que este documento “é muito importante, tendo em conta que vai traçar as linhas gerais de intervenção em termos de políticas do Governo em matéria de emigração”.
Ela recordou que, sendo Cabo Verde um país como uma “grande diáspora” espalhada pelo mundo, os emigrantes têm tido um papel importante no desenvolvimento do país, seja de forma direta, através de remessas, ou indiretamente, através das remessas sociais.
“A contribuição da emigração na história de Cabo Verde vai para além da contribuição financeira e económica”, precisou.
A governante anotou que a ENED vai agora definir o que se pretende exponenciar da relação da diáspora com o desenvolvimento do país, estabelecer um quadro coerente de iniciativas para a gestão da relação entre emigração e desenvolvimento.
Com a elaboração deste documento, o Governo pretende igualmente “construir um consenso mais amplo em torno da política de emigração e das suas relações com o desenvolvimento do país”.
“A estratégia visa também facilitar e atrair o envio de remessas e fomentar o contributo solidário, fomentar o investimento em Cabo Verde o comércio internacional e o mercado de terra na diáspora, mobilização de competências da diáspora e enquadrar o retorno e a reintegração”, acrescentou.
Fernanda Fernandes recordou que os emigrantes na diáspora foram e continuam a ser uma importante alavanca para o desenvolvimento do arquipélago, sendo essas comunidades considerada “parte visceral da nação global”.
O fenómeno das migrações, acrescentou, tem sido estrutural na demografia e evolução de Cabo Verde, sendo usualmente referido que o país é maior do que o seu território nacional devido a essas comunidades emigradas.
Cabo Verde é o país do continente africano que, em proporção com a sua população (pouco mais de 500 mil habitantes), recebe mais remessas de emigrantes. Um estudo divulgado durante a assembleia anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em 2012 em Arusha (Tanzânia), indicava que as remessas dos cabo-verdianos que vivem no exterior ascendem a 246 euros per capita, representando 8% do Produto Interno Bruto (PIB).
-0- PANA CS/TON 10abril2014
Segundo a ministra das Comunidades, Fernanda Fernandes, a ENED pretende colaborar para o desenvolvimento socioeconómico do país, através da identificação e da formulação de eixos prioritários e das metodologias de atuação que otimizem a relação positiva entre a emigração e o desenvolvimento socioeconómico o país de origem.
Fernanda Fernandes, em declarações à agênca cabo-verdiana de notícias (Inforpress), sublinhou que este documento “é muito importante, tendo em conta que vai traçar as linhas gerais de intervenção em termos de políticas do Governo em matéria de emigração”.
Ela recordou que, sendo Cabo Verde um país como uma “grande diáspora” espalhada pelo mundo, os emigrantes têm tido um papel importante no desenvolvimento do país, seja de forma direta, através de remessas, ou indiretamente, através das remessas sociais.
“A contribuição da emigração na história de Cabo Verde vai para além da contribuição financeira e económica”, precisou.
A governante anotou que a ENED vai agora definir o que se pretende exponenciar da relação da diáspora com o desenvolvimento do país, estabelecer um quadro coerente de iniciativas para a gestão da relação entre emigração e desenvolvimento.
Com a elaboração deste documento, o Governo pretende igualmente “construir um consenso mais amplo em torno da política de emigração e das suas relações com o desenvolvimento do país”.
“A estratégia visa também facilitar e atrair o envio de remessas e fomentar o contributo solidário, fomentar o investimento em Cabo Verde o comércio internacional e o mercado de terra na diáspora, mobilização de competências da diáspora e enquadrar o retorno e a reintegração”, acrescentou.
Fernanda Fernandes recordou que os emigrantes na diáspora foram e continuam a ser uma importante alavanca para o desenvolvimento do arquipélago, sendo essas comunidades considerada “parte visceral da nação global”.
O fenómeno das migrações, acrescentou, tem sido estrutural na demografia e evolução de Cabo Verde, sendo usualmente referido que o país é maior do que o seu território nacional devido a essas comunidades emigradas.
Cabo Verde é o país do continente africano que, em proporção com a sua população (pouco mais de 500 mil habitantes), recebe mais remessas de emigrantes. Um estudo divulgado durante a assembleia anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em 2012 em Arusha (Tanzânia), indicava que as remessas dos cabo-verdianos que vivem no exterior ascendem a 246 euros per capita, representando 8% do Produto Interno Bruto (PIB).
-0- PANA CS/TON 10abril2014