PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adere ao cluster marítimo da Macaronésia
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde aderiu quarta-feira ao Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio, entidade que junta as regiões ultraperiféricas da Europa e as do Atlântico em matéria marítima, apurou a PANA de fonte segura.
Com esta adesão formalizada quarta-feira na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, o arquipélago cabo-verdiano junta-se aos de Portugal, como os Açores e a Madeira e as Canárias (Espanhola) com o propósito de dar um impulso à exploração conjunta das oportunidades que o mar proporciona.
Para o coordenador do Núcleo do Cluster do Mar de Cabo Verde, Franklim Spencer, que assinou o documento de adesão com o presidente da Comissão Gestora do Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio, António Vicente Dominguez, esta é uma forma do arquipélago “reforçar os seus diferentes eixos estratégicos”, com destaque para os setores das pescas e do turismo de cruzeiro.
Acrescentou também os setores do centro de conhecimento do mar, do bunkering, o transbordo, a logística dos transportes e o registo marítimo de navios.
Para Franklim Spencer, a necessidade de “parcerias e partilha” do conhecimento no setor produtivo e empreendedor, torna evidente “a visão holística” da economia marítima, sendo, neste sentido, o Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio um “importante parceiro” de Cabo Verde neste domínio.
“Cabo Verde, na qualidade de membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), pretende ser um país útil na aproximação e no desenvolvimento das oportunidades de negócios com a sub-região africana e com o continente na sua globalidade”, indicou Franklim Spencer.
Afirmou que o Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio terá “um papel determinante” na criação de riqueza, emprego e aproximação entre os quatro arquipélagos.
Também o presidente da Comissão Gestora do Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio, destacou as potencialidades de Cabo Verde para, em comum com as demais regiões do Atlântico, poder aproveitar o que têm em comum que é o mar, pois, segundo ele, o “Oceano é um mar de oportunidade”.
António Vicente Dominguez anunciou que a inclusão de Cabo Verde no cluster macaronésio será publicitado a nível internacional para dar “visibilidade” a este “ato histórico”, estando, para o efeito, já programada uma primeira ação prevista para 19 de novembro corrente, em Puerto Ventura, nas Canárias.
A pretensão, segundo ele, é que o mundo e a Europa considerem as “imensas possibilidades de crescimento” que tem o mar na zona do Atlântico.
O gestor sublinhou que o principal objetivo do Cluster Macaronésio é a “obtenção de sinergias” de cooperação, articulação e empresariais no setor marítimo, para construção de projetos e “utilização ótima” dos instrumentos legislativos e financeiros da União Europeia para o período 2014-2020.
António Vicente Dominguez esclareceu que já estão, igualmente, identificadas as linhas de “maior potencial” de criação de emprego e de geração de riqueza nos próximos anos, nomeadamente energias marinhas, aquacultura, turismo marítimo, costeiro e de cruzeiro, recursos minerais marinhos e a biotecnologia azul.
-0- PANA CS/DD 07nov2014
Com esta adesão formalizada quarta-feira na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, o arquipélago cabo-verdiano junta-se aos de Portugal, como os Açores e a Madeira e as Canárias (Espanhola) com o propósito de dar um impulso à exploração conjunta das oportunidades que o mar proporciona.
Para o coordenador do Núcleo do Cluster do Mar de Cabo Verde, Franklim Spencer, que assinou o documento de adesão com o presidente da Comissão Gestora do Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio, António Vicente Dominguez, esta é uma forma do arquipélago “reforçar os seus diferentes eixos estratégicos”, com destaque para os setores das pescas e do turismo de cruzeiro.
Acrescentou também os setores do centro de conhecimento do mar, do bunkering, o transbordo, a logística dos transportes e o registo marítimo de navios.
Para Franklim Spencer, a necessidade de “parcerias e partilha” do conhecimento no setor produtivo e empreendedor, torna evidente “a visão holística” da economia marítima, sendo, neste sentido, o Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio um “importante parceiro” de Cabo Verde neste domínio.
“Cabo Verde, na qualidade de membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), pretende ser um país útil na aproximação e no desenvolvimento das oportunidades de negócios com a sub-região africana e com o continente na sua globalidade”, indicou Franklim Spencer.
Afirmou que o Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio terá “um papel determinante” na criação de riqueza, emprego e aproximação entre os quatro arquipélagos.
Também o presidente da Comissão Gestora do Cluster Marinho/Marítimo Macaronésio, destacou as potencialidades de Cabo Verde para, em comum com as demais regiões do Atlântico, poder aproveitar o que têm em comum que é o mar, pois, segundo ele, o “Oceano é um mar de oportunidade”.
António Vicente Dominguez anunciou que a inclusão de Cabo Verde no cluster macaronésio será publicitado a nível internacional para dar “visibilidade” a este “ato histórico”, estando, para o efeito, já programada uma primeira ação prevista para 19 de novembro corrente, em Puerto Ventura, nas Canárias.
A pretensão, segundo ele, é que o mundo e a Europa considerem as “imensas possibilidades de crescimento” que tem o mar na zona do Atlântico.
O gestor sublinhou que o principal objetivo do Cluster Macaronésio é a “obtenção de sinergias” de cooperação, articulação e empresariais no setor marítimo, para construção de projetos e “utilização ótima” dos instrumentos legislativos e financeiros da União Europeia para o período 2014-2020.
António Vicente Dominguez esclareceu que já estão, igualmente, identificadas as linhas de “maior potencial” de criação de emprego e de geração de riqueza nos próximos anos, nomeadamente energias marinhas, aquacultura, turismo marítimo, costeiro e de cruzeiro, recursos minerais marinhos e a biotecnologia azul.
-0- PANA CS/DD 07nov2014
