PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adere ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares
Praia, Verde (PANA) – O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, assinou, esta semana, na sede das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, o documento que formaliza a adesão do arquipélago ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares, apurou a PANA, neste fim de semana de fonte oficial.
O tratado, adotado por um grupo de países, que se reuniram em uma conferência em julho último nas Nações Unidas, é o primeiro instrumento multilateral vinculativo negociado em 20 anos para o desarmamento nuclear.
“O tratado representa um importante passo e uma contribuição para as aspirações comuns de um mundo sem armas nucleares”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, após a adoção.
“O secretário-geral espera que este novo tratado promova um diálogo inclusivo e uma cooperação internacional renovada destinada a atingir o objetivo, há muito atrasado, do desarmamento nuclear”, disse Stéphane Dujarric.
O tratado, adotado por 122 votos a favor e um contra (Holanda), com uma abstenção (Singapura), proíbe uma ampla gama de atividades relacionadas a armamentos nucleares, tais como desenvolver, testar, produzir, manufaturar, adquirir, possuir ou armazenar armas ou outros utensílios nucleares explosivos, assim como o uso ou ameaça de uso dessas armas.
O tratado ficou aberto para assinatura de todos os Estados na sede da ONU em Nova Iorque em 20 de setembro corrente e entrará em vigor 90 dias depois de ratificado por 50 países.
No entanto, muitos países ficaram de fora das negociações, incluindo os Estados Unidos, a Rússia e outras potências nucleares, assim como muitos de seus aliados.
A Coreia do Norte também não se juntou às negociações.
Em comunicado conjunto emitido na sexta-feira, as delegações dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França disseram que não ter participado das negociações do tratado e que não pretendem assiná-lo, nem ratificá-lo”.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana aproveitou a cerimónia da sassinatura da adesão ao tratado, presidida por António Guterres, para também proceder ao depósito no secretariado-geral da ONU da Carta de ratificação do Tratado de Paris sobre Mudanças Climáticas, recentemente assinada pelo chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
Para Luís Filipe Tavares, trata-se de “uma etapa importante no cumprimento das obrigações internacionais de Cabo Verde em matéria de proteção e defesa do ambiente”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros integra a delegação cabo-verdiana à Assembleia-Geral das Nações Unidas, chefiada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que discursou neste fórum mundial sexta-feira última.
-0- PANA CS/DD 24set2017
O tratado, adotado por um grupo de países, que se reuniram em uma conferência em julho último nas Nações Unidas, é o primeiro instrumento multilateral vinculativo negociado em 20 anos para o desarmamento nuclear.
“O tratado representa um importante passo e uma contribuição para as aspirações comuns de um mundo sem armas nucleares”, disse Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, após a adoção.
“O secretário-geral espera que este novo tratado promova um diálogo inclusivo e uma cooperação internacional renovada destinada a atingir o objetivo, há muito atrasado, do desarmamento nuclear”, disse Stéphane Dujarric.
O tratado, adotado por 122 votos a favor e um contra (Holanda), com uma abstenção (Singapura), proíbe uma ampla gama de atividades relacionadas a armamentos nucleares, tais como desenvolver, testar, produzir, manufaturar, adquirir, possuir ou armazenar armas ou outros utensílios nucleares explosivos, assim como o uso ou ameaça de uso dessas armas.
O tratado ficou aberto para assinatura de todos os Estados na sede da ONU em Nova Iorque em 20 de setembro corrente e entrará em vigor 90 dias depois de ratificado por 50 países.
No entanto, muitos países ficaram de fora das negociações, incluindo os Estados Unidos, a Rússia e outras potências nucleares, assim como muitos de seus aliados.
A Coreia do Norte também não se juntou às negociações.
Em comunicado conjunto emitido na sexta-feira, as delegações dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França disseram que não ter participado das negociações do tratado e que não pretendem assiná-lo, nem ratificá-lo”.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana aproveitou a cerimónia da sassinatura da adesão ao tratado, presidida por António Guterres, para também proceder ao depósito no secretariado-geral da ONU da Carta de ratificação do Tratado de Paris sobre Mudanças Climáticas, recentemente assinada pelo chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
Para Luís Filipe Tavares, trata-se de “uma etapa importante no cumprimento das obrigações internacionais de Cabo Verde em matéria de proteção e defesa do ambiente”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros integra a delegação cabo-verdiana à Assembleia-Geral das Nações Unidas, chefiada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que discursou neste fórum mundial sexta-feira última.
-0- PANA CS/DD 24set2017