PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adere ao Processo de Bolonha
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde vai aderir no próximo ano ao chamado Processo de Bolonha no âmbito de uma profunda reforma nos vários níveis de ensino para adequar o sistema educativo do arquipélago aos tempos e desafios actuais, apurou a PANA de fonte oficial.
Conforme revelou o ministro cabo-verdiano da Educação e Desporto, Octávio Tavares, as universidades e outros estabelecimentos de ensino superior poderão adequar, no próximo ano, os seus planos curriculares ao Processo de Bolonha.
Este processo prevê, nomeadamente, que os cursos de licenciatura durem seis a oito semestres, quando, actualmente, a maior parte das formações que conferem esse grau académico são feitos em cinco anos lectivos (10 semestres).
Em Junho de 1999, 29 Estados europeus (número que vem aumentando desde então), subscreveram a Declaração de Bolonha, cujo objectivo central é "estabelecer até 2010 um Espaço Europeu de Ensino Superior, coerente, compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de países terceiros".
Esta Declaração deu origem a um movimento europeu com importantes repercussões a nível social, cultural e económico, designado por Processo de Bolonha.
Este visa "promover o rosto humano do continente tornando a Europa no espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo, baseado no conhecimento, e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e com maior coesão social".
A ideia base é de, salvaguardadas as especificidades nacionais, dever ser possível a um estudante de qualquer estabelecimento de ensino superior, iniciar a sua formação académica, continuar os seus estudos, concluir a sua formação superior e obter um diploma europeu reconhecido em qualquer universidade de qualquer Estado-membro.
Tal pressupõe que as instituições de ensino superior passem a funcionar de modo integrado, num espaço aberto antecipadamente delineado, e regido por mecanismos de formação e reconhecimento de graus académicos homogeneizados à partida.
Em última instância, o Processo de Bolonha irá desembocar numa harmonização generalizada das estruturas educativas, que asseguram as formações superiores numa Europa de, actualmente, 45 países, bem como noutros Estados que vierem a aderir ao processo.
No caso de Cabo Verde, um país que mantém uma Parceria Especial com a União Europeia, a adesão ao Processo de Bolonha vem na sequência da revisão da lei de bases do sistema educativo que, entre outras medidas de fundo, irá ainda alargar a escolaridade obrigatória dos actuais cinco anos para oito anos.
Conforme revelou o ministro cabo-verdiano da Educação e Desporto, Octávio Tavares, as universidades e outros estabelecimentos de ensino superior poderão adequar, no próximo ano, os seus planos curriculares ao Processo de Bolonha.
Este processo prevê, nomeadamente, que os cursos de licenciatura durem seis a oito semestres, quando, actualmente, a maior parte das formações que conferem esse grau académico são feitos em cinco anos lectivos (10 semestres).
Em Junho de 1999, 29 Estados europeus (número que vem aumentando desde então), subscreveram a Declaração de Bolonha, cujo objectivo central é "estabelecer até 2010 um Espaço Europeu de Ensino Superior, coerente, compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de países terceiros".
Esta Declaração deu origem a um movimento europeu com importantes repercussões a nível social, cultural e económico, designado por Processo de Bolonha.
Este visa "promover o rosto humano do continente tornando a Europa no espaço económico mais dinâmico e competitivo do mundo, baseado no conhecimento, e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e com maior coesão social".
A ideia base é de, salvaguardadas as especificidades nacionais, dever ser possível a um estudante de qualquer estabelecimento de ensino superior, iniciar a sua formação académica, continuar os seus estudos, concluir a sua formação superior e obter um diploma europeu reconhecido em qualquer universidade de qualquer Estado-membro.
Tal pressupõe que as instituições de ensino superior passem a funcionar de modo integrado, num espaço aberto antecipadamente delineado, e regido por mecanismos de formação e reconhecimento de graus académicos homogeneizados à partida.
Em última instância, o Processo de Bolonha irá desembocar numa harmonização generalizada das estruturas educativas, que asseguram as formações superiores numa Europa de, actualmente, 45 países, bem como noutros Estados que vierem a aderir ao processo.
No caso de Cabo Verde, um país que mantém uma Parceria Especial com a União Europeia, a adesão ao Processo de Bolonha vem na sequência da revisão da lei de bases do sistema educativo que, entre outras medidas de fundo, irá ainda alargar a escolaridade obrigatória dos actuais cinco anos para oito anos.