PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde adere a protocolo mais alargado de Internet
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde vai passar a utilizar o Protocolo de Internet versão 6 (IPv6) em vez da atual versão 4 (IPv4), o que vai permitir abranger maior número de computadores ligados numa mesma rede e reduzir os custos de acesso ao serviço, apurou a PANA, na capital cabo-verdiana, de fonte oficial.
Ao fazer o balanço da reunião semanal do elenco governativo, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Lobo, anunciou que o Governo já aprovou o projeto que visa a transição do IPv4 para o IPv6, a nível das infraestruturas técnicas de suporte e da formação daqueles que as vão operar.
Segundo ele, esta transição trará “inúmeras vantagens”, nomeadamente, a “promoção da infoinclusão” dos Cabo-verdianos.
Démis Lobo destacou que, devido às caraterísticas “intrínsecas” do IPv4, que, por exemplo, só permite a existência de quatro biliões de computadores ligados em simultâneo na Internet, a nível mundial tem sido implementado o IPv6 a fim de se “colmatar” as diversas limitações técnicas do IPv4.
O governante disse que a transição para a versão 6 vai ser importante para o “desenvolvimento dos setores estratégicos da agenda de transformação do país” (Mar, Aeronegócios, Serviços Financeiros e cluster TIC) e a expansão do programa de ensino digital.
Segundo o ministro, a Estratégia Nacional para a Transição do IPv4 para o IPv6 vai precisar de um conjunto de medidas distribuídas por vários eixos estratégicos, nomeadamente os da formação de um grupo técnico especializado no tema IPv6, uma campanha para o uso dos equipamentos, a compreensão dos riscos e do desenvolvimento de uma política de segurança.
“A ideia é congelar e tendencialmente diminuir os custos de acesso à Internet”, disse Démis Lobo, esclarecendo que “ainda não está contabilizado o período para essa transição”, mas que Cabo Verde já está nesse processo, nomeadamente, a nível do Data Center que conta com tecnologias modernas que permitem acolher o IPv6.
Ele anunciou também que a mesma resolução que aprova esta mudança cria também a Comissão Permanente de Implementação da Estratégia Nacional (CPIEN) constituída por representantes da Agência Nacional de Comunicações (ANAC) e do Núcleo Operacional para Sociedade de Informação (NOSI).
Integram ainda o CPIEN os operadores de comunicações eletrónicas devidamente autorizados e as universidades públicas e privadas que ministram cursos no âmbito das tecnologias de comunicação.
Cabo Verde está entre os quatro países africanos com maior taxa de penetração do uso da Internet, ocupando o quarto lugar com 30 porcento, atrás apenas de Marrocos (49%) Secheles (41%) e Tunísia (36,8%).
O arquipélago tem vindo a registar um aumento considerável da taxa de penetração do uso da Internet, passando de 1,6 porcento em 2000 para 20 porcento em 2008.
De 2008 para 2010, o aumento foi de 10 porcento, fixando o índice em 30 porcento. Estes indicadores se explicam pela aposta que tem sido feita em garantir a acessibilidade para todos, nomeadamente, através do Projeto Konekta, que tem possibilitado o acesso gratuito à Internet em mais de 30 praças digitais já existentes e espalhadas por todo o país.
-0- PANA CS/IZ 24nov2015
Ao fazer o balanço da reunião semanal do elenco governativo, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Lobo, anunciou que o Governo já aprovou o projeto que visa a transição do IPv4 para o IPv6, a nível das infraestruturas técnicas de suporte e da formação daqueles que as vão operar.
Segundo ele, esta transição trará “inúmeras vantagens”, nomeadamente, a “promoção da infoinclusão” dos Cabo-verdianos.
Démis Lobo destacou que, devido às caraterísticas “intrínsecas” do IPv4, que, por exemplo, só permite a existência de quatro biliões de computadores ligados em simultâneo na Internet, a nível mundial tem sido implementado o IPv6 a fim de se “colmatar” as diversas limitações técnicas do IPv4.
O governante disse que a transição para a versão 6 vai ser importante para o “desenvolvimento dos setores estratégicos da agenda de transformação do país” (Mar, Aeronegócios, Serviços Financeiros e cluster TIC) e a expansão do programa de ensino digital.
Segundo o ministro, a Estratégia Nacional para a Transição do IPv4 para o IPv6 vai precisar de um conjunto de medidas distribuídas por vários eixos estratégicos, nomeadamente os da formação de um grupo técnico especializado no tema IPv6, uma campanha para o uso dos equipamentos, a compreensão dos riscos e do desenvolvimento de uma política de segurança.
“A ideia é congelar e tendencialmente diminuir os custos de acesso à Internet”, disse Démis Lobo, esclarecendo que “ainda não está contabilizado o período para essa transição”, mas que Cabo Verde já está nesse processo, nomeadamente, a nível do Data Center que conta com tecnologias modernas que permitem acolher o IPv6.
Ele anunciou também que a mesma resolução que aprova esta mudança cria também a Comissão Permanente de Implementação da Estratégia Nacional (CPIEN) constituída por representantes da Agência Nacional de Comunicações (ANAC) e do Núcleo Operacional para Sociedade de Informação (NOSI).
Integram ainda o CPIEN os operadores de comunicações eletrónicas devidamente autorizados e as universidades públicas e privadas que ministram cursos no âmbito das tecnologias de comunicação.
Cabo Verde está entre os quatro países africanos com maior taxa de penetração do uso da Internet, ocupando o quarto lugar com 30 porcento, atrás apenas de Marrocos (49%) Secheles (41%) e Tunísia (36,8%).
O arquipélago tem vindo a registar um aumento considerável da taxa de penetração do uso da Internet, passando de 1,6 porcento em 2000 para 20 porcento em 2008.
De 2008 para 2010, o aumento foi de 10 porcento, fixando o índice em 30 porcento. Estes indicadores se explicam pela aposta que tem sido feita em garantir a acessibilidade para todos, nomeadamente, através do Projeto Konekta, que tem possibilitado o acesso gratuito à Internet em mais de 30 praças digitais já existentes e espalhadas por todo o país.
-0- PANA CS/IZ 24nov2015