PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe seminário internacional sobre utilização do cabo submarino
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um seminário internacional sobre a utilização do cabo submarino decorre desde segunda-feira na cidade da Praia, apurou a PANA no local de fonte segura.
Destinado aos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de língua espanhola em África, o encontro de cinco dias visa dotar os participantes de conhecimentos e de ferramentas específicas sobre este meio de comunicação, considerado como a espinha dorsal da rede de telecomunicações internacionais nos países africanos, de acordo com a fonte.
Participam no seminário engenheiros, gestores e colaboradores de autoridades reguladoras, instituições governamentais e empresas de telecomunicações envolvidas na manutenção ou instalação da fibra ótica.
Durante este encontro serão debatidos vários assuntos ligados ao cabo submarino, nomeadamente acordos comercias e o acesso aos cabos submarinos internacionais de outros operadores, como, em Cabo Verde, a T+ Telecomunicações e outros operadores licenciados no mercado nacional.
Falando por esta ocasião, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional da Comunicações (ANAC) de Cabo Verde, David Gomes, reconheceu que “ainda continua a vigorar um preço muito aquém do desejado” para que os operadores do setor possam usar o cabo submarino que amarra o país.
Este projeto foi financiado e implementado pela CV Telecom, a maior empresa do setor no país, de acordo com o responsável.
David Gomes reconhece também o elevado investimento feito pela CV Telecom e que deve ser amortizado pela empresa.
Ele considera que a composição dos preços dos circuitos alugados devem ter em conta todos os investimentos feitos e os acordos existentes por detrás do projeto que levou à instalação dos dois cabo submarinos que amarram no arquipélago.
“Este assunto vai ser discutido neste encontro, onde estão presentes todos os operadores”, disse David Gomes, adiantando que já existe uma proposta de alteração dos preços dos serviços alugados.
David Gomes assegurou que “Cabo Verde quer ser um país de ponta na prestação de serviços a nível internacional, bem como nacional e o cabo submarino tem um papel relevante nesta incumbência, que culmina na flexibilização dos preços dos circuitos alugados.”
Cabo Verde é um dos 13 países da costa ocidental de África ligados, desde 11 de maio de 2012, ao sistema de cabo submarino de fibra ótica WACS (Sistema de Cabo Oeste-Africano), que se estende da África do Sul ao Reino Unido.
O projeto, com capacidade superior a 5,12 Terabits/s e 17.200 quilómetros de extensão, unindo a cidade do Cabo (África do Sul) a Londres (Reino Unido), custou 650 milhões de dólares ao consórcio WACS e à Alcatel-Lucent Submarine Networks.
Cabo Verde aderiu ao projeto há cerca de três anos, através da CV Telecom, com 25 milhões de dólares.
Para além do arquipélago, este novo cabo submarino foi “amarrado” também em Portugal, ilhas Canárias (Espanha), Gana, Côte d’Ivoire, Nigéria, Angola, Camarões, RD Congo, República do Congo, Togo e Namíbia.
No caso do arquipélago cabo-verdiano, o novo cabo submarino veio resolver estruturalmente, e em definitivo, o problema da continuidade e da segurança das comunicações internacionais entre Cabo Verde e o mundo, de acordo com a fonte.
O cabo submarino ATLANTIS 2, a que a CV Telecom aderiu desde o ano 2000, revelou, com o passar do tempo, determinadas contingências, designadamente a negligência dos barcos estrangeiros que operam no Porto da Praia e que punham em causa a segurança do cabo, daí era crucial ter-se uma alternativa ao ATLANTIS 2, indica-se.
-0– PANA CS/DD 18dez2012
Destinado aos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de língua espanhola em África, o encontro de cinco dias visa dotar os participantes de conhecimentos e de ferramentas específicas sobre este meio de comunicação, considerado como a espinha dorsal da rede de telecomunicações internacionais nos países africanos, de acordo com a fonte.
Participam no seminário engenheiros, gestores e colaboradores de autoridades reguladoras, instituições governamentais e empresas de telecomunicações envolvidas na manutenção ou instalação da fibra ótica.
Durante este encontro serão debatidos vários assuntos ligados ao cabo submarino, nomeadamente acordos comercias e o acesso aos cabos submarinos internacionais de outros operadores, como, em Cabo Verde, a T+ Telecomunicações e outros operadores licenciados no mercado nacional.
Falando por esta ocasião, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional da Comunicações (ANAC) de Cabo Verde, David Gomes, reconheceu que “ainda continua a vigorar um preço muito aquém do desejado” para que os operadores do setor possam usar o cabo submarino que amarra o país.
Este projeto foi financiado e implementado pela CV Telecom, a maior empresa do setor no país, de acordo com o responsável.
David Gomes reconhece também o elevado investimento feito pela CV Telecom e que deve ser amortizado pela empresa.
Ele considera que a composição dos preços dos circuitos alugados devem ter em conta todos os investimentos feitos e os acordos existentes por detrás do projeto que levou à instalação dos dois cabo submarinos que amarram no arquipélago.
“Este assunto vai ser discutido neste encontro, onde estão presentes todos os operadores”, disse David Gomes, adiantando que já existe uma proposta de alteração dos preços dos serviços alugados.
David Gomes assegurou que “Cabo Verde quer ser um país de ponta na prestação de serviços a nível internacional, bem como nacional e o cabo submarino tem um papel relevante nesta incumbência, que culmina na flexibilização dos preços dos circuitos alugados.”
Cabo Verde é um dos 13 países da costa ocidental de África ligados, desde 11 de maio de 2012, ao sistema de cabo submarino de fibra ótica WACS (Sistema de Cabo Oeste-Africano), que se estende da África do Sul ao Reino Unido.
O projeto, com capacidade superior a 5,12 Terabits/s e 17.200 quilómetros de extensão, unindo a cidade do Cabo (África do Sul) a Londres (Reino Unido), custou 650 milhões de dólares ao consórcio WACS e à Alcatel-Lucent Submarine Networks.
Cabo Verde aderiu ao projeto há cerca de três anos, através da CV Telecom, com 25 milhões de dólares.
Para além do arquipélago, este novo cabo submarino foi “amarrado” também em Portugal, ilhas Canárias (Espanha), Gana, Côte d’Ivoire, Nigéria, Angola, Camarões, RD Congo, República do Congo, Togo e Namíbia.
No caso do arquipélago cabo-verdiano, o novo cabo submarino veio resolver estruturalmente, e em definitivo, o problema da continuidade e da segurança das comunicações internacionais entre Cabo Verde e o mundo, de acordo com a fonte.
O cabo submarino ATLANTIS 2, a que a CV Telecom aderiu desde o ano 2000, revelou, com o passar do tempo, determinadas contingências, designadamente a negligência dos barcos estrangeiros que operam no Porto da Praia e que punham em causa a segurança do cabo, daí era crucial ter-se uma alternativa ao ATLANTIS 2, indica-se.
-0– PANA CS/DD 18dez2012
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