PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe reunião sobre APE entre UE e CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma reunião para a discussão dos Acordos de Parceria Económica (APE) entre os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Europeia (UE) terá lugar a partir desta segunda-feira em Cabo Verde, soube a PANA na cidade da Praia de fonte diplomática.
Até à próxima sexta-feira irão decorrer sucessivas reuniões no âmbito do Comité Ministerial de Seguimento das Negociações sobre os APE, organizadas pela CEDEAO.
De acordo cum uma fonte do Ministério das Relações Exteriores (MIREX) de Cabo Verde, as reuniões vão contar com a presença de especialistas e ministros responsáveis pelo comércio, pelas negociações do APE e pelas finanças dos 15 países membros da CEDEAO e da Mauritânia.
A principal reunião, que decorre a 21 e 22 de março no âmbito das negociações entre a CEDEAO e UE, é antecedida pela 51.ª sessão do Comité Técnico da Comissão do Comércio, Alfândegas e Livre Circulação sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), nos dias 19 e 20, e pelo encontro dos ministros das Finanças oeste-africanos, a 20 do mês em curso.
A fonte do MIREX cabo-verdiano recorda que as negociações entre os dois blocos económicos estão suspensas há mais de um ano “devido às divergências relacionadas com a oferta de acesso ao mercado, com o Programa APE para o Desenvolvimento (PAPED), cláusula da nação mais favorecida, cláusula de não execução, as subvenções agrícolas e regras de origem”.
Desde os anos 1970, as relações comerciais entre a UE e a África Ocidental foram baseadas em acordos preferenciais (Convenção de Lomé) e a maioria dos produtos dos países oeste-africanos tinham isenção de direitos na Europa comunitária.
A fonte do MIREX recorda que este sistema de preferências “não foi suficiente para impedir a redução do fluxo comercial entre as duas partes e as exportações oeste-africanas continuam fortemente concentradas em alguns produtos, ou seja, pouco diversificadas".
A reuniões da capital cabo-verdiana, que contarão na abertura com a presença do presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouedraogo, e do chefe da diplomacia cabo-verdiana, Jorge Borges, deverão traçar "orientações claras" para os negociadores da CEDEAO sobre as posições negociais a prosseguir e defender junto da UE.
-0- PANA CS/TON 18março2013
Até à próxima sexta-feira irão decorrer sucessivas reuniões no âmbito do Comité Ministerial de Seguimento das Negociações sobre os APE, organizadas pela CEDEAO.
De acordo cum uma fonte do Ministério das Relações Exteriores (MIREX) de Cabo Verde, as reuniões vão contar com a presença de especialistas e ministros responsáveis pelo comércio, pelas negociações do APE e pelas finanças dos 15 países membros da CEDEAO e da Mauritânia.
A principal reunião, que decorre a 21 e 22 de março no âmbito das negociações entre a CEDEAO e UE, é antecedida pela 51.ª sessão do Comité Técnico da Comissão do Comércio, Alfândegas e Livre Circulação sobre a Tarifa Externa Comum (TEC), nos dias 19 e 20, e pelo encontro dos ministros das Finanças oeste-africanos, a 20 do mês em curso.
A fonte do MIREX cabo-verdiano recorda que as negociações entre os dois blocos económicos estão suspensas há mais de um ano “devido às divergências relacionadas com a oferta de acesso ao mercado, com o Programa APE para o Desenvolvimento (PAPED), cláusula da nação mais favorecida, cláusula de não execução, as subvenções agrícolas e regras de origem”.
Desde os anos 1970, as relações comerciais entre a UE e a África Ocidental foram baseadas em acordos preferenciais (Convenção de Lomé) e a maioria dos produtos dos países oeste-africanos tinham isenção de direitos na Europa comunitária.
A fonte do MIREX recorda que este sistema de preferências “não foi suficiente para impedir a redução do fluxo comercial entre as duas partes e as exportações oeste-africanas continuam fortemente concentradas em alguns produtos, ou seja, pouco diversificadas".
A reuniões da capital cabo-verdiana, que contarão na abertura com a presença do presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouedraogo, e do chefe da diplomacia cabo-verdiana, Jorge Borges, deverão traçar "orientações claras" para os negociadores da CEDEAO sobre as posições negociais a prosseguir e defender junto da UE.
-0- PANA CS/TON 18março2013