PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe reunião regional sobre Sistema de Informação Sanitária da CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) – A VI reunião anual conjunta dos diretores dos Sistema de Informação Sanitária (SIS) e da Vigilância Integrada de Doenças e Respostas da Comunidade dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) decorre desde terça-feira na cidade da Praia.
Na abertura do encontro, o diretor-geral adjunto da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), Lourent Assogba, advogou o engajamento dos governos de cada país membro na disponibilização de meios para melhorarem o funcionamento dos SIS a nível regional.
Lourent Assogba reconheceu que, apesar dos compromissos e dos esforços da OOAS e dos seus países-membros, bem como dos seus parceiros técnicos e financeiros, de reforçar os SIS, a experiência demonstra uma grande fragilidade na organização e funcionamento dessa estrutura e a ineficácia do sistema de vigilância epidemiológica.
“Como sabem, o sistema de informação sanitária de saúde não é tão eficaz como almejamos. Basta ver o que aconteceu com a epidemia do Ébola”, disse o diretor-geral da OOAS, salientando que o uso ideal do SIS e a alta qualidade de dados beneficiam o trabalho de profissionais de saúde a todo os níveis, nomeadamente na facilitação e no reforço do processo de tomada de decisões para questões de saúde pública.
A OOAS, anunciou Lourent Assogba, está neste momento a criar um centro regional de vigilância e controlo de doenças, com sede em Abuja (Nigéria), com objetivo de se ter uma informação atempada e de qualidade sobre situações de eventuais epidemias.
No entanto, ele advertiu que esse centro regional só cumprirá o seu papel se os sistemas nacionais de cada país membro forem também eficazes.
“É necessário que informações geradas na periferia cheguem ao centro a tempo para podermos agir. Na verdade, esta é uma questão de vontade política, pelo que os governos de cada país devem pôr à disposição meios para que os sistemas funcionem a nível nacional", considerou.
A seu ver, “se o sistema não funcionar num único país, também o sistema regional ficará em risco".
Ao presidir à cerimónia de abertura da reunião, o ministro cabo-verdiano da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário, garantiu que, da parte cabo-verdiana, há um esforço para se implementar as recomendações no quadro do regulamento sanitário internacional.
O governante cabo-verdiano sublinhou que a saúde dos cidadãos coloca um desafio sem precedentes, tendo como foco a melhoria das capacidades de preparação, a prevenção, deteção precoce e respostas às epidemias e ao processo pós-epidemia.
-0- PANA CS/DD 28set2016
Na abertura do encontro, o diretor-geral adjunto da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), Lourent Assogba, advogou o engajamento dos governos de cada país membro na disponibilização de meios para melhorarem o funcionamento dos SIS a nível regional.
Lourent Assogba reconheceu que, apesar dos compromissos e dos esforços da OOAS e dos seus países-membros, bem como dos seus parceiros técnicos e financeiros, de reforçar os SIS, a experiência demonstra uma grande fragilidade na organização e funcionamento dessa estrutura e a ineficácia do sistema de vigilância epidemiológica.
“Como sabem, o sistema de informação sanitária de saúde não é tão eficaz como almejamos. Basta ver o que aconteceu com a epidemia do Ébola”, disse o diretor-geral da OOAS, salientando que o uso ideal do SIS e a alta qualidade de dados beneficiam o trabalho de profissionais de saúde a todo os níveis, nomeadamente na facilitação e no reforço do processo de tomada de decisões para questões de saúde pública.
A OOAS, anunciou Lourent Assogba, está neste momento a criar um centro regional de vigilância e controlo de doenças, com sede em Abuja (Nigéria), com objetivo de se ter uma informação atempada e de qualidade sobre situações de eventuais epidemias.
No entanto, ele advertiu que esse centro regional só cumprirá o seu papel se os sistemas nacionais de cada país membro forem também eficazes.
“É necessário que informações geradas na periferia cheguem ao centro a tempo para podermos agir. Na verdade, esta é uma questão de vontade política, pelo que os governos de cada país devem pôr à disposição meios para que os sistemas funcionem a nível nacional", considerou.
A seu ver, “se o sistema não funcionar num único país, também o sistema regional ficará em risco".
Ao presidir à cerimónia de abertura da reunião, o ministro cabo-verdiano da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário, garantiu que, da parte cabo-verdiana, há um esforço para se implementar as recomendações no quadro do regulamento sanitário internacional.
O governante cabo-verdiano sublinhou que a saúde dos cidadãos coloca um desafio sem precedentes, tendo como foco a melhoria das capacidades de preparação, a prevenção, deteção precoce e respostas às epidemias e ao processo pós-epidemia.
-0- PANA CS/DD 28set2016