PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe maior encontro mundial sobre desenvolvimento local
Praia, Cabo Verde (PANA) – A cidade da Praia, em Cabo Verde, acolhe, a partir desta terça-feira o IV Fórum Mundial de Desenvolvimento da Economia Local (FMDEL), o maior evento internacional sobre esta matéria, apurou a PANA de fonte oficial.
O encontro vai trazer à capital cabo-verdiana representantes de mais de 80 países, num total de cerca de dois mil participantes.
Trata-se do maior evento internacional a ser realizado até hoje em Cabo Verde, coorganizado pelo Governo do país, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo Andaluz de Municípios para a Solidariedade Internacional (FAMSI) e pela União de Governos e Cidades Locais (UGCL), entre outras entidades.
O fórum visa facilitar o diálogo e promover intercâmbios sobre o Desenvolvimento Económico Local (DEL), bem como encorajar a cooperação e promover ações conjuntas visando a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, das Nações Unidas.
Nesta quarta edição do maior evento mundial sobre o desenvolvimento local, que decorre até sexta-feira, estarão em debate temas como a coesão e integração territorial, economias inclusivas e sustentáveis, padrões de urbanização inclusivos e sustentáveis, sociedades resilientes e pacíficas e pequenos estados insulares em desenvolvimento.
O evento tem como objetivo promover o diálogo internacional e troca de experiências sobre os desafios do desenvolvimento local entre autarquias, governos regionais, organizações locais e setor privado.
No programa da edição deste ano do FMDEL, estão agendadas 51 sessões plenárias e a participação de mais 190 oradores, com destaque para a alta representante das Nações Unidas para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, Fekitamoeloa Katoa, que representará o Secretário-Geral António Guterres.
Da agenda do fórum figuram também diálogos políticos, painel interativo, sessão de aprendizagem, onde vão ser debatidos assuntos ligados ao DEL, no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com três áreas temáticas.
Trata-se, designadamente, de áreas como “Integração e Coesão Territoriais”, “Resiliências e Sociedades pacíficas” e “Economia Sustentável e Inclusivo”.
Entre os partcipantes neste diálogo mundial, sob o lema “Vozes Locais ; Ações Locais ; Agendas Globais”, figuram representantes dos setores público e privado, estudantes, líderes comunitários, entidades locais, centrais, artistas, sociedade civil, de uma forma geral.
A escolha de Cabo Verde para albergar o IV FMDE, evento que decorrerá pela primeira em África, está a ser encarado como um teste à capacidade de o país receber e organizar grandes eventos internacionais.
Em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, considerou que o encontro é uma oportunidade de Cabo Verde se especializar no turismo de eventos.
"É o pontapé de partida que poderá abrir portas para as cidades cabo-verdianas se especializarem em turismo de eventos, de conferências e de congressos, particularmente a cidade da Praia. Este evento é uma boa prova que vamos ganhar", disse o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Também a representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, acredita que o fórum de desenvolvimento local vai dar a conhecer o país e ter um impacto positivo no turismo.
"Cabo Verde ainda tem um espaço a ganhar em termos de ser conhecido. Há muitos cabo-verdianos fora e agora é trazer também o mundo para Cabo Verde e fazer conhecer o país. Isto pode ter um impacto depois no turismo, num turismo que seja mais do que o turismo de sol e praia", disse Ulrika Richardson.
De acordo com a organização, cerca de 75 porcento das inscrições no evento são de Cabo Verde, sendo Espanha (59), Bolívia (24), Equador (21) e Senegal (20) as delegações estrangeiras mais representativas.
Da Europa, vêm, entre outros países, representações da Alemanha, do Reino Unido, de França, de Itália, da Bélgica e do Luxemburgo, enquanto do continente africano chegam membros de países como Angola, África do Sul, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, Nigéria, Mali ou Quénia.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Índia, a China, a Arábia Saudita e o México são outras presenças no fórum, que conta também com a participação de países como Belize, Comores, Haiti ou Jamaica, parceiros de Cabo Verde na Aliança dos Pequenos Estados Insulares, criada na década de 1990 e que reúne cerca de 40 pequenos países formados por ilhas.
A organização da edição cabo-verdiana, que terá um orçamento de quase 750 mil euros, estima um impacto financeiro para a economia local de cerca de 600 mil euros em transportes, alojamento, alimentação, comunicações e lazer.
As três edições anteriores do FMDEL realizaram-se em Espanha (2011), Brasil (2013) e Itália (2015).
-0- PANA CS/IZ 16out2017
O encontro vai trazer à capital cabo-verdiana representantes de mais de 80 países, num total de cerca de dois mil participantes.
Trata-se do maior evento internacional a ser realizado até hoje em Cabo Verde, coorganizado pelo Governo do país, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo Andaluz de Municípios para a Solidariedade Internacional (FAMSI) e pela União de Governos e Cidades Locais (UGCL), entre outras entidades.
O fórum visa facilitar o diálogo e promover intercâmbios sobre o Desenvolvimento Económico Local (DEL), bem como encorajar a cooperação e promover ações conjuntas visando a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, das Nações Unidas.
Nesta quarta edição do maior evento mundial sobre o desenvolvimento local, que decorre até sexta-feira, estarão em debate temas como a coesão e integração territorial, economias inclusivas e sustentáveis, padrões de urbanização inclusivos e sustentáveis, sociedades resilientes e pacíficas e pequenos estados insulares em desenvolvimento.
O evento tem como objetivo promover o diálogo internacional e troca de experiências sobre os desafios do desenvolvimento local entre autarquias, governos regionais, organizações locais e setor privado.
No programa da edição deste ano do FMDEL, estão agendadas 51 sessões plenárias e a participação de mais 190 oradores, com destaque para a alta representante das Nações Unidas para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, Fekitamoeloa Katoa, que representará o Secretário-Geral António Guterres.
Da agenda do fórum figuram também diálogos políticos, painel interativo, sessão de aprendizagem, onde vão ser debatidos assuntos ligados ao DEL, no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com três áreas temáticas.
Trata-se, designadamente, de áreas como “Integração e Coesão Territoriais”, “Resiliências e Sociedades pacíficas” e “Economia Sustentável e Inclusivo”.
Entre os partcipantes neste diálogo mundial, sob o lema “Vozes Locais ; Ações Locais ; Agendas Globais”, figuram representantes dos setores público e privado, estudantes, líderes comunitários, entidades locais, centrais, artistas, sociedade civil, de uma forma geral.
A escolha de Cabo Verde para albergar o IV FMDE, evento que decorrerá pela primeira em África, está a ser encarado como um teste à capacidade de o país receber e organizar grandes eventos internacionais.
Em entrevista à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, considerou que o encontro é uma oportunidade de Cabo Verde se especializar no turismo de eventos.
"É o pontapé de partida que poderá abrir portas para as cidades cabo-verdianas se especializarem em turismo de eventos, de conferências e de congressos, particularmente a cidade da Praia. Este evento é uma boa prova que vamos ganhar", disse o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Também a representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, acredita que o fórum de desenvolvimento local vai dar a conhecer o país e ter um impacto positivo no turismo.
"Cabo Verde ainda tem um espaço a ganhar em termos de ser conhecido. Há muitos cabo-verdianos fora e agora é trazer também o mundo para Cabo Verde e fazer conhecer o país. Isto pode ter um impacto depois no turismo, num turismo que seja mais do que o turismo de sol e praia", disse Ulrika Richardson.
De acordo com a organização, cerca de 75 porcento das inscrições no evento são de Cabo Verde, sendo Espanha (59), Bolívia (24), Equador (21) e Senegal (20) as delegações estrangeiras mais representativas.
Da Europa, vêm, entre outros países, representações da Alemanha, do Reino Unido, de França, de Itália, da Bélgica e do Luxemburgo, enquanto do continente africano chegam membros de países como Angola, África do Sul, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, Nigéria, Mali ou Quénia.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Índia, a China, a Arábia Saudita e o México são outras presenças no fórum, que conta também com a participação de países como Belize, Comores, Haiti ou Jamaica, parceiros de Cabo Verde na Aliança dos Pequenos Estados Insulares, criada na década de 1990 e que reúne cerca de 40 pequenos países formados por ilhas.
A organização da edição cabo-verdiana, que terá um orçamento de quase 750 mil euros, estima um impacto financeiro para a economia local de cerca de 600 mil euros em transportes, alojamento, alimentação, comunicações e lazer.
As três edições anteriores do FMDEL realizaram-se em Espanha (2011), Brasil (2013) e Itália (2015).
-0- PANA CS/IZ 16out2017