Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde acolhe encontro sobre formação profissional nos PALOP e Timor-Leste

Praia, Cabo Verde (PANA) – A capital cabo-verdiana acolhe, a partir desta segunda-feira, um encontro dos diretores-gerais do Emprego dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste para trocar ideias no domínio da formação profissional, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.

Este encontro tem como objetivo aperfeiçoar medidas da política de formação profissional e de promoção do emprego.

De acordo com uma fonte do Ministério cabo-verdiano da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos (MJEDRH), que organiza a reunião, o encontro
permitirá também debater, planear e propor medidas que estimulem a cooperação solidária entre os seis Estados participantes.

Tomam parte na reunião os diretores-gerais do Emprego de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Esta cooperação, financiada pela União Europeia (UE), no âmbito do 7.º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), foi iniciada com os PALOP há cerca de 20 anos (1992), tendo sido alargada a Timor-Leste em 2007 no quadro do 10.º FED (2008/13).

O objetivo é promover a eficácia dos governos, nomeadamente a nível da melhoria das suas capacidades para a prestação de serviços públicos, numa abordagem plurinacional para resolver problemas comuns.

A fonte do MJEDRH recorda que os seis países e a UE comprometeram-se a continuar o reforço da cooperação, beneficiando da troca de experiências e de conhecimentos para a definição de respostas comuns.

Nesse sentido, e após reuniões em Maputo (2005) e Bruxelas (2006), nasceu o Projeto de Apoio ao Setor da Formação Profissional nos PALOP (PASFP), para focar as estratégias de apoio ao desenvolvimento no setor do Emprego e da Formação Profissional.

Na altura, ficou definido que Cabo Verde assumiria a liderança do processo.

O PASFP propõe promover e encorajar as trocas de informação, de conhecimentos e de boas práticas entre países que falam a mesma língua e possuem uma mesma herança cultural e administrativa.

O programa será implementado tendo como base a identidade entre os seis países, sem, no entanto, descurar a valorização das suas especificidades.

-0- PANA CS/IZ 27fev2012