PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe encontro de reflexão sobre comunicação e jornalismo
Praia, Cabo Verde (PANA) - Um “grande encontro de reflexão sobre a comunicação e o jornalismo" acontecerá entre março e abril próximos na cidade da Praia, sob a égide da Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), apurou a PANA de fonte segura no local.
Será na mesma altura em que Cabo Verde assumirá a presidência da Federação das Associações dos Jornalistas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou no fim de semana o presidente da AJOC, Carlos Santos, no final de uma audiência que lhe concedeu o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
Durante o encontro, Carlos Santos apresentou projetos e propostas da associação no ano de 2019, nomeadamente a realização desse “grande encontro” no qual também participarão especialistas e personalidades do mundo da comunicação social de outros países.
Indicou que a AJOC já está a gizar um plano de ação para o mandato de dois anos que vai ter a frente da federação lusófona e que, para o efeito, lançou um repto ao Presidente da República de Cabo Verde para a organização em conjunto deste evento “num contexto em que há muitos desafios que se colocam ao jornalista e à comunicação social”.
O presidente da AJOC disse que Jorge Carlos Fonseca acolheu de bom grado a ideia da realização do encontro que, a seu ver, será “absolutamente” proveitoso, visto que Cabo Verde detém, desde julho último, a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Portanto, parece-nos que seria de facto uma mais-valia para essa presidência de Cabo Verde e vamos trabalhar nesse sentido”, regozijou-se, indicando que o encontro deverá acontecer por altura das comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se celebra a 03 de maio.
O encontro versou ainda sobre a nova da direção da AJOC, eleita em julho último, permitiu ao Carlos Santos apresentar ao chefe de Estado algumas preocupações, sobretudo as relacionadas com as reformas em curso no setor da comunicação social em Cabo Verde.
“Falamos também muito sobre a situação do setor público, as reformas que tardam a acontecer, o processo de reestruturação, as reformas legislativas que estão em curso, mas que nós não conhecemos” adiantou.
Durante o encontro, Carlos Santos disse que os membros da direcção da AJOC registaram também o entendimento do Presidente da República em relação ao papel da comunicação social na democracia e um serviço público de qualidade, bem como o contributo dos meios de comunicação social privados para a qualificação da democracia.
“Nós aproveitamos também para partilhar com o chefe de Estado os resultados do workshop realizado recentemente para discutir a sustentabilidade e o financiamento dos meios de comunicação social”, indicou.
Nesse encontro, realizado recentemente por iniciativa da AJOC, ficou clara a precariedade financeira de todos órgãos privados da comunicação social no arquipélago, alguns dos quais se viram obrigados a fechar as portas e enquanto outros estão também em risco do mercado, o que os participantes consideram que seria um retrocesso na qualidade da democracia cabo-verdiana.
Face a esta situação, os gestores e diretores dos jornais que participaram no workshop decidiram avançar para a criação de uma associação vocacionada para defender os interesses dos órgãos privados de comunicação social em Cabo Verde e que devera ver a luz do dia já no próximo mês de janeiro.
-0- PANA CS/DD 2jan2018
Será na mesma altura em que Cabo Verde assumirá a presidência da Federação das Associações dos Jornalistas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou no fim de semana o presidente da AJOC, Carlos Santos, no final de uma audiência que lhe concedeu o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
Durante o encontro, Carlos Santos apresentou projetos e propostas da associação no ano de 2019, nomeadamente a realização desse “grande encontro” no qual também participarão especialistas e personalidades do mundo da comunicação social de outros países.
Indicou que a AJOC já está a gizar um plano de ação para o mandato de dois anos que vai ter a frente da federação lusófona e que, para o efeito, lançou um repto ao Presidente da República de Cabo Verde para a organização em conjunto deste evento “num contexto em que há muitos desafios que se colocam ao jornalista e à comunicação social”.
O presidente da AJOC disse que Jorge Carlos Fonseca acolheu de bom grado a ideia da realização do encontro que, a seu ver, será “absolutamente” proveitoso, visto que Cabo Verde detém, desde julho último, a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Portanto, parece-nos que seria de facto uma mais-valia para essa presidência de Cabo Verde e vamos trabalhar nesse sentido”, regozijou-se, indicando que o encontro deverá acontecer por altura das comemorações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se celebra a 03 de maio.
O encontro versou ainda sobre a nova da direção da AJOC, eleita em julho último, permitiu ao Carlos Santos apresentar ao chefe de Estado algumas preocupações, sobretudo as relacionadas com as reformas em curso no setor da comunicação social em Cabo Verde.
“Falamos também muito sobre a situação do setor público, as reformas que tardam a acontecer, o processo de reestruturação, as reformas legislativas que estão em curso, mas que nós não conhecemos” adiantou.
Durante o encontro, Carlos Santos disse que os membros da direcção da AJOC registaram também o entendimento do Presidente da República em relação ao papel da comunicação social na democracia e um serviço público de qualidade, bem como o contributo dos meios de comunicação social privados para a qualificação da democracia.
“Nós aproveitamos também para partilhar com o chefe de Estado os resultados do workshop realizado recentemente para discutir a sustentabilidade e o financiamento dos meios de comunicação social”, indicou.
Nesse encontro, realizado recentemente por iniciativa da AJOC, ficou clara a precariedade financeira de todos órgãos privados da comunicação social no arquipélago, alguns dos quais se viram obrigados a fechar as portas e enquanto outros estão também em risco do mercado, o que os participantes consideram que seria um retrocesso na qualidade da democracia cabo-verdiana.
Face a esta situação, os gestores e diretores dos jornais que participaram no workshop decidiram avançar para a criação de uma associação vocacionada para defender os interesses dos órgãos privados de comunicação social em Cabo Verde e que devera ver a luz do dia já no próximo mês de janeiro.
-0- PANA CS/DD 2jan2018