PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde acolhe encontro da Rede da África Ocidental de Proteção da Criança
Praia, Cabo Verde (PANA) – A capital cabo-verdiana acolhe, de segunda até sexta-feira, o 10º Encontro de Coordenadores da Rede da África Ocidental de Proteção da Criança (RAO) que vai debater as estratégias para a melhoria das ações a favor das crianças da sub-região, soube a PANA, na cidade da Praia de fonte segura.
O encontro, sob o lema “Que estratégias para melhorar a eficácia e a eficiência da intervenção da rede em prol da criança”, visa promover uma reflexão sobre as estratégias para a consolidação da organização e a definição de um plano de ação para a proteção das crianças nos países da África Ocidental.
Lourença Tavares, presidente da Associação de Crianças Desfavorecidas (ACRIDES), que representa Cabo Verde na RAO, afirmou que este encontro será uma oportunidade para refletir sobre os inúmeros problemas que afetam as crianças a nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO), de modo a definir e consolidar estratégias de ação para a proteção das crianças.
A presidente da ACRIDES espera que da reunião da Praia saiam subsídios que possam guiar os responsáveis na dinamização das redes nacionais e de toda a região da CEDEAO.
Segundo Lourença Tavares, Cabo Verde integrou a Rede em 2012, não devido à mobilidade, já que o objetivo da organização é a proteção e a reinserção social e profissional das crianças em deslocação e em situação vulnerável no contexto transnacional da sub-região, mas por causa da vulnerabilidade das crianças cabo-verdianas que provêm de famílias numerosas e com baixo nível de escolaridade.
A integração de Cabo Verde na Rede deve-se, ainda, ao facto de o país possuir uma taxa de 51 porcento de mulheres chefes de família, o que, segundo ela, obriga ao reforço da proteção das crianças e na promoção dos seus direitos fundamentais com destaque para a educação e a saúde.
A Rede de Cabo Verde para a Proteção da Criança integra as Organizações não Governamentais (ONG) Aldeias Infantil SOS, Acarinhar, Associação Zé Moniz e a Fundação Infância Feliz.
O ramo cabo-verdiano da RAO inclui também o Instituto Cabo-verdiano para a Criança e o Adolescente (ICCA), que é a instituição governamental responsável pela política da infância.
Devido ao seu papel na proteção da criança, a Rede foi alargada a outros serviços e instituições, nomeadamente os Ministérios da Educação e da Saúde, a Polícia Nacional, a Polícia Judiciária, a Plataforma das Comunidades Africanas, a Associação das Mulheres Juristas e a Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde.
A RAO é uma organização de cooperação regional entre atores estatais e da sociedade civil dos países da sub-região que se baseia numa abordagem participativa, envolvendo crianças, famílias, ONG, Estados, profissionais da infância, entre outros.
-0- PANA CS/TON 23jun2014
O encontro, sob o lema “Que estratégias para melhorar a eficácia e a eficiência da intervenção da rede em prol da criança”, visa promover uma reflexão sobre as estratégias para a consolidação da organização e a definição de um plano de ação para a proteção das crianças nos países da África Ocidental.
Lourença Tavares, presidente da Associação de Crianças Desfavorecidas (ACRIDES), que representa Cabo Verde na RAO, afirmou que este encontro será uma oportunidade para refletir sobre os inúmeros problemas que afetam as crianças a nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental CEDEAO), de modo a definir e consolidar estratégias de ação para a proteção das crianças.
A presidente da ACRIDES espera que da reunião da Praia saiam subsídios que possam guiar os responsáveis na dinamização das redes nacionais e de toda a região da CEDEAO.
Segundo Lourença Tavares, Cabo Verde integrou a Rede em 2012, não devido à mobilidade, já que o objetivo da organização é a proteção e a reinserção social e profissional das crianças em deslocação e em situação vulnerável no contexto transnacional da sub-região, mas por causa da vulnerabilidade das crianças cabo-verdianas que provêm de famílias numerosas e com baixo nível de escolaridade.
A integração de Cabo Verde na Rede deve-se, ainda, ao facto de o país possuir uma taxa de 51 porcento de mulheres chefes de família, o que, segundo ela, obriga ao reforço da proteção das crianças e na promoção dos seus direitos fundamentais com destaque para a educação e a saúde.
A Rede de Cabo Verde para a Proteção da Criança integra as Organizações não Governamentais (ONG) Aldeias Infantil SOS, Acarinhar, Associação Zé Moniz e a Fundação Infância Feliz.
O ramo cabo-verdiano da RAO inclui também o Instituto Cabo-verdiano para a Criança e o Adolescente (ICCA), que é a instituição governamental responsável pela política da infância.
Devido ao seu papel na proteção da criança, a Rede foi alargada a outros serviços e instituições, nomeadamente os Ministérios da Educação e da Saúde, a Polícia Nacional, a Polícia Judiciária, a Plataforma das Comunidades Africanas, a Associação das Mulheres Juristas e a Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde.
A RAO é uma organização de cooperação regional entre atores estatais e da sociedade civil dos países da sub-região que se baseia numa abordagem participativa, envolvendo crianças, famílias, ONG, Estados, profissionais da infância, entre outros.
-0- PANA CS/TON 23jun2014