PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde abre exceções na entrada de pessoas vindas de países afetados por Ébola
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde vai autorizar, por razões humanitárias, de emergência médica, económicas ou outras de relevante interesse público, a entrada no seu território, de pessoas que transitaram por países afetados pela epidemia do Ébola, apurou a PANA na cidade da Praia, de fonte oficial.
Segundo a ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais, esta decisão do Governo é um "aditamento" à medida, que entrou em vigor no arquipélago a 01 deste mês, de proibir a entrada no país de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou oriundos dos cinco países da África Ocidental afetados pela epidemia.
Marisa Morais precisou que as entradas no território nacional das pessoas que se enquadram no perfil agora definido serão autorizadas mediante despacho do primeiro-ministro.
Ela salientou que a entrada de cidadãos nesse contexto será feita caso a caso e que a ponderação será feita por especialistas sanitários.
Contudo, os cidadãos estrangeiros, não residentes em Cabo Verde, que nos últimos 30 dias tenham estado em algum dos países afetados pela febre do Ébola, ao entrarem no território nacional, ao abrigo desta nova disposição, ficarão sujeitos às regras restritas de controlo sanitário durante 21 dias, período máximo em que a doença se pode manifestar ou não.
A ministra cabo-verdiana da Administração Interna explicou que esta medida de autorizar as entradas em casos específicos surge devido a recomendações das instâncias internacionais quanto à necessidade de ser assegurada uma articulação regional nas respostas à epidemia e de se criar condições para a abertura de corredores de circulação.
No entanto, as autoridades sanitárias cabo-verdianas continuam a manter o controlo aos transportes aéreos e marítimos, provenientes da região afetada pela epidemia.
Igualmente, foram reduzidos os voos diretos entre a Cidade da Praia e Dakar (Senegal), a única capital oeste-africana para onde voa a transportadora cabo-verdiana TACV.
Maria Morais confirmou, entretanto, que há 27 pessoas, vindas da zona atingida pela epidemia, de quarentena em Cabo Verde, sendo monitorizadas diariamente pelas autoridades sanitárias do país.
A governante garantiu também a inexistência de qualquer caso de Ébola e que Cabo Verde está preparado para enfrentar eventuais casos desta febre hemorrágica.
-0- PANA CS/IZ 05set2014
Segundo a ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais, esta decisão do Governo é um "aditamento" à medida, que entrou em vigor no arquipélago a 01 deste mês, de proibir a entrada no país de cidadãos estrangeiros que tenham transitado ou oriundos dos cinco países da África Ocidental afetados pela epidemia.
Marisa Morais precisou que as entradas no território nacional das pessoas que se enquadram no perfil agora definido serão autorizadas mediante despacho do primeiro-ministro.
Ela salientou que a entrada de cidadãos nesse contexto será feita caso a caso e que a ponderação será feita por especialistas sanitários.
Contudo, os cidadãos estrangeiros, não residentes em Cabo Verde, que nos últimos 30 dias tenham estado em algum dos países afetados pela febre do Ébola, ao entrarem no território nacional, ao abrigo desta nova disposição, ficarão sujeitos às regras restritas de controlo sanitário durante 21 dias, período máximo em que a doença se pode manifestar ou não.
A ministra cabo-verdiana da Administração Interna explicou que esta medida de autorizar as entradas em casos específicos surge devido a recomendações das instâncias internacionais quanto à necessidade de ser assegurada uma articulação regional nas respostas à epidemia e de se criar condições para a abertura de corredores de circulação.
No entanto, as autoridades sanitárias cabo-verdianas continuam a manter o controlo aos transportes aéreos e marítimos, provenientes da região afetada pela epidemia.
Igualmente, foram reduzidos os voos diretos entre a Cidade da Praia e Dakar (Senegal), a única capital oeste-africana para onde voa a transportadora cabo-verdiana TACV.
Maria Morais confirmou, entretanto, que há 27 pessoas, vindas da zona atingida pela epidemia, de quarentena em Cabo Verde, sendo monitorizadas diariamente pelas autoridades sanitárias do país.
A governante garantiu também a inexistência de qualquer caso de Ébola e que Cabo Verde está preparado para enfrentar eventuais casos desta febre hemorrágica.
-0- PANA CS/IZ 05set2014