PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde abre em 2016 missão na CEDEAO para reforçar presença na organização
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde abrirá, no início de 2016, uma missão junto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tendo em conta o aumento "de forma constante" da sua participação nas estruturas desta organização sub-regional, apurou a PANA de fonte diplomática.
Cabo Verde tem vindo a participar, cada vez mais, em todas as instâncias da organização sub-regional oeste-africana, ao nível técnico, ministerial e das cimeiras de Chefes de Estado e de Governo, anunciou quinta-feira última o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana fez este anúncio quando fazia o balanço de uma missão da CEDEAO chefiada pelo seu vice-presidente Toga McIntoshm, na cidade da Praia.
A seu ver, a esta desta missão foi uma oportunidade para se fazer uma análise conjunta do trabalho de Cabo Verde enquanto Estado membro da CEDEA, em termos de progressos registados, e perspetivar as próximas etapas.
Esta análise, segundo ele, foi feita quer a nível do diálogo com o vice-presidente e de dois comissários que integraram a missão, quer a nível dos contactos técnicos nos setores das finanças, das alfândegas, da saúde e das energias.
Em termos de futuro, Jorge Tolentino apontou o reforço da cooperação nas áreas da energia, já que, frisou, Cabo Verde acolhe a sede do Centro Regional para Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE), uma instituição que pretende afirmar-se como um centro de excelência em todo o espaço sub-regional.
No setor dos transportes marítimos, o diplomata cabo-verdiano destacou a ideia de um projeto sub-regional a nível da sub-região para ligações marítimas do continente com as ilhas, assumiu o compromisso de, ainda este ano, apresentar um projeto que permita acelerar este empreendimento assumido e financiado pela CEDEAO.
Um outro projecto de futuro é a assunção do Data Center de Cabo Verde enquanto projeto sub-regional e que deve merecer o apoio da comunidade oeste-africana, explicou,
O chefe da diplomacia cabo-verdiana revelou ainda que a ligação da Praia às capitais oeste-africanas é uma outra matéria a debater, havendo até a ideia de criação de uma companhia de âmbito sub-regional para o efeito.
Por sua vez, o vice-presidente da CEDEAO, Toga McIntosh, defendeu uma “aposta forte” nos transportes para reforçar a integração oeste-africana e os laços entre Cabo Verde e o continente.
McIntosh manifestou a sua “grande satisfação” pelos resultados conseguidos pela sua delegação nesta missão de alto nível da organização, sublinhando que as relações de parceria “têm sido consolidadas em ambas as partes”.
No tocante aos encontros mantidos com entidades cabo-verdianas, ele afirmou estar convencido de que o país pode desempenhar “um papel importante” a nível da organização, devendo também a Comunidade trabalhar nesse sentido.
Para o vice-presidente da Comissão da CEDEAO, a aproximação de Cabo Verde ao espaço oeste-africano deverá ser potenciada com investimentos na área de infraestruturas via mar e ar, de modo a aumentar o seu acesso aos restantes países sub-regionais e vice-versa, dando corpo à mobilidade entre pessoas e bens.
Nesse cenário, será possível intensificar as trocas entre os diversos Estados membros, com a organização a apostar forte nas ligações marítimas entre as capitais oeste-africanas, contando com o contributo dos países membros e o financiamento de parceiros no desenvolvimento.
-0- PANA CS/DD 26junho2015
Cabo Verde tem vindo a participar, cada vez mais, em todas as instâncias da organização sub-regional oeste-africana, ao nível técnico, ministerial e das cimeiras de Chefes de Estado e de Governo, anunciou quinta-feira última o ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
O chefe da diplomacia cabo-verdiana fez este anúncio quando fazia o balanço de uma missão da CEDEAO chefiada pelo seu vice-presidente Toga McIntoshm, na cidade da Praia.
A seu ver, a esta desta missão foi uma oportunidade para se fazer uma análise conjunta do trabalho de Cabo Verde enquanto Estado membro da CEDEA, em termos de progressos registados, e perspetivar as próximas etapas.
Esta análise, segundo ele, foi feita quer a nível do diálogo com o vice-presidente e de dois comissários que integraram a missão, quer a nível dos contactos técnicos nos setores das finanças, das alfândegas, da saúde e das energias.
Em termos de futuro, Jorge Tolentino apontou o reforço da cooperação nas áreas da energia, já que, frisou, Cabo Verde acolhe a sede do Centro Regional para Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE), uma instituição que pretende afirmar-se como um centro de excelência em todo o espaço sub-regional.
No setor dos transportes marítimos, o diplomata cabo-verdiano destacou a ideia de um projeto sub-regional a nível da sub-região para ligações marítimas do continente com as ilhas, assumiu o compromisso de, ainda este ano, apresentar um projeto que permita acelerar este empreendimento assumido e financiado pela CEDEAO.
Um outro projecto de futuro é a assunção do Data Center de Cabo Verde enquanto projeto sub-regional e que deve merecer o apoio da comunidade oeste-africana, explicou,
O chefe da diplomacia cabo-verdiana revelou ainda que a ligação da Praia às capitais oeste-africanas é uma outra matéria a debater, havendo até a ideia de criação de uma companhia de âmbito sub-regional para o efeito.
Por sua vez, o vice-presidente da CEDEAO, Toga McIntosh, defendeu uma “aposta forte” nos transportes para reforçar a integração oeste-africana e os laços entre Cabo Verde e o continente.
McIntosh manifestou a sua “grande satisfação” pelos resultados conseguidos pela sua delegação nesta missão de alto nível da organização, sublinhando que as relações de parceria “têm sido consolidadas em ambas as partes”.
No tocante aos encontros mantidos com entidades cabo-verdianas, ele afirmou estar convencido de que o país pode desempenhar “um papel importante” a nível da organização, devendo também a Comunidade trabalhar nesse sentido.
Para o vice-presidente da Comissão da CEDEAO, a aproximação de Cabo Verde ao espaço oeste-africano deverá ser potenciada com investimentos na área de infraestruturas via mar e ar, de modo a aumentar o seu acesso aos restantes países sub-regionais e vice-versa, dando corpo à mobilidade entre pessoas e bens.
Nesse cenário, será possível intensificar as trocas entre os diversos Estados membros, com a organização a apostar forte nas ligações marítimas entre as capitais oeste-africanas, contando com o contributo dos países membros e o financiamento de parceiros no desenvolvimento.
-0- PANA CS/DD 26junho2015