PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde aberto para partilhar experiência no Sahel para eliminação da malária
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde está aberto para partilhar a sua experiência, em matéria de combate ao paludismo, com os países da sub-região do Sahel, declarou quinta-feira, na cidade da Praia, o novo presidente eleito do Fórum Interministerial da Iniciativa para a Eliminação desta doença na sub-região do Sahel, Arlindo do Rosário.
Falando a jornalistas, depois da sua eleição para este cargo, Arlindo do Rosário, afirmou que o objetivo de Cabo Verde de eliminar o paludismo continua “inabalável”, apesar do surto epidémico de 2017 em que foram registados 437 casos.
O também ministro cabo-verdiano da Saúde e Segurança Social lembrou que os casos localizados na cidade da Praia foram prontamente diagnosticados e devidamente tratados.
Garantiu que estão ainda, neste momento, equipas constituídas para o feito no terreno para combater focos de mosquitos vetores que possam surgir.
Entretanto, ele lembrou que, nas últimas semanas, não foram registados casos de paludismo ao nível do país, pelo que, frisou, o desafio agora é o de garantir a perenidade das ações por forma a evitar-se o ressurgir da doença.
“Mesmo tendo esse surto epidémico este ano, nós continuamos no limiar da incidência inferior que é de um por mil. Portanto, dentro daquilo que é considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde”, regozijou-se.
A seu ver, a estratégia do Governo para se alcançar a meta de zero caso de paludismo em 2020 consiste em trabalhar na pulverização domiciliar, no reforço dos laboratórios, na localização dos casos e no tratamento da área e, sobretudo, trabalhar de forma concertada com diversos parceiros para uma ação articulada.
Por sua vez, Kesetebirhan Admasu, que se deslocou a Cabo Verde para avaliar os esforços do país na luta contra o paludismo, considera que este tem condições de assumir a liderança do processo para a eliminação da doença no Sahel.
“Nós queremos que o trabalho seja transfronteiriço por causa da mobilidade de pessoas. Portanto, há o risco de pacientes infetados trazerem a doença que pode já estar eliminada e reintroduzirem-na no país novamente. Por isso, é importante que esse esforço seja coletivo”, explicou.
Adiantou que são necessários compromissos políticos e verbas disponíveis para que esse trabalho seja feito.
Para o efeito, ele adiantou que organização que dirige está disponível para apoiar e fazer com r que, efetivamente, possa haver a erradicação da malária no horizonte previsto.
A Roll Back Malária, uma parceria entre várias entidades, como a OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial (BM), num esforço para fornecer uma resposta global coordenada à doença, quer que Cabo Verde lidere também o processo de eliminação da malária a nível da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
A sua eleição de Arlindo do Rasário ocorreu no termo de uma uma reunião dos ministros da Saúde dos oito países do Sahel, designadamente Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Burkina Faso, Mali, Níger, Cabo Verde e Tchad, de acordo com a fonte.
Trata-se de uma iniciativa que visa atingir a meta de erradicar a malária na sub-região até 2030,.
Porém, no caso de Cabo Verde, a meta é mais ambiciosa, uma vez que o Governo pretende, até 2020, eliminar a prevalência da doença transmitida por uma picada de mosquito, conhecida também como paludismo, refere-se.
Arlindo do Rosário foi eleito para um mandato de três anos, devendo, para o efeito, ser coadjuvado pelo seu homologo do Burkina Faso, Nicolas Meda, soube-se de fonte segura na cidade da Praia.
-0- PANA CS/DD 15dez2018
Falando a jornalistas, depois da sua eleição para este cargo, Arlindo do Rosário, afirmou que o objetivo de Cabo Verde de eliminar o paludismo continua “inabalável”, apesar do surto epidémico de 2017 em que foram registados 437 casos.
O também ministro cabo-verdiano da Saúde e Segurança Social lembrou que os casos localizados na cidade da Praia foram prontamente diagnosticados e devidamente tratados.
Garantiu que estão ainda, neste momento, equipas constituídas para o feito no terreno para combater focos de mosquitos vetores que possam surgir.
Entretanto, ele lembrou que, nas últimas semanas, não foram registados casos de paludismo ao nível do país, pelo que, frisou, o desafio agora é o de garantir a perenidade das ações por forma a evitar-se o ressurgir da doença.
“Mesmo tendo esse surto epidémico este ano, nós continuamos no limiar da incidência inferior que é de um por mil. Portanto, dentro daquilo que é considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde”, regozijou-se.
A seu ver, a estratégia do Governo para se alcançar a meta de zero caso de paludismo em 2020 consiste em trabalhar na pulverização domiciliar, no reforço dos laboratórios, na localização dos casos e no tratamento da área e, sobretudo, trabalhar de forma concertada com diversos parceiros para uma ação articulada.
Por sua vez, Kesetebirhan Admasu, que se deslocou a Cabo Verde para avaliar os esforços do país na luta contra o paludismo, considera que este tem condições de assumir a liderança do processo para a eliminação da doença no Sahel.
“Nós queremos que o trabalho seja transfronteiriço por causa da mobilidade de pessoas. Portanto, há o risco de pacientes infetados trazerem a doença que pode já estar eliminada e reintroduzirem-na no país novamente. Por isso, é importante que esse esforço seja coletivo”, explicou.
Adiantou que são necessários compromissos políticos e verbas disponíveis para que esse trabalho seja feito.
Para o efeito, ele adiantou que organização que dirige está disponível para apoiar e fazer com r que, efetivamente, possa haver a erradicação da malária no horizonte previsto.
A Roll Back Malária, uma parceria entre várias entidades, como a OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Banco Mundial (BM), num esforço para fornecer uma resposta global coordenada à doença, quer que Cabo Verde lidere também o processo de eliminação da malária a nível da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
A sua eleição de Arlindo do Rasário ocorreu no termo de uma uma reunião dos ministros da Saúde dos oito países do Sahel, designadamente Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Burkina Faso, Mali, Níger, Cabo Verde e Tchad, de acordo com a fonte.
Trata-se de uma iniciativa que visa atingir a meta de erradicar a malária na sub-região até 2030,.
Porém, no caso de Cabo Verde, a meta é mais ambiciosa, uma vez que o Governo pretende, até 2020, eliminar a prevalência da doença transmitida por uma picada de mosquito, conhecida também como paludismo, refere-se.
Arlindo do Rosário foi eleito para um mandato de três anos, devendo, para o efeito, ser coadjuvado pelo seu homologo do Burkina Faso, Nicolas Meda, soube-se de fonte segura na cidade da Praia.
-0- PANA CS/DD 15dez2018