PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde abalado por primeira epidemia de dengue em 2009
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Pela primeira vez na sua história, Cabo Verde registou, a partir de finais de Setembro passado, uma epidemia de dengue que afectou perto de 30 mil pessoas e provocou um número reduzido de mortos, seis, graças à forma eficaz como ela foi combatida.
As autoridades sanitárias, após a confirmação laboratorial do primeiro caso da doença pelo Instituto Pasteur de Dakar (Senegal), tomaram as medidas necessárias para informar a população sobre a forma como se contraía a dengue e as acções destinadas a prevenir uma doença até então desconhecida em Cabo Verde.
Num ano particularmente chuvoso no arquipélago, a proliferação de poças de água, charcos e pântanos, aliada às deficientes condições de saneamento básico nos principais centros urbanos, sobretudo na Praia e seus arredores, criaram um ambiente propício para a uma rápida propagação da epidemia em várias ilhas.
Outras das causas prováveis desta epidemia são os fluxos regulares de passageiros e bens nos últimos anos entre Cabo Verde e o Brasil, país da América do Sul onde a doença é endémica.
A amplitude atingida pela dengue, doença provocada pela picada de mosquito, levou o Governo cabo-verdiano a pedir o apoio da comunidade internacional para combater a epidemia que afectou sobretudo as ilhas do sul do arquipélago (Santiago, Fogo, Maio e Brava).
O primeiro-ministro, José Maria Neves, ele próprio afectado pela doença, tomou a iniciativa de iniciar uma campanha maciça de limpeza para livrar o país dos possíveis focos do mosquito vector da dengue.
A população cabo-verdiana aderiu em massa a esta iniciativa do Governo, o que permitiu recolher milhares de toneladas de lixo nas cidades da Praia, Mindelo (São Vicente), São Filipe (Fogo) e na ilha do Sal, os principais centros urbanos do país.
Por sua vez, instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Associação Médica Internacional (AMI), os Médicos Sem Fronteiras, e países como Portugal, França, Brasil, Espanha e Estados Unidos da América, responderam de pronto aos apelos das autoridades cabo-verdianas, enviando medicamentos, equipamentos e pessoal médico especializado no combate à epidemia.
A diáspora cabo-verdiana em várias partes do mundo mobilizou-se igualmente para apoiar as autoridades na luta contra este surto epidémico.
Acções como espectáculos musicais, com a participação de artistas cabo- verdianos e outros, permitiaram recolher várias toneladas de medicamentos e equipamentos que foram enviados ao arquipélago para lutar contra a dengue.
Com o apoio da comunidade internacional, o Governo cabo-verdiano procurou desde logo dotar as unidades hospitalares de laboratórios para rápida detecção de casos de dengue, o que antes demorava muito tempo uma vez que os exames eram feitos no Instituto Pasteur de Dakar.
O Governo tomou também a iniciativa de criar uma Comissão de Luta Anti- vectorial, chefiada pelo primeiro-ministro, com a incumbência de traçar os planos e fazer o seguimento do combate contra os vectores da doença, de modo a evitar o ocorrência de novas epidemias.
Como era de esperar, a epidemia acabou por ter reflexos negativos no fluxo turístico para Cabo Verde.
Fontes ligadas ao sector indicaram que a forma alarmista como a mensagem foi passada para o exterior por alguma imprensa levou os turistas a cancelar as férias programadas no arquipélago.
Contudo, essa ligeira quebra registada na entrada de turistas, essencialmente nos meses de pico da epidemia (finais de Outubro e Novembro), inverteu-se em Dezembro, sobretudo por ocasião das festividades da passagem do ano, altura em que milhares de turistas escolheram Cabo Verde para viver as primeiras horas de 2010.
O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, na sua mensagem à Nação por ocasião do novo ano, reconheceu que, apesar da imprevisibilidade da doença, os serviços nacionais de saúde e os seus quadros estiveram à altura das exigências e das necessidades da situação, facto que, segundo ele, “além de nos reconfortar, dá-nos garantias quanto ao futuro”.
Pedro Pires alertou, entretanto, que o esforço empregado no combate à dengue não deve ser interrompido, de modo a evitar que a doença de torne endémica em Cabo Verde.
As autoridades sanitárias, após a confirmação laboratorial do primeiro caso da doença pelo Instituto Pasteur de Dakar (Senegal), tomaram as medidas necessárias para informar a população sobre a forma como se contraía a dengue e as acções destinadas a prevenir uma doença até então desconhecida em Cabo Verde.
Num ano particularmente chuvoso no arquipélago, a proliferação de poças de água, charcos e pântanos, aliada às deficientes condições de saneamento básico nos principais centros urbanos, sobretudo na Praia e seus arredores, criaram um ambiente propício para a uma rápida propagação da epidemia em várias ilhas.
Outras das causas prováveis desta epidemia são os fluxos regulares de passageiros e bens nos últimos anos entre Cabo Verde e o Brasil, país da América do Sul onde a doença é endémica.
A amplitude atingida pela dengue, doença provocada pela picada de mosquito, levou o Governo cabo-verdiano a pedir o apoio da comunidade internacional para combater a epidemia que afectou sobretudo as ilhas do sul do arquipélago (Santiago, Fogo, Maio e Brava).
O primeiro-ministro, José Maria Neves, ele próprio afectado pela doença, tomou a iniciativa de iniciar uma campanha maciça de limpeza para livrar o país dos possíveis focos do mosquito vector da dengue.
A população cabo-verdiana aderiu em massa a esta iniciativa do Governo, o que permitiu recolher milhares de toneladas de lixo nas cidades da Praia, Mindelo (São Vicente), São Filipe (Fogo) e na ilha do Sal, os principais centros urbanos do país.
Por sua vez, instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Associação Médica Internacional (AMI), os Médicos Sem Fronteiras, e países como Portugal, França, Brasil, Espanha e Estados Unidos da América, responderam de pronto aos apelos das autoridades cabo-verdianas, enviando medicamentos, equipamentos e pessoal médico especializado no combate à epidemia.
A diáspora cabo-verdiana em várias partes do mundo mobilizou-se igualmente para apoiar as autoridades na luta contra este surto epidémico.
Acções como espectáculos musicais, com a participação de artistas cabo- verdianos e outros, permitiaram recolher várias toneladas de medicamentos e equipamentos que foram enviados ao arquipélago para lutar contra a dengue.
Com o apoio da comunidade internacional, o Governo cabo-verdiano procurou desde logo dotar as unidades hospitalares de laboratórios para rápida detecção de casos de dengue, o que antes demorava muito tempo uma vez que os exames eram feitos no Instituto Pasteur de Dakar.
O Governo tomou também a iniciativa de criar uma Comissão de Luta Anti- vectorial, chefiada pelo primeiro-ministro, com a incumbência de traçar os planos e fazer o seguimento do combate contra os vectores da doença, de modo a evitar o ocorrência de novas epidemias.
Como era de esperar, a epidemia acabou por ter reflexos negativos no fluxo turístico para Cabo Verde.
Fontes ligadas ao sector indicaram que a forma alarmista como a mensagem foi passada para o exterior por alguma imprensa levou os turistas a cancelar as férias programadas no arquipélago.
Contudo, essa ligeira quebra registada na entrada de turistas, essencialmente nos meses de pico da epidemia (finais de Outubro e Novembro), inverteu-se em Dezembro, sobretudo por ocasião das festividades da passagem do ano, altura em que milhares de turistas escolheram Cabo Verde para viver as primeiras horas de 2010.
O Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, na sua mensagem à Nação por ocasião do novo ano, reconheceu que, apesar da imprevisibilidade da doença, os serviços nacionais de saúde e os seus quadros estiveram à altura das exigências e das necessidades da situação, facto que, segundo ele, “além de nos reconfortar, dá-nos garantias quanto ao futuro”.
Pedro Pires alertou, entretanto, que o esforço empregado no combate à dengue não deve ser interrompido, de modo a evitar que a doença de torne endémica em Cabo Verde.