PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPLP quer Brasil no Conselho de Segurança com assento permanente
Díli, Timor-Leste (PANA) – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) renovou quarta-feira o seu apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas como membro permanente, soube a PANA de fonte da organização.
Reunida na sua 10ª cimeira ordinária em Díli, capital de Timor-Leste, a organização comunitária lusófona reiterou a sua "visão comum" de um Conselho de Segurança (da ONU) ampliado nas categorias de membros permanentes e não permanentes.
Apelou, por isso, para a necessidade de se avançar com a reforma das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança, incluindo os seus métodos de trabalho, de forma a “torná-lo mais representativo, transparente, legítimo e eficaz”.
Na sua avaliação, devem ser intensificados os esforços, na próxima sessão da Assembleia Geral da ONU, com vista a alcançar avanços concretos sobre o tema até 2015.
A este propósito, lembrou terem já decorrido quase 70 anos desde a criação da ONU e 10 anos sobre a adoção do documento final da Cimeira Mundial de 2005, que defendeu uma reforma urgente do Conselho de Segurança.
Para além do Brasil, os Estados-membros da organização da lusofonia reafirmaram ainda o seu apoio à pretensão de África de também obter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujas reformas vêm sendo adiadas há vários anos.
De acordo com o documento final da cimeira de Díli, a CPLP está determinada a promover a sua imagem através do endosso de candidaturas dos seus Estados-membros a cargos e funções em organizações internacionais, como a ONU e suas agências especializadas.
Neste contexto, a organização endossou as canditaturas de Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança para o biénio de 2015-2016; de Portugal para o Conselho de Direitos Humanos para o triénio 2015-2017; e do Brasil para o Conselho Económico e Social (ECOSOC) para o mandato 2015-2017.
Foram igualmente endossadas as candidaturas do Brasil para o Comité Organizacional da Comissão de Construção da Paz (CO-CCP) no período 2015-2016, para a Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) no mandato 2016-2020 e para o Conselho de Direitos Humanos (CDH) para o mandato 2017-2019, explica a Declaração de Díli a que a PANA teve acesso.
-0- PANA IZ 24julho2014
Reunida na sua 10ª cimeira ordinária em Díli, capital de Timor-Leste, a organização comunitária lusófona reiterou a sua "visão comum" de um Conselho de Segurança (da ONU) ampliado nas categorias de membros permanentes e não permanentes.
Apelou, por isso, para a necessidade de se avançar com a reforma das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança, incluindo os seus métodos de trabalho, de forma a “torná-lo mais representativo, transparente, legítimo e eficaz”.
Na sua avaliação, devem ser intensificados os esforços, na próxima sessão da Assembleia Geral da ONU, com vista a alcançar avanços concretos sobre o tema até 2015.
A este propósito, lembrou terem já decorrido quase 70 anos desde a criação da ONU e 10 anos sobre a adoção do documento final da Cimeira Mundial de 2005, que defendeu uma reforma urgente do Conselho de Segurança.
Para além do Brasil, os Estados-membros da organização da lusofonia reafirmaram ainda o seu apoio à pretensão de África de também obter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, cujas reformas vêm sendo adiadas há vários anos.
De acordo com o documento final da cimeira de Díli, a CPLP está determinada a promover a sua imagem através do endosso de candidaturas dos seus Estados-membros a cargos e funções em organizações internacionais, como a ONU e suas agências especializadas.
Neste contexto, a organização endossou as canditaturas de Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança para o biénio de 2015-2016; de Portugal para o Conselho de Direitos Humanos para o triénio 2015-2017; e do Brasil para o Conselho Económico e Social (ECOSOC) para o mandato 2015-2017.
Foram igualmente endossadas as candidaturas do Brasil para o Comité Organizacional da Comissão de Construção da Paz (CO-CCP) no período 2015-2016, para a Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) no mandato 2016-2020 e para o Conselho de Direitos Humanos (CDH) para o mandato 2017-2019, explica a Declaração de Díli a que a PANA teve acesso.
-0- PANA IZ 24julho2014