PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ saúda libertação de jornalistas gambianos
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) saúdou, num comunicado enviado à PANA em Nova Iorque, a libertação de sete jornalistas gambianos acusados de sedição na semana passada por ter criticado o Presidente Yahya Jammeh.
"Congratulamos-nos com a libertação sob caução dos sete jornalistas, mas as acusações contra eles são falaciosas", denunciou o coordenador do programa CPJ para África, Tom Rhodes.
O juiz Sainabou Wadda, presidente do tribunal de Kanifing, na periferia de Banjul, concedeu segunda-feira a liberdade provisória contra uma caução de 200 mil dalasis (sete mil e 547 dólares americanos) a cada um dos jornalistas que trabalham para dois diários privados, o Foroyaa e o The Point, declarou ao CPJ o advogado Lamin Camara.
Eles conseguiram pagar a caução, segundo o comunicado do CPJ, que acrescenta que Sarata Jabbi-Dibbba, jornalista do The Point, pagou uma caução do mesmo montante na semana passada.
Presos a 15 de Junho, os jornalistas estavam encarcerados nas instalações da Segurança Nacional sem nenhuma acusação até ao seu primeiro comparecimento diante do tribunal três dias mais tarde.
Sem acesso a um advogado, eles foram acusados de sedição a 18 de Junho e, excepto Jabii-Dibba, foram recusados a liberdade sob caução.
A próxima audiência está prevista para 7 de Julho .
De acordo com o CPJ, os sete jornalistas foram detidos depois de ter publicado uma declaração do sindicato da imprensa que critica as declarações "impróprias" do Presiente Jammeh na televisão relativas ao assassinato não esclarecido de Deyda Hydara, editor-chefe do The Point, em 2004.
Em entrevista concedida à Rádiotelevisão da Gâmbia, a 8 de Junho, Jammeh disse que as investigações do seu Governo sobre o assassinato de Hydara deixavam sugerir que os jornalistas interessados deverão "perguntar a Deyda Hydara quem o matou".
"Congratulamos-nos com a libertação sob caução dos sete jornalistas, mas as acusações contra eles são falaciosas", denunciou o coordenador do programa CPJ para África, Tom Rhodes.
O juiz Sainabou Wadda, presidente do tribunal de Kanifing, na periferia de Banjul, concedeu segunda-feira a liberdade provisória contra uma caução de 200 mil dalasis (sete mil e 547 dólares americanos) a cada um dos jornalistas que trabalham para dois diários privados, o Foroyaa e o The Point, declarou ao CPJ o advogado Lamin Camara.
Eles conseguiram pagar a caução, segundo o comunicado do CPJ, que acrescenta que Sarata Jabbi-Dibbba, jornalista do The Point, pagou uma caução do mesmo montante na semana passada.
Presos a 15 de Junho, os jornalistas estavam encarcerados nas instalações da Segurança Nacional sem nenhuma acusação até ao seu primeiro comparecimento diante do tribunal três dias mais tarde.
Sem acesso a um advogado, eles foram acusados de sedição a 18 de Junho e, excepto Jabii-Dibba, foram recusados a liberdade sob caução.
A próxima audiência está prevista para 7 de Julho .
De acordo com o CPJ, os sete jornalistas foram detidos depois de ter publicado uma declaração do sindicato da imprensa que critica as declarações "impróprias" do Presiente Jammeh na televisão relativas ao assassinato não esclarecido de Deyda Hydara, editor-chefe do The Point, em 2004.
Em entrevista concedida à Rádiotelevisão da Gâmbia, a 8 de Junho, Jammeh disse que as investigações do seu Governo sobre o assassinato de Hydara deixavam sugerir que os jornalistas interessados deverão "perguntar a Deyda Hydara quem o matou".