PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ saúda libertação de dois jornalistas na Etiópia
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) sauda a libertação por perdão presidencial dos jornalistas etíopes Eskinder Nega e Woubshet Taye, que já cumpriram quase sete anos de prisão por acusação de terrorismo.
Numa declaração publicada quarta-feira, a coordenadora do Programa África do CPJ, Angela Quintal, expressou a sua satisfação pela soltura destes dois jornalistas, sublinhando que a sua detenção e condenação foi um vergonhoso erro judicial.
"Exortamos o Governo etíope a abandonar as acusações contra outros jornalistas e empreender reformas necessárias ao surgimento de uma imprensa livre", desejou Angela Quintal.
Capturados em 2011 e condenados em 2012 por delitos terroristas, Eskinder Nega e Woubshet Taye estavam entre os 746 prisioneiros beneficiários do perdão presidencial.
O CPJ considerou que a sua condenação é uma forma de retaliação em resposta aos seus artigos críticos.
A 9 de fevereiro, a organização internacional de defesa dos jornalistas repreendeu autoridades etíopes por terem pedido ao jornalista Eskinder Nega falsas confissões em troca da sua liberação.
Ele devia assinar um impresso que enganosamente declarava a sua pertença a Ginbot 7, uma organização considerada como terrorista pelo Governo etíope.
Mas, o jornalista recusou-se a cumprir mesmo depois de ter cumprido 18 anos de prisão.
-0- PANA BAL/DIM/DD 15fev2018
Numa declaração publicada quarta-feira, a coordenadora do Programa África do CPJ, Angela Quintal, expressou a sua satisfação pela soltura destes dois jornalistas, sublinhando que a sua detenção e condenação foi um vergonhoso erro judicial.
"Exortamos o Governo etíope a abandonar as acusações contra outros jornalistas e empreender reformas necessárias ao surgimento de uma imprensa livre", desejou Angela Quintal.
Capturados em 2011 e condenados em 2012 por delitos terroristas, Eskinder Nega e Woubshet Taye estavam entre os 746 prisioneiros beneficiários do perdão presidencial.
O CPJ considerou que a sua condenação é uma forma de retaliação em resposta aos seus artigos críticos.
A 9 de fevereiro, a organização internacional de defesa dos jornalistas repreendeu autoridades etíopes por terem pedido ao jornalista Eskinder Nega falsas confissões em troca da sua liberação.
Ele devia assinar um impresso que enganosamente declarava a sua pertença a Ginbot 7, uma organização considerada como terrorista pelo Governo etíope.
Mas, o jornalista recusou-se a cumprir mesmo depois de ter cumprido 18 anos de prisão.
-0- PANA BAL/DIM/DD 15fev2018