PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ reclama por inquérito sobre agressão de fotógrafo nigeriano na Nigéria
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) exortou as autoridades nigerianas a abrirem imediatamente um inquérito sobre a agressão, num hospital público, dum fotógrafo que tentava cobrir uma cerimónia de restituição dos restos mortais das vítimas do acidente aéreo de junho último às suas famílias.
Quatro agressores atacaram Benedict Uwalaka, jornalista do Leadership, com garrafas, porretes e bofetadas quinta-feira última, quando tentava fotografar veículos que bloqueam o acesso da morgue do Centro Hospitaleiro Universitário do Estado de Lagos, segundo reportagens e uma vídeo do incidente.
Uwalaka ficou ferido gravemente no rosto, segundo o seu empregador.
Segundo a imprensa, os agressores foram identificados como sendo membros do pessoal da morgue privada do hospital que roubaram, além disso, telefones portáveis, uma câmara e 100 mil nairas (cerca de 636 dólares americanos) pertecentes ao fotógrafo.
Em reação às acusações do CPJ, o Hospital rejeitou a sua responsabilidade pela agressão, indicando que a morgue, embora situada no recinto do hospital, é uma propriedade da empresa privada TOS Funeral que a dirige.
O jornal Leadership acusou publicamente dois agentes de TOS Funeral de ter espancado Uwalaka indicando que a Polícia ainda não deteve os suspeitos.
O diretor de TOS Funeral, Dele Ogunsola, declarou ao CPJ que é Uwalaka que tinha provocado estas violências.
"É mal para um jornalista desejar divulgar fotos dos restos humanos. É muito pouco solidário com as famílias enlutadas", afirmou
Interrogado pelo CPJ, o porta-voz da Polícia de Lagos, Ngozi Braide, recusou-se a comentar este incidente.
"Benedick Uwalaka tinha o direito de informar o público sobre um assunto tão sensível sem ser agredido por censores autoproclamados", considera Mohamed Keita, Coordenador da Defesa para África do CPJ num comunicado.
"Exortamos a Polícia nigeriana de Lagos a julgar imediatamente os autores desta agressão", insistiu.
O governador de Lagos, Babatunde Fashola, prometeu perseguir os agressores enquanto a União dos Jornalistas da Nigéria ameaçou igualmente processar a Direção do Hospital.
Mais de 150 pessoas morreram quando um aparelho de Dana Air se despenhou num bairro residencial de Lagos a 03 de junho último, quando manobrava para aterrar após uma viagem duma hora proveniente de Abuja, a capital federal da Nigéria.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 15agosto2012
Quatro agressores atacaram Benedict Uwalaka, jornalista do Leadership, com garrafas, porretes e bofetadas quinta-feira última, quando tentava fotografar veículos que bloqueam o acesso da morgue do Centro Hospitaleiro Universitário do Estado de Lagos, segundo reportagens e uma vídeo do incidente.
Uwalaka ficou ferido gravemente no rosto, segundo o seu empregador.
Segundo a imprensa, os agressores foram identificados como sendo membros do pessoal da morgue privada do hospital que roubaram, além disso, telefones portáveis, uma câmara e 100 mil nairas (cerca de 636 dólares americanos) pertecentes ao fotógrafo.
Em reação às acusações do CPJ, o Hospital rejeitou a sua responsabilidade pela agressão, indicando que a morgue, embora situada no recinto do hospital, é uma propriedade da empresa privada TOS Funeral que a dirige.
O jornal Leadership acusou publicamente dois agentes de TOS Funeral de ter espancado Uwalaka indicando que a Polícia ainda não deteve os suspeitos.
O diretor de TOS Funeral, Dele Ogunsola, declarou ao CPJ que é Uwalaka que tinha provocado estas violências.
"É mal para um jornalista desejar divulgar fotos dos restos humanos. É muito pouco solidário com as famílias enlutadas", afirmou
Interrogado pelo CPJ, o porta-voz da Polícia de Lagos, Ngozi Braide, recusou-se a comentar este incidente.
"Benedick Uwalaka tinha o direito de informar o público sobre um assunto tão sensível sem ser agredido por censores autoproclamados", considera Mohamed Keita, Coordenador da Defesa para África do CPJ num comunicado.
"Exortamos a Polícia nigeriana de Lagos a julgar imediatamente os autores desta agressão", insistiu.
O governador de Lagos, Babatunde Fashola, prometeu perseguir os agressores enquanto a União dos Jornalistas da Nigéria ameaçou igualmente processar a Direção do Hospital.
Mais de 150 pessoas morreram quando um aparelho de Dana Air se despenhou num bairro residencial de Lagos a 03 de junho último, quando manobrava para aterrar após uma viagem duma hora proveniente de Abuja, a capital federal da Nigéria.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/DD 15agosto2012