PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ reclama inquérito sobre agressão de jornalista na Nigéria
Abuja, Nigéria (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) pediu às autoridades da Nigéria para abrir imediatamente um inquérito sobre a agressão domingo dum jornalista por membros da guarda dum governador estadual e para os processar judicialmente.
Membros a civil dos Serviços de Segurança do Estado agrediram até causar o desmaio de Kazeem Ibrahim, jornalista do diário privado « The Nation », na residência do governador de Akwa Ibom, em Uyo, a capital, quando ele tentava cobrir a festa de aniversário do governador, Godswill Akpabio.
Ibrahim e outros jornalistas viram-se primeiro recusar a entrada na residência pelos agentes de segurança até à intervenção de Anietie Ukpe, o assessor de imprensa do governador.
Ele declarou ao CPJ ter sido o terceiro jornalistas a entrar quando ele foi repelido por um agente de segurança.
« Eles atacaram-me por trás, deitaram-me no chão e me agrediram e depois perdi consciência », declarou Ibrahim ao CPJ.
« Estamos profundamente chocados por esta agressão selvagem de Kazeem Ibrahim e instamos os Serviços de Segurança do Estado a investigar e a fazer prestar contas todos os responsáveis por este atos », declarou o coordenador de Advocacia para África do CPJ, Mohamed Keita.
« Os jornalistas devem ser autorizados a cobrir as manifestações públicas sem recear pela sua segurança », acrescentou.
O presidente da União dos Jornalistas da Nigéria no Estado de Akwa Ibom, Joe Effiong, declarou ao CPJ que o sindicato iria se reunir para decidir sobre o seguimento a dar a este caso.
Os jornalistas foram objeto duma série de agressões neste Estado.
A 9 de junho, durante as eleições autárquicas, um alto responsável da Polícia ordenou aos seus homens para agredir um correspondente da Agência Nigeriana de Notícias e o diretor de publicação do « News Net », um jornal de Akwa Ibom, que perderam os seus materiais de trabalho nesta ocasião.
A 8 de março, um jornalista local foi agredido por polícias durante uma manifestação de jovens da comunidade contra uma empresa petrolífera chinesa.
Em setembro último, um jornalista do jornal « Punch » foi igualmente atacado e expulso das instalações do Alto Tribunal de Justiça durante uma cerimónia que marcou a abertura do ano judicial.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/FK/TON 11dez2012
Membros a civil dos Serviços de Segurança do Estado agrediram até causar o desmaio de Kazeem Ibrahim, jornalista do diário privado « The Nation », na residência do governador de Akwa Ibom, em Uyo, a capital, quando ele tentava cobrir a festa de aniversário do governador, Godswill Akpabio.
Ibrahim e outros jornalistas viram-se primeiro recusar a entrada na residência pelos agentes de segurança até à intervenção de Anietie Ukpe, o assessor de imprensa do governador.
Ele declarou ao CPJ ter sido o terceiro jornalistas a entrar quando ele foi repelido por um agente de segurança.
« Eles atacaram-me por trás, deitaram-me no chão e me agrediram e depois perdi consciência », declarou Ibrahim ao CPJ.
« Estamos profundamente chocados por esta agressão selvagem de Kazeem Ibrahim e instamos os Serviços de Segurança do Estado a investigar e a fazer prestar contas todos os responsáveis por este atos », declarou o coordenador de Advocacia para África do CPJ, Mohamed Keita.
« Os jornalistas devem ser autorizados a cobrir as manifestações públicas sem recear pela sua segurança », acrescentou.
O presidente da União dos Jornalistas da Nigéria no Estado de Akwa Ibom, Joe Effiong, declarou ao CPJ que o sindicato iria se reunir para decidir sobre o seguimento a dar a este caso.
Os jornalistas foram objeto duma série de agressões neste Estado.
A 9 de junho, durante as eleições autárquicas, um alto responsável da Polícia ordenou aos seus homens para agredir um correspondente da Agência Nigeriana de Notícias e o diretor de publicação do « News Net », um jornal de Akwa Ibom, que perderam os seus materiais de trabalho nesta ocasião.
A 8 de março, um jornalista local foi agredido por polícias durante uma manifestação de jovens da comunidade contra uma empresa petrolífera chinesa.
Em setembro último, um jornalista do jornal « Punch » foi igualmente atacado e expulso das instalações do Alto Tribunal de Justiça durante uma cerimónia que marcou a abertura do ano judicial.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/FK/TON 11dez2012