PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ protesta contra encerramento rádios privadas na RD Congo
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Comité de Protecção dos Jornalistas (CPI), uma organização de defesa da liberdade de imprensa sediada em Nova Iorque, instou as autoridades da cidade de Likasi, no sudeste da RD Congo, a autorizar a retomada das duas estações de rádio privadas encerradas, designadamente, RCK e RTL4.
Num comunicado publicado terça-feira em Nova Iorque, o CPI lembra que, a 11 de Março, o administrador de Likasi, Denis Kalondji Ngoy, ordenou o encerramento da Rádio Comunitária do Katanga (RCK) e da Radiotelevisão Likasi 4 (RTL4), resultando da sua cobertura duma greve local dos ferroviários que reclamavam por 36 meses de salários em atrasos.
Ele precisa que as autoridades acusaram estas estações de incitação à greve e de divulgação de declarações difamatórias.
O presidente do Observatório Congolês da Imprensa, Polydor Muboyayi, declarou ao CPJ que o encerramento das duas estações era ilegal, indicando que só a Alta Autoridade da Imprensa do país podia tomar tal decisão.
"Estamos preocupados pelo facto de que as autoridades locais ultrapassaram os limites da sua autoridade ao encerrar pura e simplesmente estas estações.
Instamos as autoridades de Likasi a reabrir imediatamente RCK e RTL4", declarou o director-adjunto de CPJ, Robert Mahoney, citado no comunicado.
O apresentador de RCK, Paul Kabamba, declarou ao CPJ que a RCK foi acusada de ter divulgado um velho discurso de Patrice Lumumba, o pai da independência do país e duas canções intituladas "Que Pede o Povo" e "Binashindakana (tornou-se impossível)".
Um apresentador da RTL4, Charles de Gaulle Kaboulo, afirmou ao CPJ que o seu órgão foi acusado de ter apontado para a existência de mortos em confrontos entre a Polícia e manifestantes ocorridos a 7 de Março.
O director da RTL4, Jacob Nshimbi, deslocou-se terça-feira a Lubumbashi, a capital do Katanga, no sudeste da RD Congo, para discutir sobre o encerramento destas estações com o ministro provincial da Comunicação.
Num comunicado publicado terça-feira em Nova Iorque, o CPI lembra que, a 11 de Março, o administrador de Likasi, Denis Kalondji Ngoy, ordenou o encerramento da Rádio Comunitária do Katanga (RCK) e da Radiotelevisão Likasi 4 (RTL4), resultando da sua cobertura duma greve local dos ferroviários que reclamavam por 36 meses de salários em atrasos.
Ele precisa que as autoridades acusaram estas estações de incitação à greve e de divulgação de declarações difamatórias.
O presidente do Observatório Congolês da Imprensa, Polydor Muboyayi, declarou ao CPJ que o encerramento das duas estações era ilegal, indicando que só a Alta Autoridade da Imprensa do país podia tomar tal decisão.
"Estamos preocupados pelo facto de que as autoridades locais ultrapassaram os limites da sua autoridade ao encerrar pura e simplesmente estas estações.
Instamos as autoridades de Likasi a reabrir imediatamente RCK e RTL4", declarou o director-adjunto de CPJ, Robert Mahoney, citado no comunicado.
O apresentador de RCK, Paul Kabamba, declarou ao CPJ que a RCK foi acusada de ter divulgado um velho discurso de Patrice Lumumba, o pai da independência do país e duas canções intituladas "Que Pede o Povo" e "Binashindakana (tornou-se impossível)".
Um apresentador da RTL4, Charles de Gaulle Kaboulo, afirmou ao CPJ que o seu órgão foi acusado de ter apontado para a existência de mortos em confrontos entre a Polícia e manifestantes ocorridos a 7 de Março.
O director da RTL4, Jacob Nshimbi, deslocou-se terça-feira a Lubumbashi, a capital do Katanga, no sudeste da RD Congo, para discutir sobre o encerramento destas estações com o ministro provincial da Comunicação.