PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ preocupado com detenção de três jornalistas na Côte d'Ivoire
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) declarou-se preocupado com a detenção de três jornalistas ivoirienses, presos desde terça-feira, por se ter recusado a revelar as fontes dum relatório sobre os resultados dum inquérito do procurador da República sobre a corrupção no comércio de exportação do cacau e do café na Côte d'Ivoire.
"Deter jornalistas por se ter recusado a revelar as suas fontes confidenciais só faz abalar um serviço público essencial para o apoio da boa governação: o jornalismo de investigação.
Nós pedimos ao procurador da República para libertar imediatamente os nossos colegas", escreveu o CPJ num comunicado transmitido sexta-feira à PANA.
O coordenador da Defesa do CPJ para a Secção África, Mohamed Kéita, apelou às autoridades ivoirienses para respeitar a lei sobre a imprensa de 2004 que proíbe a detenção preventiva de jornalistas.
A edição de terça-feira do jornal "Nouveau Courrier" divulgou um artigo citando trechos dum relatório de inquérito judicial de 137 páginas sobre 23 personalidades do setor cacau postos em causa por desvios de fundos no quadro duma campanha anti- corrupção ordenada pelo Presidente ivoiriense Laurent Gbagbo em 2007.
Pelo menos 12 polícias revistaram às instalações do jornal terça-feira à tarde em busca do documento no qual se baseou o artigo e confiscaram os computadores.
O procurador da República, Raymond Tchimou, convocou os jornalistas do diário privado "Le Nouveau Courrier", particularmente o diretor de Publicação, Stéphane Guédé, o diretor da Redação, Théophile Kouamouo, e o redator-em-chefe, Saint-Claver Oula, terça-feira de manhã.
Todos são acusados de "roubo" de documentos confidenciais.
A lei sobre a imprensa de 2004 proíbe a detenção preventiva dos jornalistas na Côte d'Ivoire, lembra o CPJ que observa que é pela segunda vez que o procurador da República Tchimou concova e detém jornalistas na sequência da publicação de questões sensíveis.
O CPJ é uma organização independente, com objetivo não lucrativo sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) e dedicada à defesa da liberdade de imprensa no mundo desde 1981.
"Deter jornalistas por se ter recusado a revelar as suas fontes confidenciais só faz abalar um serviço público essencial para o apoio da boa governação: o jornalismo de investigação.
Nós pedimos ao procurador da República para libertar imediatamente os nossos colegas", escreveu o CPJ num comunicado transmitido sexta-feira à PANA.
O coordenador da Defesa do CPJ para a Secção África, Mohamed Kéita, apelou às autoridades ivoirienses para respeitar a lei sobre a imprensa de 2004 que proíbe a detenção preventiva de jornalistas.
A edição de terça-feira do jornal "Nouveau Courrier" divulgou um artigo citando trechos dum relatório de inquérito judicial de 137 páginas sobre 23 personalidades do setor cacau postos em causa por desvios de fundos no quadro duma campanha anti- corrupção ordenada pelo Presidente ivoiriense Laurent Gbagbo em 2007.
Pelo menos 12 polícias revistaram às instalações do jornal terça-feira à tarde em busca do documento no qual se baseou o artigo e confiscaram os computadores.
O procurador da República, Raymond Tchimou, convocou os jornalistas do diário privado "Le Nouveau Courrier", particularmente o diretor de Publicação, Stéphane Guédé, o diretor da Redação, Théophile Kouamouo, e o redator-em-chefe, Saint-Claver Oula, terça-feira de manhã.
Todos são acusados de "roubo" de documentos confidenciais.
A lei sobre a imprensa de 2004 proíbe a detenção preventiva dos jornalistas na Côte d'Ivoire, lembra o CPJ que observa que é pela segunda vez que o procurador da República Tchimou concova e detém jornalistas na sequência da publicação de questões sensíveis.
O CPJ é uma organização independente, com objetivo não lucrativo sediada em Nova Iorque (Estados Unidos) e dedicada à defesa da liberdade de imprensa no mundo desde 1981.