PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ pede inquérito após agressão de jornalista togolês
Lagos, Nigéria (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) exortou as autoridades togolesas a abrir um inquérito sobre a agressão, quarta-feira, do jornalista fotográfico Koffi Djidonou Frédéric Attipou.
Segundo um comunicado do CPJ enviado sexta-feira à PANA, Koffi Attipou regressava de motoriza duma reunião na igreja de Sangera, no nordeste da capital, Lomé, quando ele foi atropelado por dois veículos com vidros esfumados que se puseram em fuga.
Koffi Attipou contou ao CPJ que um ocupante de um dos veículos baixou o seu vidro para o acusar em dialeto local de "manchar a imagem do país enviando imagens ao estrangeiro".
O jornalista fotográfico foi ferido na face, nos braços e nas pernas e a sua câmara foi destruída.
"Estas pessoas sabiam que eu era jornalista e me atacaram deliberadamente", declarou Koffi Attipou ao CPJ, adiantando que um dos veículos possuía matrícula da Nigéria e o outro do Togo.
"Koffi Djidonou Frédéric Attipou foi vítima de represálias no passado pela sua cobertura de ações excessivas e violentas das forças governamentais e da Polícia", lembrou o coordenador da CPJ para África em Nova Iorque, Mohammed Keïta.
"Este novo ataque inscreve-se apenas numa lógica de represálias à qual as autoridades togolesas têm a obrigração de pôr termo com a detenção e a perseguição dos culpados", acrescentou.
Koffi Attipou filmou numerosas dispersões violentas de manifestações públicas pelas forças de segurança que foram inseridos na internet.
Ele pertence à rede de observadores da cadeia francesa de informações France 24 e colabora com o semanário independente Le Canard Indépendant, a revista bisemanal Sika e o site Togovision.
Em março de 2012, a Polícia agrediu Koffi Attipou para confiscar as foto de um agente que apreendia uma motoriza durante uma manifestação.
Ele foi ferido no olho quando agentes o agrediram com cacetes. Não houve nenhuma detenção no quadro deste caso.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 05abril2013
Segundo um comunicado do CPJ enviado sexta-feira à PANA, Koffi Attipou regressava de motoriza duma reunião na igreja de Sangera, no nordeste da capital, Lomé, quando ele foi atropelado por dois veículos com vidros esfumados que se puseram em fuga.
Koffi Attipou contou ao CPJ que um ocupante de um dos veículos baixou o seu vidro para o acusar em dialeto local de "manchar a imagem do país enviando imagens ao estrangeiro".
O jornalista fotográfico foi ferido na face, nos braços e nas pernas e a sua câmara foi destruída.
"Estas pessoas sabiam que eu era jornalista e me atacaram deliberadamente", declarou Koffi Attipou ao CPJ, adiantando que um dos veículos possuía matrícula da Nigéria e o outro do Togo.
"Koffi Djidonou Frédéric Attipou foi vítima de represálias no passado pela sua cobertura de ações excessivas e violentas das forças governamentais e da Polícia", lembrou o coordenador da CPJ para África em Nova Iorque, Mohammed Keïta.
"Este novo ataque inscreve-se apenas numa lógica de represálias à qual as autoridades togolesas têm a obrigração de pôr termo com a detenção e a perseguição dos culpados", acrescentou.
Koffi Attipou filmou numerosas dispersões violentas de manifestações públicas pelas forças de segurança que foram inseridos na internet.
Ele pertence à rede de observadores da cadeia francesa de informações France 24 e colabora com o semanário independente Le Canard Indépendant, a revista bisemanal Sika e o site Togovision.
Em março de 2012, a Polícia agrediu Koffi Attipou para confiscar as foto de um agente que apreendia uma motoriza durante uma manifestação.
Ele foi ferido no olho quando agentes o agrediram com cacetes. Não houve nenhuma detenção no quadro deste caso.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 05abril2013
