PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ pede anulação da expulsão do Níger do jornalista Baba Alpha
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) pediu às autoridades do Níger a anulação da decisão de expulsão para Labbezanga, no Mali, do jornalista Baba Alpha da Bonferey, uma rede de agência de notícias privada, rádio e televisão.
Libertado a 3 de abril corrente, depois de cumprir uma pena de um ano de prisão, o jornalista Baba Alpha foi conduzido à cidade fronteiriça de Labbezanga, no nordeste da província de Gao, em execução duma decisão de expulsão do ministro nigerino do Interior, Mohamed Bazoum.
Segundo a coordenadora do Programa do CPJ para África, Angela Quintal, as autoridades nigerinas deviam permitir a Baba Alpha continuar a trabalhar livremente e viver com a sua família em segurança no Níger", denunciando ao mesmo tempo que o seu encarceramento e a sua expulsão "são uma denegação da justiça, visando censurar um jornalista que exerce a sua profissão".
O jornalista Baba Alpha declarou ao CPJ, a partir de Labbezanga, que o seu encarceramento e a sua expulsão sem documentos de identidade são medidas de represália do Governo nigerino pelas suas reportagens críticas.
"Nasci no Níger, cresci no Níger, efetuei os meus estudos no Níger, casei-me com uma Nigerina e os meus dois filhos nasceram no Níger. Estou praticamente em detenção entre o Níger e a fronteira com o Mali e não posso ir a lado nenhum", precisou.
Baba Alpha foi detido a 30 de março de 2017 por alegado uso de documentos falsos que atestam a sua nacionalidade nigerina. O seu pai Mahamane Bana, de 70 anos de idade, tinha sido condenado, a 3 de abril de 2017, a dois anos de prisão e proibição de ter emprego no setor público e beneficiar das vantagens ligadas à cidadania nigerina durante 10 anos.
A 12 de março último, uma decisão do Tribunal de Apelação ordenou a suspensão da execução do segundo ano de prisão.
-0- PANA BAL/JSG/IBA/FK/IZ 6abril2018
Libertado a 3 de abril corrente, depois de cumprir uma pena de um ano de prisão, o jornalista Baba Alpha foi conduzido à cidade fronteiriça de Labbezanga, no nordeste da província de Gao, em execução duma decisão de expulsão do ministro nigerino do Interior, Mohamed Bazoum.
Segundo a coordenadora do Programa do CPJ para África, Angela Quintal, as autoridades nigerinas deviam permitir a Baba Alpha continuar a trabalhar livremente e viver com a sua família em segurança no Níger", denunciando ao mesmo tempo que o seu encarceramento e a sua expulsão "são uma denegação da justiça, visando censurar um jornalista que exerce a sua profissão".
O jornalista Baba Alpha declarou ao CPJ, a partir de Labbezanga, que o seu encarceramento e a sua expulsão sem documentos de identidade são medidas de represália do Governo nigerino pelas suas reportagens críticas.
"Nasci no Níger, cresci no Níger, efetuei os meus estudos no Níger, casei-me com uma Nigerina e os meus dois filhos nasceram no Níger. Estou praticamente em detenção entre o Níger e a fronteira com o Mali e não posso ir a lado nenhum", precisou.
Baba Alpha foi detido a 30 de março de 2017 por alegado uso de documentos falsos que atestam a sua nacionalidade nigerina. O seu pai Mahamane Bana, de 70 anos de idade, tinha sido condenado, a 3 de abril de 2017, a dois anos de prisão e proibição de ter emprego no setor público e beneficiar das vantagens ligadas à cidadania nigerina durante 10 anos.
A 12 de março último, uma decisão do Tribunal de Apelação ordenou a suspensão da execução do segundo ano de prisão.
-0- PANA BAL/JSG/IBA/FK/IZ 6abril2018