PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ insta Camarões a facilitar trabalho de jornalistas sobre corrupção pública
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Governo camaronês deve iniciar reformas para garantir a liberdade dos jornalistas para que estes possam exprimir-se sobre questões de interesse público sem medo de represálias, exigiu o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Esta exigência consta duma carta endereçada ao Presidente camaronês, Paul Biya, um ano após a morte dum jornalista local durante a sua detenção provisória após ter criticado casos de corrupção na administração pública.
O CPJ responsabiliza o Governo pela morte de Germain Cyrille Ngota Ngota, diretor do mensário "Cameroon Express", que morreu na prisão a 22 de abril na sequência duma falta de assistência médica apesar de apelos repetidos para ajuda.
A organização está a levar a cabo um inquérito sobre este caso. Ngota foi encarcerado primeiro em fevereiro de 2010, após uma entrevista com um responsável do Governo e três outros jornalistas a respeito de suspeitas de devio de fundos públicos no seio da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (SNH).
O inquérito do Governo revelou que este responsável tinha ordenado aos serviços secretos a detenção dos jornalistas e a revelação das suas fontes.
Um outro jornalista acusou os serviços secretos de o ter torturado durante a sua detenção.
Na carta, o CPJ exorta o Presidente Biya a pôr termo às práticas de detenção abusiva e processos-crimes para ajustar contas com jornalistas que levam a cabo investigações ou que criticam o Governo.
Com um resultado de 2,2 dos 10, o setor público camaronês é qualificado de muito corrupto pelo índice da Transparência Internacional.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/SOC/MAR/IZ 24abril2011
Esta exigência consta duma carta endereçada ao Presidente camaronês, Paul Biya, um ano após a morte dum jornalista local durante a sua detenção provisória após ter criticado casos de corrupção na administração pública.
O CPJ responsabiliza o Governo pela morte de Germain Cyrille Ngota Ngota, diretor do mensário "Cameroon Express", que morreu na prisão a 22 de abril na sequência duma falta de assistência médica apesar de apelos repetidos para ajuda.
A organização está a levar a cabo um inquérito sobre este caso. Ngota foi encarcerado primeiro em fevereiro de 2010, após uma entrevista com um responsável do Governo e três outros jornalistas a respeito de suspeitas de devio de fundos públicos no seio da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (SNH).
O inquérito do Governo revelou que este responsável tinha ordenado aos serviços secretos a detenção dos jornalistas e a revelação das suas fontes.
Um outro jornalista acusou os serviços secretos de o ter torturado durante a sua detenção.
Na carta, o CPJ exorta o Presidente Biya a pôr termo às práticas de detenção abusiva e processos-crimes para ajustar contas com jornalistas que levam a cabo investigações ou que criticam o Governo.
Com um resultado de 2,2 dos 10, o setor público camaronês é qualificado de muito corrupto pelo índice da Transparência Internacional.
-0- PANA SEG/AKA/TBM/SOC/MAR/IZ 24abril2011