PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ exige reabertura de televisões privadas suspensas na RD Congo
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou neste fim de semana a decisão de suspensão de duas televisões privadas pelo Governo da República Democrática do Congo (RDC) exigindo a sua reabertura imediata.
Num comunicado publicado sexta-feira última, o diretor executivo adjunto do CPJ, Robert Mahoney, declarou que as autoridades congolesas devem permitir à Nyota TV e à Rádio TV Mapendo retomarem imediatamente seus programas.
« A difusão de programas é um serviço público e os Governos não devem usar, como pretexto, de não pagamento dos taxas de autorização para rapidamente encerrarem as emissoras de que não gostam pontos de vista », deplorou.
Numa declaração divulgada a 20 de janeiro último, o ministro congolês da Comunização e Imprensa, Lambert Mende, informou que a Nyota TV e a Rádio TV Mapendo, pertencentes a um grupo de imprensa baseado em Lubumbashi, na província do Alto Kataganga (extremo sudeste) deixaram de emitir a partir de 28 de janeiro último por não pagamento das taxas e despesas de autorização.
Contudo, o diretor-geral das duas emissoras, Olivier Tuta, precisou que pagamentos execionais de 40 mil dólares americanos foram efetuados de 25 e 26 de janeiro último, como o confirmam organizações de defesa da liberdade de imprensa, como Jornalista em Perigo e OLPA.
O CPJ declara ter tentado contactar em vão o ministro Mende para colher o seu comentário, mas os seus apelos ficaram sem respostas.
Nenhum prazo foi dado para a reabertura das duas emissoras, mesmo se o site Internet da Nyota TV é ainda funcional.
Estes dois órgãos de comunicação pertencem ao empresário, Moise Katumbi, ex-governador da província do Alto Katanga, que se juntou à oposição política em setembro de 2015, sendo assim pressentido como um potencial candidato às eleições presidenciais de 2016.
Nos últimos 12 meses, o CPJ documentou várias agressões contra a imprensa na República Democrática do Congo, nomeadamente um bloqueio do acesso à Internet e ao telefone móvel uma interdição de projeção dum documentário crítico, detenções arbitrárias e ofensas corporais contra jornalistas.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/MAR/DD 07fev2016
Num comunicado publicado sexta-feira última, o diretor executivo adjunto do CPJ, Robert Mahoney, declarou que as autoridades congolesas devem permitir à Nyota TV e à Rádio TV Mapendo retomarem imediatamente seus programas.
« A difusão de programas é um serviço público e os Governos não devem usar, como pretexto, de não pagamento dos taxas de autorização para rapidamente encerrarem as emissoras de que não gostam pontos de vista », deplorou.
Numa declaração divulgada a 20 de janeiro último, o ministro congolês da Comunização e Imprensa, Lambert Mende, informou que a Nyota TV e a Rádio TV Mapendo, pertencentes a um grupo de imprensa baseado em Lubumbashi, na província do Alto Kataganga (extremo sudeste) deixaram de emitir a partir de 28 de janeiro último por não pagamento das taxas e despesas de autorização.
Contudo, o diretor-geral das duas emissoras, Olivier Tuta, precisou que pagamentos execionais de 40 mil dólares americanos foram efetuados de 25 e 26 de janeiro último, como o confirmam organizações de defesa da liberdade de imprensa, como Jornalista em Perigo e OLPA.
O CPJ declara ter tentado contactar em vão o ministro Mende para colher o seu comentário, mas os seus apelos ficaram sem respostas.
Nenhum prazo foi dado para a reabertura das duas emissoras, mesmo se o site Internet da Nyota TV é ainda funcional.
Estes dois órgãos de comunicação pertencem ao empresário, Moise Katumbi, ex-governador da província do Alto Katanga, que se juntou à oposição política em setembro de 2015, sendo assim pressentido como um potencial candidato às eleições presidenciais de 2016.
Nos últimos 12 meses, o CPJ documentou várias agressões contra a imprensa na República Democrática do Congo, nomeadamente um bloqueio do acesso à Internet e ao telefone móvel uma interdição de projeção dum documentário crítico, detenções arbitrárias e ofensas corporais contra jornalistas.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/MAR/DD 07fev2016