PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ deplora aumento de ataques contra imprensa em África
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) deplora, no seu último relatório mundial sobre a liberdade da imprensa, o aumento dos ataques, das ameaças e das detenções de jornalistas em vários países de África.
Segundo o relatório intitulado "Os Ataques contra a Imprensa em 2009: Análise das Ameaças em Mais de 100 Países", a fuga a que estes jornalistas estão forçados obriga-os a deixar atrás deles um imenso vazio na reportagem profissonal.
"Os exemplos mais evidentes são nos países do Corno de África como a Somália, a Etiópia e a Eritreia, onde jornalistas foram obrigados ao exílio", indica o relatório.
"O Zimbabwe, o Ruanda e a Gâmbia perderam igualmente vários jornalistas face à intimidação e à violência", sublinha.
No tocante à Nigéria, o relatório considera preocupante o número de ataques perpetrados contra os jornalistas no desempenho da sua nobre função.
O assassinato de Bayo Ohu, editor adjunto e repórter político do jornal nigeriano "The Guardian", por seis assaltantes foi igualmente citado no relatório.
"O ano passado (2009) foi o pior dos 30 anos de existência do CPJ para os jornalistas, visto que cerca de 70 jornalistas foram mortos (no mundo) devido ao seu trabalho", indica o relatório que nota que 136 jornalistas estavam detidos no mundo até finais do ano passado.
Relativamente a África, o relatório acrescenta que " a Nigéria continua a deter a maior indústria mediática do continente", com 21 diários nacionais, 12 cadeias de televisão e vários jornais emergentes na internet.
"Mas uma série de ataques acabou por instalar o medo no seio da corporação e causou a autocensura" na Nigéria, deplorou o CPJ.
A organização sediada em Nova Iorque aconselhou os jornalistas, os grupos e as associações da imprensa a engajar-se constantemente na defesa dos seus interesses ao levar as suas dificuldades ao conhecimento do público.
"Deste modo, nenhuma vítima dum Governo repressivo permanecerá anónima", sublinhou o CPJ.
Segundo o relatório intitulado "Os Ataques contra a Imprensa em 2009: Análise das Ameaças em Mais de 100 Países", a fuga a que estes jornalistas estão forçados obriga-os a deixar atrás deles um imenso vazio na reportagem profissonal.
"Os exemplos mais evidentes são nos países do Corno de África como a Somália, a Etiópia e a Eritreia, onde jornalistas foram obrigados ao exílio", indica o relatório.
"O Zimbabwe, o Ruanda e a Gâmbia perderam igualmente vários jornalistas face à intimidação e à violência", sublinha.
No tocante à Nigéria, o relatório considera preocupante o número de ataques perpetrados contra os jornalistas no desempenho da sua nobre função.
O assassinato de Bayo Ohu, editor adjunto e repórter político do jornal nigeriano "The Guardian", por seis assaltantes foi igualmente citado no relatório.
"O ano passado (2009) foi o pior dos 30 anos de existência do CPJ para os jornalistas, visto que cerca de 70 jornalistas foram mortos (no mundo) devido ao seu trabalho", indica o relatório que nota que 136 jornalistas estavam detidos no mundo até finais do ano passado.
Relativamente a África, o relatório acrescenta que " a Nigéria continua a deter a maior indústria mediática do continente", com 21 diários nacionais, 12 cadeias de televisão e vários jornais emergentes na internet.
"Mas uma série de ataques acabou por instalar o medo no seio da corporação e causou a autocensura" na Nigéria, deplorou o CPJ.
A organização sediada em Nova Iorque aconselhou os jornalistas, os grupos e as associações da imprensa a engajar-se constantemente na defesa dos seus interesses ao levar as suas dificuldades ao conhecimento do público.
"Deste modo, nenhuma vítima dum Governo repressivo permanecerá anónima", sublinhou o CPJ.