PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ contra autoridades etíopes por condicionarem libertação de jornalista a falsas confissões
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou a tentativa do Governo etíope de forçar o jornalista e blogueiro, Eskinder Nega, a assinar uma falsa confissão em troca da sua libertação por indulto presidencial.
A coordenadora do Programa África do CPJ, Angela Quintal, criticou, numa declaração divulgada sábado último, esta "atitude deplorável" do Governo etíope que aniquila qualquer boa vontade de libertação dum inocente detido.
"As autoridades etíopes devem imediatamente libertar Eskinder Nega, incondicionalmente", exigiu Angela Quintal.
O jornalista Eskinder Nega, que cumpriu quase sete anos de prisão por causa do exercício da sua profissão, figura na lista de 746 prisioneiros beneficiários, a 8 de fevereiro corrente, duma perdão do Presidente etíope, Mulatu Teshome.
No entanto, de acordo com o testemunho da sua esposa, Serkalem Fasil, no dia de soltura, um responsável da prisão pediu-lhe para assinar um impresso que enganosamente declara a sua pertença a Ginbot 7, uma organização qualificada de grupo terrorista pelo Governo.
Eskinder Nega recusou-se a assinar este formulário e pediu para falar com um mais alto responsável mas o seu pedido foi negado e voltou à sua cela, narrou a esposa.
Eskinder Nega está a cumprir uma pena de prisão de 18 anos por "acusações sem fundamento de terrorismo", de acordo com o CPJ que neste processo vê motivos políticos de vingança devido a artigos críticos do réu.
O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre detenções arbitrárias condenou este julgamento e a sua condenação, desde junho de 2012, sublinhando que isso se relaciona com o gozo pacífico, por este último, do direito à liberdade de expressão.
O Grupo de Trabalho descobriu a sua detenção em setembro de 2011 sem mandato de captura, considerando que o processo está manchado de irregularidades e que não respeita os padrões internacionais de equidade.
-0- PANA BAL/DIM/DD 13fev2018
A coordenadora do Programa África do CPJ, Angela Quintal, criticou, numa declaração divulgada sábado último, esta "atitude deplorável" do Governo etíope que aniquila qualquer boa vontade de libertação dum inocente detido.
"As autoridades etíopes devem imediatamente libertar Eskinder Nega, incondicionalmente", exigiu Angela Quintal.
O jornalista Eskinder Nega, que cumpriu quase sete anos de prisão por causa do exercício da sua profissão, figura na lista de 746 prisioneiros beneficiários, a 8 de fevereiro corrente, duma perdão do Presidente etíope, Mulatu Teshome.
No entanto, de acordo com o testemunho da sua esposa, Serkalem Fasil, no dia de soltura, um responsável da prisão pediu-lhe para assinar um impresso que enganosamente declara a sua pertença a Ginbot 7, uma organização qualificada de grupo terrorista pelo Governo.
Eskinder Nega recusou-se a assinar este formulário e pediu para falar com um mais alto responsável mas o seu pedido foi negado e voltou à sua cela, narrou a esposa.
Eskinder Nega está a cumprir uma pena de prisão de 18 anos por "acusações sem fundamento de terrorismo", de acordo com o CPJ que neste processo vê motivos políticos de vingança devido a artigos críticos do réu.
O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre detenções arbitrárias condenou este julgamento e a sua condenação, desde junho de 2012, sublinhando que isso se relaciona com o gozo pacífico, por este último, do direito à liberdade de expressão.
O Grupo de Trabalho descobriu a sua detenção em setembro de 2011 sem mandato de captura, considerando que o processo está manchado de irregularidades e que não respeita os padrões internacionais de equidade.
-0- PANA BAL/DIM/DD 13fev2018