PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ condena tentativa de assassinato de jornalista na Somália
Lagos, Nigéria (PANA) - O Comité para Proteção de Jornalistas (CPJ), sediado em Nova Iorque, condenou a tentativa de assassinato, domingo passado, do jornalista de rádio Mohyadin Hassan Mohamed em Mogadíscio, a capital somalí, e pediu às autoridades para garantir a sua segurança.
Segundo um comunicado do CPJ recebido pela PANA em Lagos, dois desconhecidos armados abriram fogo contra Mohamed, diretor de Informação da estação Shabelle Media Network, quando ele se dirigia para a sua casa por volta das 18 horas (hora local).
O CPJ, citando o jornalista, declara que ele correu depois de os homens começarem a disparar contra ele e uma bala lhe riscou o peito.
Os rebeldes islâmicos de Al-Shabaab reivindicaram este ato, segundo Somalimemo, um site na internet que apoia o grupo afiliado à Al-Qaeda.
O Al-Shabaab igualmente reivindicou o assassinato em 2010 do jornalista Sheik Nur Mohamed Abkey.
O pessoal da Shabelle Media Network, o primeiro grupo de mídia somalí, já foi atacado no passado, segundo as pesquisas do CPJ.
"Este ataque contra Mohyadin Hassan Mohamed é o último exemplo da degradação do clima de liberdade da imprensa na Somália", afirmou Tom Rodhes, consultor do CPJ para a África Oriental.
O Al-Shabaab condiziu uma campanha de terror e de censura contra a imprensa independante somalí, ao proceder a ameaças e a raptos de jornalistas e ao encerramento forçado de meios de informação.
Três jornalistas foram mortos na Somália este ano, incluindo o antigo diretor da rádio Shabelle, Hassan Osman, assassinado em janeiro perto da sua casa em Mogadíscio.
Seis jornalistas da rádio Shabelle foram mortos nos últimos cinco anos no exercício das suas funcões.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/DIM/TON 28março2012
Segundo um comunicado do CPJ recebido pela PANA em Lagos, dois desconhecidos armados abriram fogo contra Mohamed, diretor de Informação da estação Shabelle Media Network, quando ele se dirigia para a sua casa por volta das 18 horas (hora local).
O CPJ, citando o jornalista, declara que ele correu depois de os homens começarem a disparar contra ele e uma bala lhe riscou o peito.
Os rebeldes islâmicos de Al-Shabaab reivindicaram este ato, segundo Somalimemo, um site na internet que apoia o grupo afiliado à Al-Qaeda.
O Al-Shabaab igualmente reivindicou o assassinato em 2010 do jornalista Sheik Nur Mohamed Abkey.
O pessoal da Shabelle Media Network, o primeiro grupo de mídia somalí, já foi atacado no passado, segundo as pesquisas do CPJ.
"Este ataque contra Mohyadin Hassan Mohamed é o último exemplo da degradação do clima de liberdade da imprensa na Somália", afirmou Tom Rodhes, consultor do CPJ para a África Oriental.
O Al-Shabaab condiziu uma campanha de terror e de censura contra a imprensa independante somalí, ao proceder a ameaças e a raptos de jornalistas e ao encerramento forçado de meios de informação.
Três jornalistas foram mortos na Somália este ano, incluindo o antigo diretor da rádio Shabelle, Hassan Osman, assassinado em janeiro perto da sua casa em Mogadíscio.
Seis jornalistas da rádio Shabelle foram mortos nos últimos cinco anos no exercício das suas funcões.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/DIM/TON 28março2012