PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ condena morte de jornalista sul-sudanês
Nairobi, Quénia (PANA) - O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou o assassinato de Peter Julius Moi, repórter do semanário económico "The Corporate" e do bimensal independente "New Nation", morto quarta-feira em Juba, a capital do Sudão do Sul.
Agressores não identificados, que estavam a bordo duma víatura, dispararam contra Moi, que foi atingido nas costas, enquanto o jornalista rumava para o trabalho no bairro de Jebel Kujur por volta das 20 horas locais.
"Condenamos este assassinato absurdo de Peter Julius Moi no que se tornou um ano mortífero para os jornalistas no Sudão do Sul", declara um comunicado do CPJ transmitido à PANA esta sexta-feira citando o representante do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
"Cada vez mais vozes independente são reduzidas ao silêncio no Sudão do Sul num período crítico da história deste país, onde o público necessita desesperadamente de informações imparciais", nota Rhodes.
Otieno Ogeda, diretor do "The Corporate", e Kenneth Ouka, consultor editorial do "New Nation", declararam ao CPJ serem incapazes de identificar artigos escritos por Moi nestas publicações que poderiam explicar este ataque.
Nenhum dos objetos pessoais de Moi, como o seu telefone e dinheiro, foi levado, indicou Ogeda.
Os jornalistas prevêem uma greve da imprensa de três dias para protestar contra o assassinato de Moi.
No Sudão do Sul, cinco jornalistas foram mortos em relação direta com o exercício da sua profissão desde o início do ano, o que faz deste país um dos mais mortíferos para a imprensa em 2015, segundo um inquérito do CPJ.
Pessoas armadas não identificadas mataram os cinco jornalistas em janeiro durante uma emboscada contra uma escolta oficial que se deslocava para o Estado de Bahr el Ghazal (oeste do país), segundo o ex-vice-ministro para a Informação, Derrick Alfred.
No início da semana, o Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, ameaçou matar os jornalistas que escreviam "contra o país" enquanto se deslocava para Addis Abeba, na Etiópia, com vista a participar em negociações de paz.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e cerca de dois milhões deslocados desde o início, em dezembro de 2013, da guerra civil no Sudão do Sul, que opõe as forças fiéis ao Presidente Kiir às que apoiam o ex-Vice-Presidente, Riek Machar.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21agosto2015
Agressores não identificados, que estavam a bordo duma víatura, dispararam contra Moi, que foi atingido nas costas, enquanto o jornalista rumava para o trabalho no bairro de Jebel Kujur por volta das 20 horas locais.
"Condenamos este assassinato absurdo de Peter Julius Moi no que se tornou um ano mortífero para os jornalistas no Sudão do Sul", declara um comunicado do CPJ transmitido à PANA esta sexta-feira citando o representante do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
"Cada vez mais vozes independente são reduzidas ao silêncio no Sudão do Sul num período crítico da história deste país, onde o público necessita desesperadamente de informações imparciais", nota Rhodes.
Otieno Ogeda, diretor do "The Corporate", e Kenneth Ouka, consultor editorial do "New Nation", declararam ao CPJ serem incapazes de identificar artigos escritos por Moi nestas publicações que poderiam explicar este ataque.
Nenhum dos objetos pessoais de Moi, como o seu telefone e dinheiro, foi levado, indicou Ogeda.
Os jornalistas prevêem uma greve da imprensa de três dias para protestar contra o assassinato de Moi.
No Sudão do Sul, cinco jornalistas foram mortos em relação direta com o exercício da sua profissão desde o início do ano, o que faz deste país um dos mais mortíferos para a imprensa em 2015, segundo um inquérito do CPJ.
Pessoas armadas não identificadas mataram os cinco jornalistas em janeiro durante uma emboscada contra uma escolta oficial que se deslocava para o Estado de Bahr el Ghazal (oeste do país), segundo o ex-vice-ministro para a Informação, Derrick Alfred.
No início da semana, o Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, ameaçou matar os jornalistas que escreviam "contra o país" enquanto se deslocava para Addis Abeba, na Etiópia, com vista a participar em negociações de paz.
Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e cerca de dois milhões deslocados desde o início, em dezembro de 2013, da guerra civil no Sudão do Sul, que opõe as forças fiéis ao Presidente Kiir às que apoiam o ex-Vice-Presidente, Riek Machar.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 21agosto2015