PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ condena encerramento de rádio privada na Libéria
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou quinta-feira a decisão de encerramento pelas autoridades liberianas da estação de rádio privada Voice FM, apelando-lhes para autorizar a retomada imediata das emissões desta.
O CPJ indica no seu comunicado transmitido à PANA que a Autoridade de Regulação das Telecomunicações da Libéria ordenou, a 4 de julho último, a cessação das emissões da Voice FM e encerrou as suas instalações em Monróvia, a capital liberiana.
As razões avançadas para justificar este encerramento são que esta estação de rádio funcionou durante dois anos sem ter sido regulamentarmente registada como uma rádio comercial e sem pagar os direitos e os impostos correspondentes.
O promotor da Voice FM, Henry Costa, conhecido pelas suas reportagens acerbas contra o Governo liberiano, desmentiu esta justificação de encerramento das autoridades, apresentando ao CPJ as cópias dos recibos que monstram que os direitos foram pagos.
O investigador associado principal para África do CPJ, Kerry Paterson, afirmou que o Governo liberiano instrumentaliza a Autoridade de Regulação das Telecomunicações para censurar a crítica política.
« Esta situação é inaceitável numa democracia como a Libéria. As autoridades devem autorizar a Voice FM a emitir imediatamente”, defendeu o responsável do CPJ.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 8 julho2016
O CPJ indica no seu comunicado transmitido à PANA que a Autoridade de Regulação das Telecomunicações da Libéria ordenou, a 4 de julho último, a cessação das emissões da Voice FM e encerrou as suas instalações em Monróvia, a capital liberiana.
As razões avançadas para justificar este encerramento são que esta estação de rádio funcionou durante dois anos sem ter sido regulamentarmente registada como uma rádio comercial e sem pagar os direitos e os impostos correspondentes.
O promotor da Voice FM, Henry Costa, conhecido pelas suas reportagens acerbas contra o Governo liberiano, desmentiu esta justificação de encerramento das autoridades, apresentando ao CPJ as cópias dos recibos que monstram que os direitos foram pagos.
O investigador associado principal para África do CPJ, Kerry Paterson, afirmou que o Governo liberiano instrumentaliza a Autoridade de Regulação das Telecomunicações para censurar a crítica política.
« Esta situação é inaceitável numa democracia como a Libéria. As autoridades devem autorizar a Voice FM a emitir imediatamente”, defendeu o responsável do CPJ.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/IZ 8 julho2016