PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ condena detenção de jornalista queniano
Dakar, Senegal (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou esta quarta-feira a detenção dum jornalista queniano, John Ngirachu, de forma preventiva por se ter recusado a revelar as suas fontes dum relatório às autoridades..
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar, o CPJ declarou que as autoridades quenianas detiveram terça-feira à noite Ngirachu e exigem que ele revele as suas fontes sobre um relatório relativo às presumíveis irregularidades num concurso público no Ministério do Interior.
O relatório do jornalista foi declarado estar baseado num procedimento na Assembleia Nacional do Quénia.
« A proteção das fontes representa um princípio fundamental do jornalismo e uma condição essencial para a liberdade da imprensa numa democracia », observou o representante do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
« Estamos consternados que as autoridades quenianas procedam à detenção dum jornalista por ter cumprido o seu trabalho e muito menos ameaçam retê-lo até que ele revele as suas fontes », afirmou.
Segundo o comunicado, Ngirachu está detido na sede do Departamento de Investigação Criminal em Nairobi e não foi inculpado.
O jornalista foi detido enquanto a coordenadora do CPJ para o Programa África, Sue Valentine, visitava o Quénia para consultar os editores sobre o estado da liberdade da imprensa e encontrar-se com representantes do Ministério da Informação.
« Em julho último, o CPJ publicou um relatório especial sobre a liberdade da imprensa em dificuldade no Quénia e o Governo numa primeira fase rejeitou as conclusões do relatório, mas organizou depois uma conferência de imprensa conjunta com o CPJ e o secretário do Gabinete da Informação, Comunicação e Tecnologia, Fred Matiang, declarou : « nada nos tentará de interferir na liberdade da imprensa », indica o comunicado.
-0- PANA MLJ/MA/MTA/IS/FK/TON 11nov2015
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar, o CPJ declarou que as autoridades quenianas detiveram terça-feira à noite Ngirachu e exigem que ele revele as suas fontes sobre um relatório relativo às presumíveis irregularidades num concurso público no Ministério do Interior.
O relatório do jornalista foi declarado estar baseado num procedimento na Assembleia Nacional do Quénia.
« A proteção das fontes representa um princípio fundamental do jornalismo e uma condição essencial para a liberdade da imprensa numa democracia », observou o representante do CPJ para a África Oriental, Tom Rhodes.
« Estamos consternados que as autoridades quenianas procedam à detenção dum jornalista por ter cumprido o seu trabalho e muito menos ameaçam retê-lo até que ele revele as suas fontes », afirmou.
Segundo o comunicado, Ngirachu está detido na sede do Departamento de Investigação Criminal em Nairobi e não foi inculpado.
O jornalista foi detido enquanto a coordenadora do CPJ para o Programa África, Sue Valentine, visitava o Quénia para consultar os editores sobre o estado da liberdade da imprensa e encontrar-se com representantes do Ministério da Informação.
« Em julho último, o CPJ publicou um relatório especial sobre a liberdade da imprensa em dificuldade no Quénia e o Governo numa primeira fase rejeitou as conclusões do relatório, mas organizou depois uma conferência de imprensa conjunta com o CPJ e o secretário do Gabinete da Informação, Comunicação e Tecnologia, Fred Matiang, declarou : « nada nos tentará de interferir na liberdade da imprensa », indica o comunicado.
-0- PANA MLJ/MA/MTA/IS/FK/TON 11nov2015