PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ condena Presidente sul-sudanês por ameaçar matar jornalistas
Dakar, Senegal (PANA) – O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou as declarações feitas pelo Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, em que ele ameaçou matar os jornalistas por reportagens “contra o país”.
Num comunicado transmitido esta semana à PANA, o CPJ declarou que o Presidente Kiir lançou a ameaça domingo último no aeroporto da capital, Juba, antes de partir para Addis Abeba, na Etiópia, para participar em negociações de paz com o antigo Vice-Presidente, Riek Machar.
O Presidente Kiir e Machar estavam sob pressão para assinar um acordo de paz negociado pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), um bloco de oito países da África Oriental, ou ser objeto de sanções internacionais.
Dezenas de milhares de pessoas teriam morrido e quase dois milhões abandonaram as suas casas desde que a guerra civil eclodiu, em dezembro de 2013, entre as forças leais a Kii e as que apoiam Machar.
Segundo o comunicado, na sequência de queixas sobre o dossiê da liberdade de imprensa do seu Governo, Kiir declarou aos jornalistas no aeroporto que « se alguém entre os jornalistas não sabe que este país matou pessoas, vamos demonstrá-lo, um dia. A liberdade de imprensa não significa que vocês trabalhem contra o país ».
« O líder de qualquer país que ameaça matar jornalista é extremamente perigoso e isso é totalmente inaceitável », observou o representante do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
-0- PANA MLJ/AR/MTA/TBM/FK/IZ 21ago2015
Num comunicado transmitido esta semana à PANA, o CPJ declarou que o Presidente Kiir lançou a ameaça domingo último no aeroporto da capital, Juba, antes de partir para Addis Abeba, na Etiópia, para participar em negociações de paz com o antigo Vice-Presidente, Riek Machar.
O Presidente Kiir e Machar estavam sob pressão para assinar um acordo de paz negociado pela Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), um bloco de oito países da África Oriental, ou ser objeto de sanções internacionais.
Dezenas de milhares de pessoas teriam morrido e quase dois milhões abandonaram as suas casas desde que a guerra civil eclodiu, em dezembro de 2013, entre as forças leais a Kii e as que apoiam Machar.
Segundo o comunicado, na sequência de queixas sobre o dossiê da liberdade de imprensa do seu Governo, Kiir declarou aos jornalistas no aeroporto que « se alguém entre os jornalistas não sabe que este país matou pessoas, vamos demonstrá-lo, um dia. A liberdade de imprensa não significa que vocês trabalhem contra o país ».
« O líder de qualquer país que ameaça matar jornalista é extremamente perigoso e isso é totalmente inaceitável », observou o representante do CPJ na África Oriental, Tom Rhodes.
-0- PANA MLJ/AR/MTA/TBM/FK/IZ 21ago2015