PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CNT líbio mantém Governo de Al-Kib
Tripoli, Líbia (PANA) - O Conselho Nacional de Transição (CNT, no poder na Líbia) decidiu manter nos seus postos o Governo de transição dirigido por Abdul Rahim Al-Kib, indica um comunicado divulgado segunda-feira pelo presidente do Conselho, Mustapha Abduljalil.
Esta decisão põe termo à polémica viva que se instalou há quase três semanas nos meios políticos líbios e alimenta rumores no seio das organizações da sociedade civil e da opinião pública em torno duma eventual demissão do primeiro-ministro sob a pressão de alguns membros do CNT.
No seu comunicado, o presidente do CNT explica que esta decisão foi tomada para salvaguardar o interesse nacional supremo, criar uma estabilidade, edificar o Estado e garantir o bom êxito do processo eleitoral e a eleição da Assembleia constituinte.
Anuncia igualmente um plano de seis pontos que o Governo de Al-Kib deverá executar.
Este plano consiste em abolir o sistema centralizaso, facilitar os serviços aos cidadãos, instaurar a segurança e a autoridade do Estado sobre todo o território líbio, recolher as armas em circulação em todas as regiões e abrir um inquérito no caso dos subsídios concedidos aos "Thowars", os revolucionários líbios, e os feridos, para uma melhor gestão dos fundos públicos.
O membros do CNT reclamaram publicamente na última semana pela exoneração do Governo de Al-Kib.
Fathi Baja, um dos responsáveis do CNT, disse no termo de uma reunião, julgada por diversas fontes como muito tumultosa, que a maioria dos membros do Conselho adotaram uma moção de censura contra o primeiro-ministro Abdul Rahim Al-Kib.
Logo a seguir, Abduljalil demarcou-se destas declarações e reiterou o seu apoio ao Governo.
Este braço de ferro entre membros do CNT e o Governo mergulhou, de acordo com os analistas em Tripoli, na incerteza a Líbia que, desde a queda do regime do coronel Kadafi em outubro de 2011, enfrenta dificuldades para fazer respeitar a autoridade do Estado diante das exigências dos "Thowars".
Abduljalil apelou igualmente ao Governo para rever o dossiê das missões diplomáticas e a proteção dos investimentos estrangeiros através da exigência da honestidade, da transparência e do patriotismo durante a nomeação dos quadros que serão encarregues da gestão destes investimentos.
Defendeu, por outro lado, a ativação da justiça para julgar as figuras do antigo regime que cometeram crimes contra o povo líbio.
O presidente do CNT reafirmou o compromisso do Conselho de cumprir todas as suas promessas feitas ao povo líbio, e apleou às organizações da sociedade civil, as ONG, aos sábios e aos dignitários do país para assumirem a sua responsabilidade ao lado do Governo e do CNT para a edificação do Estado a que aspiram os Líbios.
Tecnocrata formado nos Estados Unidos, AL-Kib foi designado primeiro-ministro em novembro de 2011.
A decisão do CNT líbio de manter o Governo deverá sem dúvida dissipar a dúvida que paira sobre a capacidade do país de organizar as suas primeiras eleições democráticas, a 19 de junho próximo.
Estas eleições devem permitir eleger os 200 membros da Assembleia que se encarregará de formar o Governo e redigir uma nova Constituição.
-0- PANA AD/JSG/CJB/IZ 01maio2012
Esta decisão põe termo à polémica viva que se instalou há quase três semanas nos meios políticos líbios e alimenta rumores no seio das organizações da sociedade civil e da opinião pública em torno duma eventual demissão do primeiro-ministro sob a pressão de alguns membros do CNT.
No seu comunicado, o presidente do CNT explica que esta decisão foi tomada para salvaguardar o interesse nacional supremo, criar uma estabilidade, edificar o Estado e garantir o bom êxito do processo eleitoral e a eleição da Assembleia constituinte.
Anuncia igualmente um plano de seis pontos que o Governo de Al-Kib deverá executar.
Este plano consiste em abolir o sistema centralizaso, facilitar os serviços aos cidadãos, instaurar a segurança e a autoridade do Estado sobre todo o território líbio, recolher as armas em circulação em todas as regiões e abrir um inquérito no caso dos subsídios concedidos aos "Thowars", os revolucionários líbios, e os feridos, para uma melhor gestão dos fundos públicos.
O membros do CNT reclamaram publicamente na última semana pela exoneração do Governo de Al-Kib.
Fathi Baja, um dos responsáveis do CNT, disse no termo de uma reunião, julgada por diversas fontes como muito tumultosa, que a maioria dos membros do Conselho adotaram uma moção de censura contra o primeiro-ministro Abdul Rahim Al-Kib.
Logo a seguir, Abduljalil demarcou-se destas declarações e reiterou o seu apoio ao Governo.
Este braço de ferro entre membros do CNT e o Governo mergulhou, de acordo com os analistas em Tripoli, na incerteza a Líbia que, desde a queda do regime do coronel Kadafi em outubro de 2011, enfrenta dificuldades para fazer respeitar a autoridade do Estado diante das exigências dos "Thowars".
Abduljalil apelou igualmente ao Governo para rever o dossiê das missões diplomáticas e a proteção dos investimentos estrangeiros através da exigência da honestidade, da transparência e do patriotismo durante a nomeação dos quadros que serão encarregues da gestão destes investimentos.
Defendeu, por outro lado, a ativação da justiça para julgar as figuras do antigo regime que cometeram crimes contra o povo líbio.
O presidente do CNT reafirmou o compromisso do Conselho de cumprir todas as suas promessas feitas ao povo líbio, e apleou às organizações da sociedade civil, as ONG, aos sábios e aos dignitários do país para assumirem a sua responsabilidade ao lado do Governo e do CNT para a edificação do Estado a que aspiram os Líbios.
Tecnocrata formado nos Estados Unidos, AL-Kib foi designado primeiro-ministro em novembro de 2011.
A decisão do CNT líbio de manter o Governo deverá sem dúvida dissipar a dúvida que paira sobre a capacidade do país de organizar as suas primeiras eleições democráticas, a 19 de junho próximo.
Estas eleições devem permitir eleger os 200 membros da Assembleia que se encarregará de formar o Governo e redigir uma nova Constituição.
-0- PANA AD/JSG/CJB/IZ 01maio2012