PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CNDP transforma-se em partido político
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- O movimento rebelde Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) mudou de estatuto para se tornar num partido político sob a direcção dum novo presidente, Désiré Kamandji, após a integração voluntária da sua ala armada no seio das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), soube sexta-feira a PANA em Kinshasa de fonte segura.
Esta mudança de estatutos surge na sequência da detenção no Ruanda do ex-líder do CNDP, general Laurent Nkunda, após uma ofensiva conjunta lançada pelos Exércitos congolês e ruandês.
Os membros da nova direcção política do CNDP recomendam, numa declaração entregue à PANA, a retomada dos trabalhos de Nairobi que vão permitir, segundo eles, resolver as questões pendentes, nomeadamente no plano da coabitação intercomunitária e da reconciliação nacional, bem como a criação, no seio do Governo central congolês, dum Ministério encarregue das Questões Comunitárias e Reconciliação Nacional.
Eles pedem ainda uma amnistia dos crimes de guerra até 16 de Janeiro de 2009, data de declaração de cessação das hostilidades pelo movimento e apelam para a convocação duma "conferência cultural nacional" onde as diferentes etnias congolesas "aprenderão a melhor conhecer-se".
Esta mudança de estatutos surge na sequência da detenção no Ruanda do ex-líder do CNDP, general Laurent Nkunda, após uma ofensiva conjunta lançada pelos Exércitos congolês e ruandês.
Os membros da nova direcção política do CNDP recomendam, numa declaração entregue à PANA, a retomada dos trabalhos de Nairobi que vão permitir, segundo eles, resolver as questões pendentes, nomeadamente no plano da coabitação intercomunitária e da reconciliação nacional, bem como a criação, no seio do Governo central congolês, dum Ministério encarregue das Questões Comunitárias e Reconciliação Nacional.
Eles pedem ainda uma amnistia dos crimes de guerra até 16 de Janeiro de 2009, data de declaração de cessação das hostilidades pelo movimento e apelam para a convocação duma "conferência cultural nacional" onde as diferentes etnias congolesas "aprenderão a melhor conhecer-se".
