PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CICV propõe avaliação de impacto humanitário do flagelo da migração
Abidjan, Cote d'Ivoire (PANA) - O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) considerou sexta-feira vital analisar o impacto das medidas e políticas propostas para aumentar o financiamento das operações de socorros com vista a reduzir as mortes dos migrantes no mar Mediterrâneo.
Num comunicado transmitido à PANA, o presidente do CICV, Peter Maurer, sublinhou que o aumento do financiamento das operações navais de socorros é um passo positivo e que deveria servir para intensificar as investigações e a capacidade de resgate.
No entanto, ele observou que "devemos garantir que isto seja mais duradouro e se estenda do Mediterrâneo central até às costas líbias para prevenir as mortes desnecessárias daqueles que fogem os conflitos e a pobreza.
Maurer afirmou que outras propostas examinadas quinta-feira, em Bruxelas, na cimeira de Emergência dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), precisam de ser cuidadosamente ponderadas pelo seu impacto humanitário sobre os migrantes vulneráveis.
Por outro lado, ele congratulou-se com o reconhecimento pelos líderes europeus da gravidade da crise, apelando para mais esforços das partes interessadas para atacar as causas profundas dos fluxos de migração.
De acordo com as Nações Unidas e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mil e 776 migrantes morreram ou desapareceram desde o início deste ano contra 56 pessoas no mesmo período em 2014.
O mais recente dos casos de mortes foi o naufrágio de uma traineira, a 19 de abril corrente, no Mar Mediterrâneo, cujo balanço dá conta de 800 vítimas.
-0- PANA BAL/TBM/DIM/IZ 25abril2015
Num comunicado transmitido à PANA, o presidente do CICV, Peter Maurer, sublinhou que o aumento do financiamento das operações navais de socorros é um passo positivo e que deveria servir para intensificar as investigações e a capacidade de resgate.
No entanto, ele observou que "devemos garantir que isto seja mais duradouro e se estenda do Mediterrâneo central até às costas líbias para prevenir as mortes desnecessárias daqueles que fogem os conflitos e a pobreza.
Maurer afirmou que outras propostas examinadas quinta-feira, em Bruxelas, na cimeira de Emergência dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), precisam de ser cuidadosamente ponderadas pelo seu impacto humanitário sobre os migrantes vulneráveis.
Por outro lado, ele congratulou-se com o reconhecimento pelos líderes europeus da gravidade da crise, apelando para mais esforços das partes interessadas para atacar as causas profundas dos fluxos de migração.
De acordo com as Nações Unidas e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), mil e 776 migrantes morreram ou desapareceram desde o início deste ano contra 56 pessoas no mesmo período em 2014.
O mais recente dos casos de mortes foi o naufrágio de uma traineira, a 19 de abril corrente, no Mar Mediterrâneo, cujo balanço dá conta de 800 vítimas.
-0- PANA BAL/TBM/DIM/IZ 25abril2015