PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CICV lança apelo urgente para libertação de agentes sanitárias raptadas na Nigéria
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) lançou, domingo, ao Governo nigeriano e a qualquer grupo e pessoa de influência um apelo público urgente para agir a favor da libertação de uma parteira e de uma enfermeira raptadas no nordeste da Nigéria e cuja ameaça de execução é iminente.
Num comunicado, o CICV exprimiu a sua preocupação por uma execução iminente das duas agentes de saúde com a ameaça pendente que expiraria dentro de menos de 24 horas.
A CICV pediu a clemência dos raptores pertencentes à Secção Oeste-Africana do Estado Islâmico (ISWAP, sigla em inglês) para não executar um outro agente de saúde inocente como o caso mais recente de Saifura Hassaini Ahmed Khora, abatida em setembro último.
A organização humanitária solicitou o envolvimento de todos, pedindo que ajam para evitar uma situação lamentável de um outro caso similar de execução.
Segundo o responsável das Operações do CICV, na região da bacia do Lago Tchad, Mamadou Sow, a parteira Hauwa Mohammed Liman e a enfermeira Alice Loksha escolheram trabalhar e ajudar as comunidades vulneráveis em Rann, uma zona altamente afetada pela violência.
"Encorajamos-vos a libertar e soltar estas mulheres. Também todos os que foram raptados, eles não são protagonistas de nenhum conflito”, suplicou a diretora das Operações do CICV para África, Patricia Danzi.
A parteira Hauwa Mohammed Liman trabalhava num hospital apoiado pelo CICV, enquanto a enfermeira Alice Loksha foi empregada num centro sanitário assistido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Elas foram raptadas a 1 de março último.
Elas estão sob captiveiro com uma aluna de 15 anos de idade (Leah Sharibu), raptada em fevereiro último na sua escola em Dapchi.
Em maio último, o CICV deplorou, num comunicado, que após a adoção da resolução 2286, a 3 de maio de 2016, "não passou uma semana desde então sem que uma estrutura médica ou médicos fossem visados".
"A resolução 2286 do Conselho de Segurança, adotada a 3 de maio de 2016, recebe um amplo o apoio, sinal de que a comunidade internacional reconhece o direito de todas as pessoas, em particular nas zonas de conflito, de poder aceder com toda a segurança aos tratamentos sanitários de que precisam. Porém, nos últimos dois anos, o CICV registou, no quadro dum inquérito relativo a apenas 16 países, mais de mil e 200 atos de violência cometidos contra estruturas médicas ou pessoal sanitário", revelou a organização humanitária.
-0- PANA BAL/TBM/FK/IZ 15out2018
Num comunicado, o CICV exprimiu a sua preocupação por uma execução iminente das duas agentes de saúde com a ameaça pendente que expiraria dentro de menos de 24 horas.
A CICV pediu a clemência dos raptores pertencentes à Secção Oeste-Africana do Estado Islâmico (ISWAP, sigla em inglês) para não executar um outro agente de saúde inocente como o caso mais recente de Saifura Hassaini Ahmed Khora, abatida em setembro último.
A organização humanitária solicitou o envolvimento de todos, pedindo que ajam para evitar uma situação lamentável de um outro caso similar de execução.
Segundo o responsável das Operações do CICV, na região da bacia do Lago Tchad, Mamadou Sow, a parteira Hauwa Mohammed Liman e a enfermeira Alice Loksha escolheram trabalhar e ajudar as comunidades vulneráveis em Rann, uma zona altamente afetada pela violência.
"Encorajamos-vos a libertar e soltar estas mulheres. Também todos os que foram raptados, eles não são protagonistas de nenhum conflito”, suplicou a diretora das Operações do CICV para África, Patricia Danzi.
A parteira Hauwa Mohammed Liman trabalhava num hospital apoiado pelo CICV, enquanto a enfermeira Alice Loksha foi empregada num centro sanitário assistido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Elas foram raptadas a 1 de março último.
Elas estão sob captiveiro com uma aluna de 15 anos de idade (Leah Sharibu), raptada em fevereiro último na sua escola em Dapchi.
Em maio último, o CICV deplorou, num comunicado, que após a adoção da resolução 2286, a 3 de maio de 2016, "não passou uma semana desde então sem que uma estrutura médica ou médicos fossem visados".
"A resolução 2286 do Conselho de Segurança, adotada a 3 de maio de 2016, recebe um amplo o apoio, sinal de que a comunidade internacional reconhece o direito de todas as pessoas, em particular nas zonas de conflito, de poder aceder com toda a segurança aos tratamentos sanitários de que precisam. Porém, nos últimos dois anos, o CICV registou, no quadro dum inquérito relativo a apenas 16 países, mais de mil e 200 atos de violência cometidos contra estruturas médicas ou pessoal sanitário", revelou a organização humanitária.
-0- PANA BAL/TBM/FK/IZ 15out2018