PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CICV depora suspensão de suas atividades no Sudão
Cartum, Sudão (PANA) - O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) deplorou que o Governo sudanês não o autorizasse a retomar as suas atividades no Sudão, indica um comunicado transmitido à PANA na sede da organização em Genebra (Suíça).
O CICV declarou que a suspensão das suas atividades durante mais de três meses tem graves consequências para as populações sudanesas residentes nas zonas afetadas pelo conflito armado que se intensificou nos últimos meses e que provocou deslocamentos de populações em Darfur (oeste), no Nilo-Azul e no Kordofan-Sul (sul).
Em 2013, cerca de um milhão e 500 mil pessoas beneficiaram da ajuda do CICV, lê-se na nota.
“Estamos cada vez mais preocupados com a situação humanitária em várias zonas do país e exortamos as autoridades sudanesas a levantar esta suspensão de forma provisória durante as negociações a fim de que as necessidades humanitárias das pessoas que beneficiam destes programas do CICV sejam satisfeitas", sublinhou o chefe das Operações do CICV para a África Oriental, Eric Marclay, citado no comunicado.
As atividades desta organização humanitária independente e neutra foram suspensas a 1 de fevereiro último por ordem da Comissão Nacional do Sudão para a Ajuda Humanitária.
A estrutura enumerou problemas técnicos enquanto o Governo sudanês lhe pediu para examinar o acordo jurídico que remonta a 1984 e definir o estatuto jurídico e diplomático da organização no país.
“Continuamos dispostos a encontrar-nos com as autoridades para finalizarmos as negociações e retomarmos as nossas atividades", declarou Marclay.
Por conseguinte, o responsável afirmou que o CICV não tem outras escolhas que reduzirmos os efetivos de forma significativa da sua delegação no Sudão após a suspensão das suas atividades.
“Deploramos profundamente a decisão de despedirmos 195 dos 650 agentes sudaneses que possui a nossa missão, mas não temos escolha", lamentou.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/DD 20maio2014
O CICV declarou que a suspensão das suas atividades durante mais de três meses tem graves consequências para as populações sudanesas residentes nas zonas afetadas pelo conflito armado que se intensificou nos últimos meses e que provocou deslocamentos de populações em Darfur (oeste), no Nilo-Azul e no Kordofan-Sul (sul).
Em 2013, cerca de um milhão e 500 mil pessoas beneficiaram da ajuda do CICV, lê-se na nota.
“Estamos cada vez mais preocupados com a situação humanitária em várias zonas do país e exortamos as autoridades sudanesas a levantar esta suspensão de forma provisória durante as negociações a fim de que as necessidades humanitárias das pessoas que beneficiam destes programas do CICV sejam satisfeitas", sublinhou o chefe das Operações do CICV para a África Oriental, Eric Marclay, citado no comunicado.
As atividades desta organização humanitária independente e neutra foram suspensas a 1 de fevereiro último por ordem da Comissão Nacional do Sudão para a Ajuda Humanitária.
A estrutura enumerou problemas técnicos enquanto o Governo sudanês lhe pediu para examinar o acordo jurídico que remonta a 1984 e definir o estatuto jurídico e diplomático da organização no país.
“Continuamos dispostos a encontrar-nos com as autoridades para finalizarmos as negociações e retomarmos as nossas atividades", declarou Marclay.
Por conseguinte, o responsável afirmou que o CICV não tem outras escolhas que reduzirmos os efetivos de forma significativa da sua delegação no Sudão após a suspensão das suas atividades.
“Deploramos profundamente a decisão de despedirmos 195 dos 650 agentes sudaneses que possui a nossa missão, mas não temos escolha", lamentou.
-0- PANA MO/VAO/ASA/TBM/SOC/FK/DD 20maio2014