PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CICV defende medidas humanitárias após morte de 700 migrantes no Mar Mediterrâneo
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) defende a tomada de medidas humanitárias na sequência da morte por afogamento domingo último no Mar Mediterrãneo de 700 migrantes clandestinos.
Esta posição do CICV foi expressa segunda-feira no Luxemburgo pelo seu presidente, Peter Maurer, diante dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros da União Europeia (UE), reunidos para discutir sobre esta tragédia.
Na sua declaração transmitida à PANA, Maurer afirmou que estas mortes em circunstâncias trágicas são a consequência da falha na proteção e segurança dos cidadãos.
Sublinhou que, enquanto grito de socorro para os países europeus, o Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros reunido segunda-feira no Luxemburgo, devem tomar medidas humanitárias adequadas.
Para ele, todas as partes envolvidas, nomeadamente Estados, organizações humanitárias, a sociedade civil e Organizações Não Governamentais (ONG), devem agir para prevenir a repetição destas tragédias encontrando soluções políticas para conflitos que obrigam várias dezenas de milhões de pessoas a fugirem dos seus países.
Elas devem trabalhar no sentido de que as responsabilidades sejam partilhadas evitando deste modo a imputação das mesmas sóà Itália ou aos países da linha de frente, frisou.
Concluiu que as ações do CICV nos países em conflito para ajudar civis, migrantes e refugiados são muito limitadas para resolver o que se tornou "numa maior preocupação humanitária da nossa época".
Em consequência, os Estados-membros da UE devem dar prioridade à resolução dos problemas humanitários, sublinhando que a sua instituição está disponível para contribuir na medida das suas capacidades, para esta questão, defendeu Maurer.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/DD 21abril2015
Esta posição do CICV foi expressa segunda-feira no Luxemburgo pelo seu presidente, Peter Maurer, diante dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros da União Europeia (UE), reunidos para discutir sobre esta tragédia.
Na sua declaração transmitida à PANA, Maurer afirmou que estas mortes em circunstâncias trágicas são a consequência da falha na proteção e segurança dos cidadãos.
Sublinhou que, enquanto grito de socorro para os países europeus, o Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros reunido segunda-feira no Luxemburgo, devem tomar medidas humanitárias adequadas.
Para ele, todas as partes envolvidas, nomeadamente Estados, organizações humanitárias, a sociedade civil e Organizações Não Governamentais (ONG), devem agir para prevenir a repetição destas tragédias encontrando soluções políticas para conflitos que obrigam várias dezenas de milhões de pessoas a fugirem dos seus países.
Elas devem trabalhar no sentido de que as responsabilidades sejam partilhadas evitando deste modo a imputação das mesmas sóà Itália ou aos países da linha de frente, frisou.
Concluiu que as ações do CICV nos países em conflito para ajudar civis, migrantes e refugiados são muito limitadas para resolver o que se tornou "numa maior preocupação humanitária da nossa época".
Em consequência, os Estados-membros da UE devem dar prioridade à resolução dos problemas humanitários, sublinhando que a sua instituição está disponível para contribuir na medida das suas capacidades, para esta questão, defendeu Maurer.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/FK/DD 21abril2015