CICV assiste 608 amputados vítimas de ataques terroristas na Nigéria
Abuja, Nigéria (PANA) – Seiscentas e oito pessoas, amputadas na sequência de uma explosão de bomba e deflagrações provocadas pela campanha terrorista da seita Boko Haram, e do Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP), no nordeste da Nigéria, desde 2016, beneficiaram de um programa de readaptação física a cargo do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Criado em 1863, o CICV intervém no Mundo inteiro para dar proteção e assistência humanitária às populações afetadas pelos conflitos e pela violência armada.
A organização humanitária está presente na Nigéria há mais de 30 anos, intervindo em 20 Estados para atenuar os sofrimentos das populações vítimas dos conflitos e da violência armada.
Idah Kadyanatimba, ortoprotesista do CICV, visitou recentemente o Centro Nacional Ortopédico de Dala (NOHD) de Kano, no noroeste da Nigéria, onde vários amputados oriundos do nordeste do país beneficiaram de readaptação física.
As estes amputados foram atribuídas próteses para os ajudar a recuperar a vida normal.
Kadyamatimba disse que, no quadro do seu Programa de Readaptação Física, o CICV trabalha em parceria com o NOHD, em Kano, para ajudar as pessoas portadoras de deficiências físicas, vítimas de acidentes de viação e dos conflitos amados.
De 2016 até ao presente, "assistimos 608 indivíduos que procuraram este centro e, desde janeiro de 2019, ajudamos 227 pessoas com deficiências físicas diversas das quais 48 mulheres e 35 crianças.
Segundo ela, o centro recebe, cada semana, um máximo de cinco pessoas amputadas provenientes do nordeste do país para uma readaptação física.
-0- PANA MON/AR/NFB/BEH/FK/IZ 21nov2019